Olá!
De facto, este novo concurso de bolsas promete novas aventuras e temo que algumas possam não ser muito agradáveis.
Haverá dois períodos de avaliação, cujo objectivo talvez fosse permitir a quem não cumprir determinados requisitos (por exemplo, o pedido de provas para obtenção de um grau académico), não ter de esperar um ano até novo concurso. No entanto, também acho que levantará um problema de desiquilíbrios entre os dois períodos, como já aqui foi dito.
Para além disso, há que ter em atenção as alterações no regulamento e guião de avaliação, para preparar uma boa candidatura.
Por exemplo, relativamente às BPD, a penalização por "não mobilidade" diminuiu: em 2006 era no máximo 1,5 no plano de trabalhos e agora é no máximo 0,75.
Nas BD, note-se o desaparecimento dos grupos A e B, ou seja, todas as candidaturas passam a ser avaliadas e pontuadas, ao contrário do que acontecia em 2006 em que uma candidatura de uma pessoa com média de licenciatura de 17 ou superior podia ser considerada aprovada sem pontuação. Na prática não será muito diferente, pois nos dois casos é necessária justificação

, mas pelo menos vê-se lá uma pontuação, para dar um ar mais objectivo ao processo

Mas o que me mereceu mais atenção, e que acho que devia ser discutido por todos, é a influência do modelo de Bolonha neste processo. Estava muito curioso para saber os critérios que a FCT iria tomar, mas parece acontecer o que temi: para além de umas referências do tipo
[...]com as adaptações consideradas razoáveis para o
novo DL nº74/2006 de 24 de Março, que concretiza o Processo de Bolonha,[...]
, não vejo diferença nenhuma entre candidatos com formações pré- e pós-Bolonha.
Iniciei um novo tópico específico para isso:
http://forum.bolseiros.org/viewtopic.php?p=7611#7611
1 abraço,
Tiago