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Governo extingue FCT e mais dez organismos na área da educação

Será, nas palavras do ministro da Educação, um "virar de página na organização" do ministério, que tem uma estrutura "anacrónica, inadequada, que não está ajustada aos desafios da sociedade": as actuais 18 entidades e organismos centrais do Ministério da Educação, Ciência e Educação vão passar a ser sete. A Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), por exemplo, vai ser extinta, passando a ser a Agência para a Investigação e Inovação, acumulando também as competências da Agência Nacional de Inovação.
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Mudanças no superior e ciência

As mudanças estendem-se, ainda, ao ensino superior e à ciência: as DGES e a Agência Erasmus + serão convertidas no Instituto para o Ensino Superior, ficando incumbidas da acção social e da internacionalização do superior.
Na ciência, Fernando Alexandre anunciou ainda a criação da Agência para a Investigação e Inovação, para ligar a "a ciência e a inovação e permitir uma maior fluidez entre o que acontece num laboratório e as universidades e os politécnicos". No âmbito desta mudança, a FCT será extinta, uma vez que é um organismo "desfasado dos desafios que o país enfrenta", enfatizou o governante.
Contudo, garantiu que o financiamento para a ciência será preservado. "Vamos dar estabilidade nesse financiamento, vamos dar um financiamento a quatro anos", disse.
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