BPD 2015
Re: BPD 2015
Eu já enviei 2 emails para ABIC, e não obtive resposta...
Ainda mais grave, pelos vistos os critérios foram distintos de painel para painel. Soube de um painel onde não foram contabilizados participações em projectos, nem idas a congressos, livros patentes etc...e dividiram pelos anos de exp pos-doutoral (neste painel favoreceram os mais novos - como estava explicito no regulamento) mas penalizaram duas vezes os que nem são séniores nem novos doutorados (3-5 anos de exp) - tb n foi correcto). No meu entender se iam penalizar por anos de experiência deviam ter contado tudo o que estava tabelado e aí sim dividir por todos.
Eu sei que nao será fácil a avaliação de tantos candidatos com CVs tao dispares, mas esta falta de rigor, e esta escolha de critérios "ao sabor do vento" de painel para painel...
Mais, no meu painel, 50% das bolsas foram atribuídas a investigadores com mais de 6 anos de exp pos-doutoral, e destes 39% com mais de 8 e 16% com mais de 10 anos de experiência.
Ainda mais grave, pelos vistos os critérios foram distintos de painel para painel. Soube de um painel onde não foram contabilizados participações em projectos, nem idas a congressos, livros patentes etc...e dividiram pelos anos de exp pos-doutoral (neste painel favoreceram os mais novos - como estava explicito no regulamento) mas penalizaram duas vezes os que nem são séniores nem novos doutorados (3-5 anos de exp) - tb n foi correcto). No meu entender se iam penalizar por anos de experiência deviam ter contado tudo o que estava tabelado e aí sim dividir por todos.
Eu sei que nao será fácil a avaliação de tantos candidatos com CVs tao dispares, mas esta falta de rigor, e esta escolha de critérios "ao sabor do vento" de painel para painel...
Mais, no meu painel, 50% das bolsas foram atribuídas a investigadores com mais de 6 anos de exp pos-doutoral, e destes 39% com mais de 8 e 16% com mais de 10 anos de experiência.
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Re: BPD 2015
Estas avaliações foram particularmente más. Para alem da subjectividade inerente às avaliações do plano de trabalhos, junta-se este factor de ponderação que vem prejudicar quem mais currículo tem e passo a explicar. O factor de ponderação é aplicado a todos os subcritérios de avaliação do candidato, o que acaba por beneficiar quem se foca só num desses subcritérios, ou seja, quem tem publicações, participação em congressos, organização de congressos, capítulos de livros, docência e etc é mais penalizado que alguém que só tenha publicações no seu currículo. Isto é uma situação altamente injusta e deverá ser contestada em sede própria.
Por outro lado, mentes iluminadas resolvem alterar as áreas o que levou (e eu incluo-me nesse rol) a avaliações negativas por inadequabilidade de área temática. Não existe qualquer informação sobre quais as especificidades de cada área no Guião de Avaliação para além de uma lista com títulos por vezes altamente latos e abrangentes que na prática não o são.
Para adicionar a esta palhaçada, a "preferência a doutoramento à menos de 6 anos" não passou de um conjunto de palavras no edital e sem qualquer efeito na avaliação das candidaturas já que não foi aplicado qualquer factor de penalização a casos que não preenchessem este requisito.
Avizinha-se mais um ano com manifestações e contestação mas sem qualquer efeito prático... Enfim, o de sempre...
Por outro lado, mentes iluminadas resolvem alterar as áreas o que levou (e eu incluo-me nesse rol) a avaliações negativas por inadequabilidade de área temática. Não existe qualquer informação sobre quais as especificidades de cada área no Guião de Avaliação para além de uma lista com títulos por vezes altamente latos e abrangentes que na prática não o são.
Para adicionar a esta palhaçada, a "preferência a doutoramento à menos de 6 anos" não passou de um conjunto de palavras no edital e sem qualquer efeito na avaliação das candidaturas já que não foi aplicado qualquer factor de penalização a casos que não preenchessem este requisito.
Avizinha-se mais um ano com manifestações e contestação mas sem qualquer efeito prático... Enfim, o de sempre...
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Re: BPD 2015
Não se esqueçam que a contagem dos 6 anos pode ser interrompida por maternidade/paternidade, etc...
Nas regras está escrito que as BPD destinam-se PREFERENCIALMENTE a quem tenha obtido o grau há menos de 6 anos, não está escrito "unicamente". Por isso, não podemos dizer que é ilegal.
Temos de ser realistas. Há imensos candidatos e não há financiamento para todos. Nenhuma avaliação será 100% justa.
E claro, avaliando o mérito dos candidatos, é normal que um candidato com mais anos de experiência pós-doutoramento, tenha um CV mais competitivo do que os recém doutorados. Mas seria justo que um candidato com um CV forte ficasse avaliado abaixo de outro com um CV mais fraco?... Isso também não seria muito justo...
A FCT até se tem esforçado para distribuir as verbas... Já introduziu a regra de que quem beneficiou de um pos-doc antes não se pode candidatar outra vez... A investigador FCT só podem concorrer candidatos com doc há mais de 3 anos... etc.. etc...
S.
Nas regras está escrito que as BPD destinam-se PREFERENCIALMENTE a quem tenha obtido o grau há menos de 6 anos, não está escrito "unicamente". Por isso, não podemos dizer que é ilegal.
Temos de ser realistas. Há imensos candidatos e não há financiamento para todos. Nenhuma avaliação será 100% justa.
E claro, avaliando o mérito dos candidatos, é normal que um candidato com mais anos de experiência pós-doutoramento, tenha um CV mais competitivo do que os recém doutorados. Mas seria justo que um candidato com um CV forte ficasse avaliado abaixo de outro com um CV mais fraco?... Isso também não seria muito justo...
A FCT até se tem esforçado para distribuir as verbas... Já introduziu a regra de que quem beneficiou de um pos-doc antes não se pode candidatar outra vez... A investigador FCT só podem concorrer candidatos com doc há mais de 3 anos... etc.. etc...
S.
Re: BPD 2015
A questão, como já foi aqui escrito, é que a FCT deveria clarificar para quem se destinam as BPDs e o investigador FCT. Não consigo perceber porque um investigador sénior se pode candidatar às BPD mas um recém-doutorado não se pode candidatar ao IF.... O que faz o recém-doutorado? Vai servir cafés? Se é para isso mais vale acabarem com as BDs....Sofiano Escreveu:Não se esqueçam que a contagem dos 6 anos pode ser interrompida por maternidade/paternidade, etc...
Nas regras está escrito que as BPD destinam-se PREFERENCIALMENTE a quem tenha obtido o grau há menos de 6 anos, não está escrito "unicamente". Por isso, não podemos dizer que é ilegal.
Temos de ser realistas. Há imensos candidatos e não há financiamento para todos. Nenhuma avaliação será 100% justa.
E claro, avaliando o mérito dos candidatos, é normal que um candidato com mais anos de experiência pós-doutoramento, tenha um CV mais competitivo do que os recém doutorados. Mas seria justo que um candidato com um CV forte ficasse avaliado abaixo de outro com um CV mais fraco?... Isso também não seria muito justo...
A FCT até se tem esforçado para distribuir as verbas... Já introduziu a regra de que quem beneficiou de um pos-doc antes não se pode candidatar outra vez... A investigador FCT só podem concorrer candidatos com doc há mais de 3 anos... etc.. etc...
S.
Última edição por DC em sexta ago 28, 2015 8:46 am, editado 3 vezes no total.
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Re: BPD 2015
Olá,
Iniciei este tópico sobre o modo de avaliação do mérito dos candidatos a Bolsas Individuais 2015, mas parece-me que alguns comentários são muito pouco cordiais e não dignificam a carreira científica. Séniors nos 40s/50s, recém-doutorados, doutorados há mais ou menos de 6 anos que concorrem a BPD em principio todos perseguem o mesmo objectivo: continuar na investigação, servindo a comunidade científica, dignificando a investigação no país e fazer o que gostam e escolheram como profissão. Não me parece que alguém com 40s/50s concorra a BPD porque pensa na reforma, falamos de bolsas a termo certo e apoiadas por Seguro Social Voluntário, sem direito a subsídio de desemprego. Porque é que estes "séniores" concorrem às BPD? Esperar a reforma? Ninguém no seu perfeito juízo espera a reforma com uma BPD de 3 anos aos 40-50 anos. Concorrem porque não conseguiram outros meios de financiamento na investigação, ou mesmo vieram de universidades com contratos temporários, onde já desenvolviam investigação e/ou docência. Se é ou não justo terem acesso a este concurso, será uma coisa diferente. Mas somos todos colegas de uma profissão que deveremos dignificar e compreender a realidade, e unidos. Impostos mal alocados a profissionais competentes com 40-50 anos? Todos sabemos ou deveríamos saber que há muito poucos lugares disponíveis para séniors, há problemas nas avaliações e muitos outros factores, que vão para além da competência.
Saudações cordiais a todos, séniors, recém-docs, docs há mais de 6, há menos de 6 e mais de 3, etecoetera.
Iniciei este tópico sobre o modo de avaliação do mérito dos candidatos a Bolsas Individuais 2015, mas parece-me que alguns comentários são muito pouco cordiais e não dignificam a carreira científica. Séniors nos 40s/50s, recém-doutorados, doutorados há mais ou menos de 6 anos que concorrem a BPD em principio todos perseguem o mesmo objectivo: continuar na investigação, servindo a comunidade científica, dignificando a investigação no país e fazer o que gostam e escolheram como profissão. Não me parece que alguém com 40s/50s concorra a BPD porque pensa na reforma, falamos de bolsas a termo certo e apoiadas por Seguro Social Voluntário, sem direito a subsídio de desemprego. Porque é que estes "séniores" concorrem às BPD? Esperar a reforma? Ninguém no seu perfeito juízo espera a reforma com uma BPD de 3 anos aos 40-50 anos. Concorrem porque não conseguiram outros meios de financiamento na investigação, ou mesmo vieram de universidades com contratos temporários, onde já desenvolviam investigação e/ou docência. Se é ou não justo terem acesso a este concurso, será uma coisa diferente. Mas somos todos colegas de uma profissão que deveremos dignificar e compreender a realidade, e unidos. Impostos mal alocados a profissionais competentes com 40-50 anos? Todos sabemos ou deveríamos saber que há muito poucos lugares disponíveis para séniors, há problemas nas avaliações e muitos outros factores, que vão para além da competência.
Saudações cordiais a todos, séniors, recém-docs, docs há mais de 6, há menos de 6 e mais de 3, etecoetera.
Re: BPD 2015
Assumindo que me excedi (talvez fruto de ver tanta injustiça e ainda por cima a tentar ser justificada), decidi apagar parte do meu comentário anterior. Agora por favor, não venham tentar justificar uma situação que de justa não tem nada e que coloca em causa a vida profissional de muitos recém-doutorados (aqueles que dizem que neles está o futuro.... Qual?).
Re: BPD 2015
Meus caros, jamais foi minha intenção ofender os meus restantes colegas de profissão, volto a dizer que quem concorreu e teve bolsa não tem culpa do sistema ter as falhas que tem. Eu se estivesse na mesma situação faria o mesmo certamente, porque precisamos de ter um salário para sobreviver.
Agora o que é indiscutível, é o facto desta call ter sido vergonhosa, foi uma call para "manter" investigadores séniores que deixaram de ter financiamento (o que por si só é muito triste e espelha as dificuldades existentes em Portugal no que toca a financimamento). E todos sabem disso! Os critérios foram distintos de painel para painel "ao sabor do vento". Não houve rigor nem PREFERÊNCIA por candidatos com menos de "6 anos de experiência". A maioria dos que obteve bolsa poderá até estar a concorrer actualmente a "Investigador FCT", e as bolsas que não forem atribuídas serão fundos perdidos, recursos humanos não utilizados.
Este sistema priveligiou investigadores séniores (que podem concorrer a outro tipo de financiamento) em vez de dar oportunidade a jovens investigadores cuja única oportunidade de financiamento em PT é o concurso BPD! Vamos deixar-nos de hipocrisia, foi muito clara a estratégia seguida pela FCT, onde dar aulas ou escrever capítulos de livros poderiam fazer a diferença entre dois Cvs igualmente fortes! Para além do facto de em certas situações alguns candidatos terem méritos superiores com 2 artigos em primeira autoria? desculpem, mas a avaliação não foi nada nada nada nada clara!
Entendo o esforço da FCT, mas não vamos ludibriar os cientistas com estes folclores. Os recém doutorados também tem famílias e sonhos e também lutam pelos seus lugares neste mundo, e muitos deles tem CVs fortíssimos para os anos de experiência que tem. "Nascessem uns anos mais cedo?"....
Eu, pessoalmente, acho inadmissível que alguém com mais de 12 anos de experiência pós-doutoral concorra a uma bolsa BPD! Desculpem mas não é correcto, e é triste que o sistema o permita.
Relativamente a licenças de maternidade, julgo que só contaram para o número de IPCs, ou seja para o número de artigos por triénio que deveria ser apresentado para serem elegíveis para esta call.
"Os cães ladram e a caravana passa", infelizmente nada poderá ser feito...é o que é....e é muito muito injusto e muito triste.... e quem tem consciência sabe disso...principalmente quem avaliou as candidaturas.
Agora o que é indiscutível, é o facto desta call ter sido vergonhosa, foi uma call para "manter" investigadores séniores que deixaram de ter financiamento (o que por si só é muito triste e espelha as dificuldades existentes em Portugal no que toca a financimamento). E todos sabem disso! Os critérios foram distintos de painel para painel "ao sabor do vento". Não houve rigor nem PREFERÊNCIA por candidatos com menos de "6 anos de experiência". A maioria dos que obteve bolsa poderá até estar a concorrer actualmente a "Investigador FCT", e as bolsas que não forem atribuídas serão fundos perdidos, recursos humanos não utilizados.
Este sistema priveligiou investigadores séniores (que podem concorrer a outro tipo de financiamento) em vez de dar oportunidade a jovens investigadores cuja única oportunidade de financiamento em PT é o concurso BPD! Vamos deixar-nos de hipocrisia, foi muito clara a estratégia seguida pela FCT, onde dar aulas ou escrever capítulos de livros poderiam fazer a diferença entre dois Cvs igualmente fortes! Para além do facto de em certas situações alguns candidatos terem méritos superiores com 2 artigos em primeira autoria? desculpem, mas a avaliação não foi nada nada nada nada clara!
Entendo o esforço da FCT, mas não vamos ludibriar os cientistas com estes folclores. Os recém doutorados também tem famílias e sonhos e também lutam pelos seus lugares neste mundo, e muitos deles tem CVs fortíssimos para os anos de experiência que tem. "Nascessem uns anos mais cedo?"....
Eu, pessoalmente, acho inadmissível que alguém com mais de 12 anos de experiência pós-doutoral concorra a uma bolsa BPD! Desculpem mas não é correcto, e é triste que o sistema o permita.
Relativamente a licenças de maternidade, julgo que só contaram para o número de IPCs, ou seja para o número de artigos por triénio que deveria ser apresentado para serem elegíveis para esta call.
"Os cães ladram e a caravana passa", infelizmente nada poderá ser feito...é o que é....e é muito muito injusto e muito triste.... e quem tem consciência sabe disso...principalmente quem avaliou as candidaturas.
Re: BPD 2015
No meu painel (que creio ser o mesmo que o teu - Bioengenharia e Biotecnologia (BPD)), vi que muitos dos que tiveram bolsa foram já investigadores, mas também aquilo que referiste: pessoas a ter bolsa graças deturpação da ponderação CV/Plano.mms23 Escreveu:Eu recebi exactamente a mesma resposta, com mais uma frase inicial a dizer que informam que no Anexo II do Guião de Avaliação, disponível no site da FCT, consta uma explicação relativa ao fator de ponderação e que a questão da protecção dos dados pessoais estava resolvida. Nem sequer me responderam a todas as questões que coloquei.
Portanto, deduzo que vou ficar sem saber como calcularam os ditos factores o que dificulta as contas para sabermos o que nos cotaram no currículo e podermos reclamar de forma fundamentada. De qualquer forma vou reclamar em audiência prévia e como já aqui foi dito, era importante que todos os que não concordam com os factores de ponderação aplicados fizessem o mesmo. Mas mais do que isso, acho também que seria muito importante haver um protesto conjunto e estou a preparar um mail para enviar a ABIC e solicitar ajuda nesse sentido.
Na minha opinião era também importante saber, à semelhança dos anos anteriores, as linhas de corte e (no caso deste ano) os factores de ponderação para os diferentes painéis. A aplicação do factor de ponderação fez baixar as linhas de corte e em muitos casos um candidato com um currículo sénior e um plano de trabalho médio teve bolsa, enquanto que um candidato com um currículo médio e um plano excelente fica muito abaixo da linha de corte. No caso dos painéis em que ocorreram casos destes a ponderação 50/50 para mérito do candidato/programa de trabalho está muito deturpada!
Seria também bom que divulgassem todas as situações que considerem graves ou injustas para podermos fundamentar melhor as nossas reclamações, por exemplo já alguém aqui mencionou que houve pelo menos dois painéis que não se sentiram confortáveis com a aplicação do factor de ponderação, alguém confirma?
Na minha opinião era verdadeiramente importante que estes e outros factos que considerem relevantes ganhassem dimensões que tivessem eco noutras instâncias.
Também vou reclamar em audiência prévia (até porque não me contabilizaram 3 artigos e não tive a bonificação em 2 por estarem no topo 5%), mas não creio que valha a pena...
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Re: BPD 2015
Como já foi aqui dito esta call foi puramente dirigida a investigadores seniores com já alguns anos de investigação em cima. Como é que um recém doutorado pode competir com outros investigadores com doutoramento há mais de 6 anos quando os subcritérios de avaliação usados para esta call foram os que foram?? A inclusão de patentes, coordenação de projectos e outros na avaliação, cujo somatório é superior à cotação dada às publicações, torna evidente esta estratégia. A "dica" foi dada na altura da abertura do concurso quando foi divulgado que "a título excecional, no concurso de 2015, poderão concorrer, para um período máximo de três anos, candidatos que já beneficiaram de uma BPD financiada pela FCT".
Pouco se pode fazer já que os critérios de avaliação foram divulgados antes da abertura do concurso, concorde-se com eles ou não. Resumindo, azar dos recém doutorados que concorreram e sorte para os investigadores seniores.
Pouco se pode fazer já que os critérios de avaliação foram divulgados antes da abertura do concurso, concorde-se com eles ou não. Resumindo, azar dos recém doutorados que concorreram e sorte para os investigadores seniores.
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Re: BPD 2015
Painel Biomedicina e Medicina Básica - BPD:
Alguém sabe se os abstracts de comunicações apresentados em congressos e que são publicadas em revistas do SCI, foram consideradas PUBLICAÇÕES de artigos e classificadas de acordo com os valores de percentil da revista (topo 5%- q1-q4).
Obrigada
Alguém sabe se os abstracts de comunicações apresentados em congressos e que são publicadas em revistas do SCI, foram consideradas PUBLICAÇÕES de artigos e classificadas de acordo com os valores de percentil da revista (topo 5%- q1-q4).
Obrigada
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Re: BPD 2015
Painel Biologia experimental e Bioquímica.
No guião de avaliação diz:
"Previamente ao acesso às candidaturas, cada Painel de Avaliação tem que indicar as revistas do topo 5% da sua área de especialização. A métrica a utilizar será a SJR (SCImago Journal Rank). O quartil de cada revista será definido pelo ano da publicação do artigo em causa. No caso das revistas no topo 5% a classificação usada é a mais recente."
No entanto a tabela de jornais topo 5% presente na ata de avaliação parece-me desatualizada. Os SJR da tabela não correspondem aos SJR do site da SCImago para 2014, que é o ano mais recente. Nem corresponde para nenhum dos anos anteriores. Existe também revistas que estão na tabela mas que não são topo 5% para 2014. Por exemplo, a revista "International Journal of Bifurcation and Chaos in Applied Sciences and Engineering" aparece na tabela como topo 5% da categoria "Multidisciplinary" com um SJR de 0.717. No entanto no site da Scimago a mesma revista tem um SJR de 0.540 e aparece em 8º lugar de 109 no total (e portanto não pertence ao topo 5% !!).
http://www.scimagojr.com/journalrank.ph ... in_type=cd
Estarei certo ou estou a ver mal a coisa ??
Obrigado.
No guião de avaliação diz:
"Previamente ao acesso às candidaturas, cada Painel de Avaliação tem que indicar as revistas do topo 5% da sua área de especialização. A métrica a utilizar será a SJR (SCImago Journal Rank). O quartil de cada revista será definido pelo ano da publicação do artigo em causa. No caso das revistas no topo 5% a classificação usada é a mais recente."
No entanto a tabela de jornais topo 5% presente na ata de avaliação parece-me desatualizada. Os SJR da tabela não correspondem aos SJR do site da SCImago para 2014, que é o ano mais recente. Nem corresponde para nenhum dos anos anteriores. Existe também revistas que estão na tabela mas que não são topo 5% para 2014. Por exemplo, a revista "International Journal of Bifurcation and Chaos in Applied Sciences and Engineering" aparece na tabela como topo 5% da categoria "Multidisciplinary" com um SJR de 0.717. No entanto no site da Scimago a mesma revista tem um SJR de 0.540 e aparece em 8º lugar de 109 no total (e portanto não pertence ao topo 5% !!).
http://www.scimagojr.com/journalrank.ph ... in_type=cd
Estarei certo ou estou a ver mal a coisa ??
Obrigado.
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- cientista regular
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- Registado: terça mar 24, 2009 1:32 pm
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Re: BPD 2015
Caro Colega,neurodesempregado Escreveu:Painel Biologia experimental e Bioquímica.
No guião de avaliação diz:
"Previamente ao acesso às candidaturas, cada Painel de Avaliação tem que indicar as revistas do topo 5% da sua área de especialização. A métrica a utilizar será a SJR (SCImago Journal Rank). O quartil de cada revista será definido pelo ano da publicação do artigo em causa. No caso das revistas no topo 5% a classificação usada é a mais recente."
No entanto a tabela de jornais topo 5% presente na ata de avaliação parece-me desatualizada. Os SJR da tabela não correspondem aos SJR do site da SCImago para 2014, que é o ano mais recente. Nem corresponde para nenhum dos anos anteriores. Existe também revistas que estão na tabela mas que não são topo 5% para 2014. Por exemplo, a revista "International Journal of Bifurcation and Chaos in Applied Sciences and Engineering" aparece na tabela como topo 5% da categoria "Multidisciplinary" com um SJR de 0.717. No entanto no site da Scimago a mesma revista tem um SJR de 0.540 e aparece em 8º lugar de 109 no total (e portanto não pertence ao topo 5% !!).
http://www.scimagojr.com/journalrank.ph ... in_type=cd
Estarei certo ou estou a ver mal a coisa ??
Obrigado.
No caso de mecânica, foram adicionados 4 páginas A4 com os artigos de topo 5% não é referido que foi usada a base de dados da SCIMAGO para os definir, acontece também que faltaram alguns jornais importantes nesta lista.
Também não foi considerado um dos meus artigos como num jornal de topo 5%, apesar de segundo o ranking da SCIMAGO o seu rácio é bem inferior. Na reclamação que submeti a FCT fiz referência a este facto. Não sei porque é para a definição dos Quartis usaram o sistema da SCIMAGO mas para os jornais de topo 5% ficou ao critério do júri.
Cumprimentos,
Duarte