Novas regras para avaliação do mérito do candidato
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- cientista assíduo
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Re: Novas regras para avaliação do mérito do candidato
Confirmem-me por favor
De acordo com os actuais critérios um candidato que não pontue mais q 2,5 (apesar de ter feito um mestrado pré-bolonha com o nível de exigência em desuso e, apesar de ter artigos publicados em actas, o q tb não parece ser relevante) e pretenda fazer Doc num centro de investigação com classificação 4... não terá grande hipóteses de ser contemplado, certo?
c
De acordo com os actuais critérios um candidato que não pontue mais q 2,5 (apesar de ter feito um mestrado pré-bolonha com o nível de exigência em desuso e, apesar de ter artigos publicados em actas, o q tb não parece ser relevante) e pretenda fazer Doc num centro de investigação com classificação 4... não terá grande hipóteses de ser contemplado, certo?
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- recém-chegado
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Re: Novas regras para avaliação do mérito do candidato
Olá a todos
Esta questão do mérito do candidato desde sempre gerou alguma polémica. O maior problema é qendo se tenta comparar o que à partida não parece ser assim tão comparável.
A verdade é que nenhum método de avaliação é infalível. Por exemplo, existem bolsas de projectos, que são atribuídas aos grupos, e que são entregues com base em concursos e em entrevistas aos candidatos. O mesmo método existe por toda a Europa, e leva a que candidatos com notas mais baixas, desde que mostrem empenho e vontade de trabalhar, consigam bolsas de Doutoramento.
Mas até este método é falível, uma vez que vivemos no país da Cunha, e o "factor C" ainda consegue ser mais importante (em certos casos) que o currículo ou o mérito do candidato.
Até nem estou contra o actual método de atribuição das bolsas, desde que a avaliação seja coerente e justa. Para isso só encontro duas soluções:
- A separação dos candidatos em pré-Bolonha e pós-Bolonha e criação de listas separadas enquanto existir esta "mistura" (o que eu acredito que serão mais uns anitos). Neste caso, o financiamento seria ponderado ao número de candidatos que houvesse em cada lista. Esta situação seria idêntica à que se criou quando começaram a existir exames nacionais para acesso ao ensino superior. Quem já tinha o ensino secundário terminado há mais anos não deixou de ir para a faculdade, mas também não teve que voltar ao liceu....
- Avaliar os candidatos pelo número de anos de formação superior e não pelo nome dos graus. Assim seria qualquer coisa do género:
Candidatos com formação de 5 anos e média de X.
Candidatos com formação de 7 anos e média de X
E assim sucessivamente......
Confesso que este método seria mais difícil de utilizar, uma vez que implicava o novo cálculo das médias de todos os candidatos, e poderia trazer algumas confusões.
Enfim, o que eu acho, é que não podemos continuar a ter as desigualdades e as injustiças que se têm verificado nos últimos anos, mas também acho que devemos ser nós a chegar a um consenso do método que acharíamos mais justo, para depois o comunicarmos à FCT. Porque fazer manifestações sem estarmos todos (ou pelo menos a grande maioria) de acordo pode gerar ainda mais confusão.
Vamos entender-nos e fazer-nos entender para ficarmos todos a ganhar com isso.
Cumprimentos a todos
Graça
Esta questão do mérito do candidato desde sempre gerou alguma polémica. O maior problema é qendo se tenta comparar o que à partida não parece ser assim tão comparável.
A verdade é que nenhum método de avaliação é infalível. Por exemplo, existem bolsas de projectos, que são atribuídas aos grupos, e que são entregues com base em concursos e em entrevistas aos candidatos. O mesmo método existe por toda a Europa, e leva a que candidatos com notas mais baixas, desde que mostrem empenho e vontade de trabalhar, consigam bolsas de Doutoramento.
Mas até este método é falível, uma vez que vivemos no país da Cunha, e o "factor C" ainda consegue ser mais importante (em certos casos) que o currículo ou o mérito do candidato.
Até nem estou contra o actual método de atribuição das bolsas, desde que a avaliação seja coerente e justa. Para isso só encontro duas soluções:
- A separação dos candidatos em pré-Bolonha e pós-Bolonha e criação de listas separadas enquanto existir esta "mistura" (o que eu acredito que serão mais uns anitos). Neste caso, o financiamento seria ponderado ao número de candidatos que houvesse em cada lista. Esta situação seria idêntica à que se criou quando começaram a existir exames nacionais para acesso ao ensino superior. Quem já tinha o ensino secundário terminado há mais anos não deixou de ir para a faculdade, mas também não teve que voltar ao liceu....
- Avaliar os candidatos pelo número de anos de formação superior e não pelo nome dos graus. Assim seria qualquer coisa do género:
Candidatos com formação de 5 anos e média de X.
Candidatos com formação de 7 anos e média de X
E assim sucessivamente......
Confesso que este método seria mais difícil de utilizar, uma vez que implicava o novo cálculo das médias de todos os candidatos, e poderia trazer algumas confusões.
Enfim, o que eu acho, é que não podemos continuar a ter as desigualdades e as injustiças que se têm verificado nos últimos anos, mas também acho que devemos ser nós a chegar a um consenso do método que acharíamos mais justo, para depois o comunicarmos à FCT. Porque fazer manifestações sem estarmos todos (ou pelo menos a grande maioria) de acordo pode gerar ainda mais confusão.
Vamos entender-nos e fazer-nos entender para ficarmos todos a ganhar com isso.
Cumprimentos a todos
Graça
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Re: Novas regras para avaliação do mérito do candidato
Concordo plenamente com a ideia de ter em conta o número de anos de estudos superiores.
Acho uma injustiça inqualificável que possam atribuir melhor classificação a um candidato com apenas uma licenciatura de 3 anos do que a um candidato com 7 (5+2) anos de estudos superiores. É mais do que o dobro!
Em alguns programas doutorais, os candidatos que apenas tenham completado o 1.º ciclo de Bolonha, nem se podem candidatar, como, p. ex., o tão badalado MIT Portugal:
"Entry Requirements
Academic qualifications
■PhD courses: Candidates must hold a Bologna 2nd cycle degree, a Master’s degree, or a 5-year degree (Licenciatura). Candidates in the final year of these degrees are welcome to apply."
Acho uma injustiça inqualificável que possam atribuir melhor classificação a um candidato com apenas uma licenciatura de 3 anos do que a um candidato com 7 (5+2) anos de estudos superiores. É mais do que o dobro!
Em alguns programas doutorais, os candidatos que apenas tenham completado o 1.º ciclo de Bolonha, nem se podem candidatar, como, p. ex., o tão badalado MIT Portugal:
"Entry Requirements
Academic qualifications
■PhD courses: Candidates must hold a Bologna 2nd cycle degree, a Master’s degree, or a 5-year degree (Licenciatura). Candidates in the final year of these degrees are welcome to apply."
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- cientista assíduo
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Re: Novas regras para avaliação do mérito do candidato
A ideia de criar listas independentes parece-me retrógrada. Quanto mais depressa se ultrapassar o período de transição, melhor. Veja-se o exemplo da introdução do EUR e eliminação do PTE da circulação.
Contabilizar o número de anos de cada programa também não é correcto. Os critérios para obtenção dos respectivos graus académicos estão bem definidos na legislação: quem tinha 5 anos no modelo pré-Bolonha tem uma Licenciatura e quem tem 3+2 no modelo pós-Bolonha tem Mestrado (integrado, possivelmente). O que estão a tentar propor é uma subversão da lei; se não concordam com ela (legítimo) então tentem influenciar toda a Europa e revoguem Bolonha. Boa sorte.
Fernandex, não percebo a tua interpretação de que um aluno apenas com 3 anos pós-Bolonha possa ter melhor nota que um com 5+2 pré-Bolonha, com médias iguais. Não é o que regulamento estipula. Qual a tua fonte?
O MIT Portugal, como qualquer programa doutoral, tem a liberdade de impor os requisitos mínimos que desejar. Não quer dizer que todos os que os cumpram sejam avaliados de forma igual...
A ideia que os painéis da FCT são uma cambada de corruptos (sem apresentarem provas disso) e que só com cunhas se consegue bolsa não é mais que propaganda. Há MILHARES de bolseiros que obtiverem bolsa; serão todos eles filhos e amigos do painel? Haja um pouco de bom senso...
O único ponto correcto é que a vontade da maioria deve prevalecer (um dos fundamentos da democracia). Algum de vocês acha mesmo que a maioria dos bolseiros e candidatos a bolseiros concordaria com as vossas propostas? Principalmente sabendo que a maioria dos candidatos dos próximos anos será cada vez mais composta por alunos pós-Bolonha?
Finalmente, o painel da FCT é humano, e como tal é propenso a erros. Pelos posts que leio no fórum, muitos deles são corrigidos no recurso. Ao fim e ao cabo, parece-me que o número efectivo de falso negativos (pessoas cujo mérito era passível de bolsa mas não a obtiveram) é minúsculo, e difícil de reduzir sem aumentar de forma drástica o número de falsos positivos (pessoas sem mérito mas que mesmo assim obtiveram bolsa).
Pensem em melhorar a vossa candidatura; por exemplo, muitas universidades e/ou faculdades permitem a alunos pré-Bolonha obter um Mestrado Integrado em tempo reduzido (seis meses a um ano), devido a equivalências. Podem também tentar publicar em conferências e jornais de renome ou procurar fontes alternativas de financiamento.
Ficar parado a mandar bitaites num fórum da Internet é o pior que podem fazer.
Contabilizar o número de anos de cada programa também não é correcto. Os critérios para obtenção dos respectivos graus académicos estão bem definidos na legislação: quem tinha 5 anos no modelo pré-Bolonha tem uma Licenciatura e quem tem 3+2 no modelo pós-Bolonha tem Mestrado (integrado, possivelmente). O que estão a tentar propor é uma subversão da lei; se não concordam com ela (legítimo) então tentem influenciar toda a Europa e revoguem Bolonha. Boa sorte.
Fernandex, não percebo a tua interpretação de que um aluno apenas com 3 anos pós-Bolonha possa ter melhor nota que um com 5+2 pré-Bolonha, com médias iguais. Não é o que regulamento estipula. Qual a tua fonte?
O MIT Portugal, como qualquer programa doutoral, tem a liberdade de impor os requisitos mínimos que desejar. Não quer dizer que todos os que os cumpram sejam avaliados de forma igual...
A ideia que os painéis da FCT são uma cambada de corruptos (sem apresentarem provas disso) e que só com cunhas se consegue bolsa não é mais que propaganda. Há MILHARES de bolseiros que obtiverem bolsa; serão todos eles filhos e amigos do painel? Haja um pouco de bom senso...
O único ponto correcto é que a vontade da maioria deve prevalecer (um dos fundamentos da democracia). Algum de vocês acha mesmo que a maioria dos bolseiros e candidatos a bolseiros concordaria com as vossas propostas? Principalmente sabendo que a maioria dos candidatos dos próximos anos será cada vez mais composta por alunos pós-Bolonha?
Finalmente, o painel da FCT é humano, e como tal é propenso a erros. Pelos posts que leio no fórum, muitos deles são corrigidos no recurso. Ao fim e ao cabo, parece-me que o número efectivo de falso negativos (pessoas cujo mérito era passível de bolsa mas não a obtiveram) é minúsculo, e difícil de reduzir sem aumentar de forma drástica o número de falsos positivos (pessoas sem mérito mas que mesmo assim obtiveram bolsa).
Pensem em melhorar a vossa candidatura; por exemplo, muitas universidades e/ou faculdades permitem a alunos pré-Bolonha obter um Mestrado Integrado em tempo reduzido (seis meses a um ano), devido a equivalências. Podem também tentar publicar em conferências e jornais de renome ou procurar fontes alternativas de financiamento.
Ficar parado a mandar bitaites num fórum da Internet é o pior que podem fazer.
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Re: Novas regras para avaliação do mérito do candidato
Boa noite,
Não posso deixar de discordar com o que acabaste de afirmar. Mandar bitaites?
Acho legitimo e muito positivo que os bolseiros discutam a situação que se vive e que se tente encontrar uma solução que seja justa para todos. A maioria dos candidatos é pós-bolonha e não vai concordar com o que está a ser dito? Pois.. isso é no minimo muito triste porque a questão da justiça entre colegas devia ser imperativa e pessoalmente quero acreditar que pelo menos olham para os critérios e compreendem a injustiça. Todos devem fazer o máximo para ter a melhor classificação possível no mérito do candidato.. mas realmente não fazer nada ou ignorar o problema (que é o mesmo) parece-me atitude de quem não tem inteligência própria.
Pessoalmente não penso que as candiaturas com sucesso se devem a cunha e essa não é a questão central. O painel é humano e erra, é óbvio. E isso é normal desde que o erro seja corrigido o quanto antes. Quando estabeleceram os critérios de avaliação do mérito do candidato também cometeram um erro (na minha perspectiva) com a não distinção dos pré e pós bolonha e eu penso que em conjunto deveriamos alertar para esse facto, que é muito injusto. Pode ser que ouçam!
Cumps,
Não posso deixar de discordar com o que acabaste de afirmar. Mandar bitaites?
Acho legitimo e muito positivo que os bolseiros discutam a situação que se vive e que se tente encontrar uma solução que seja justa para todos. A maioria dos candidatos é pós-bolonha e não vai concordar com o que está a ser dito? Pois.. isso é no minimo muito triste porque a questão da justiça entre colegas devia ser imperativa e pessoalmente quero acreditar que pelo menos olham para os critérios e compreendem a injustiça. Todos devem fazer o máximo para ter a melhor classificação possível no mérito do candidato.. mas realmente não fazer nada ou ignorar o problema (que é o mesmo) parece-me atitude de quem não tem inteligência própria.
Pessoalmente não penso que as candiaturas com sucesso se devem a cunha e essa não é a questão central. O painel é humano e erra, é óbvio. E isso é normal desde que o erro seja corrigido o quanto antes. Quando estabeleceram os critérios de avaliação do mérito do candidato também cometeram um erro (na minha perspectiva) com a não distinção dos pré e pós bolonha e eu penso que em conjunto deveriamos alertar para esse facto, que é muito injusto. Pode ser que ouçam!
Cumps,
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Re: Novas regras para avaliação do mérito do candidato
nowikissyou,nowikissyou wrote: Fernandex, não percebo a tua interpretação de que um aluno apenas com 3 anos pós-Bolonha possa ter melhor nota que um com 5+2 pré-Bolonha, com médias iguais. Não é o que regulamento estipula. Qual a tua fonte?
(...)
Pensem em melhorar a vossa candidatura; por exemplo, muitas universidades e/ou faculdades permitem a alunos pré-Bolonha obter um Mestrado Integrado em tempo reduzido (seis meses a um ano), devido a equivalências. Podem também tentar publicar em conferências e jornais de renome ou procurar fontes alternativas de financiamento.
Ficar parado a mandar bitaites num fórum da Internet é o pior que podem fazer.
A injustiça está precisamente quando os candidatos (3 anos vs. 5+2 anos) têm médias de licenciatura diferentes. Acho muito injusto que um aluno que tem uma licenciatura de 3 anos com uma boa média possa ser muito mais pontuado do que um aluno que, embora tenha uma média mais baixa, tem mais do dobro de anos de estudos superiores. A média da licenciatura é muito importante. Sem dúvida. Mas não pode (acho eu...) ser o alfa e o ómega do mérito do candidato. Deve também ser considerado o n.º de anos de estudos superiores que os candidatos têm, bem como a sua experiência de investigação. Na prática o que se verifica é que os avaliadores, ao contrário do que diz o guião, apenas olham para a média de licenciatura. Nem sei para que pedem tantos elementos relativos ao CV dos candidatos.
Os fóruns na internet servem precisamente para mandar bitaites! Quem lhe disse que eu me resignei com esta decisão e não vou esforçar-me por melhorar o meu currículo (ainda que não seja fácil, porque a média da lic. não a posso alterar e tudo o resto vale muito pouco…)? O facto de também andar por aqui a mandar bitaites, não implica que tenha desistido do seu doutoramento ou pós-doutoramento, pois não?
Registei-me neste fórum para me informar e para trocar ideia com os meus colegas. Julgo que isso não é sinónimo de laxismo, ou acha que é? No próximo mês vou começar o meu doutoramento, mesmo que sem apoio. Serei trabalhador-estudante. Já não é a primeira vez… Felizmente já há vários anos que trabalho e não dependo economicamente de terceiros. Não sou subsídio-dependente. Se conseguir apoio óptimo, senão, com maior ou menor esforço, em mais ou menos tempo, farei o curso.
Felizmente estamos em democracia. Podemos opinar livremente e criticar a forma como somos avaliados. O espírito crítico foi uma das coisas mais importantes que a universidade me deu/aperfeiçoou. Nunca disse, nem dei a entender, que os avaliadores são desonestos. Até porque conheço alguns avaliadores, são pessoas honestas, e merecem a minha mais elevada estima.
A questão aqui é a justiça dos critérios de avaliação do mérito do candidato. Cada cabeça sua sentença, claro! Como já referi num post anterior, quando fui admitido ao programa doutoral que vou frequentar, fiquei nos lugares cimeiros da seriação (por mérito dos candidatos) feita pela comissão científica do programa (e nunca fui aluno da instituição em causa…). E agora, na candidatura à BD da FCT, colegas que tinham ficado muito em baixo na seriação feita pela comissão científica do programa, conseguiram a bolsa. Eu e outros colegas que ficamos nos primeiros lugares nessa seriação, não conseguimos a bolsa, o que só mostra a subjectividade desta matéria e a importância em discuti-la.
Cumprimentos.
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- recém-chegado
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Re: Novas regras para avaliação do mérito do candidato
Olá de novo
A ideia da criação de listas independentes ou contabilização do número de anos seria, obviamente, transitória. Os maiores erros que, na minha opinião se cometeram quando entrou o processo de Bolonha em vigor foram apenas dois:
- Manter o nome do grau de Licenciatura (já que este não existe em mais nenhum país europeu)
- A entrada em vigor ter sido brusca (e não em "frente de onda")
No meu caso, o meu certificado de habilitações diz que o meu grau é pós-bolonha.No entanto, também fui prejudicada na avaliação, já em dois anos seguidos. Eu acho que isso só aconteceu porque o painel de avaliação não quis ter o trabalho de pensar um bocadinho no que estava a fazer: aplicaram os critérios cegamente e pronto.
Quando referi a questão das cunhas, não me referia a bolsas individuais da FCT, mas a bolsas de projectos. Não serão a maioria (espero) mas sei, e acho que todos conhecem casos, de concursos de bolsas que são "desenhados" apensar numa determinada pessoa...
Não tenho intenção de revogar a lei, até porque acho que a uniformização do ensino superior a nível europeu faz todo o sentido. Só não concordo com o modo como foi feito em Portugal.
Em relação a "mandar bitaites", eu pensava que era para isso que serviam os fórum: discutir ideias, chegar a acordo, e pô-las em prática. Se achas que não é para isso que serve, acho que estás em minoria.
Claro que vou continuar a tentar melhorar o meu currículo, nem fazia sentido nenhum estar parada à espera que me caísse a bolsa do céu......... Mas posso revoltar-me na mesma se achar que estou a ser injustiçada..... certo?
E já que, ao que parece, não sou a única a sentir-me assim, acho que temos todo o direito de fazer saber à FCT o que pensamos, e sermos capazes de propor alternativas viáveis que satisfaçam o maior número de pessoas possível. A isto chama-se Democracia.
Cumprimentos
Graça
A ideia da criação de listas independentes ou contabilização do número de anos seria, obviamente, transitória. Os maiores erros que, na minha opinião se cometeram quando entrou o processo de Bolonha em vigor foram apenas dois:
- Manter o nome do grau de Licenciatura (já que este não existe em mais nenhum país europeu)
- A entrada em vigor ter sido brusca (e não em "frente de onda")
No meu caso, o meu certificado de habilitações diz que o meu grau é pós-bolonha.No entanto, também fui prejudicada na avaliação, já em dois anos seguidos. Eu acho que isso só aconteceu porque o painel de avaliação não quis ter o trabalho de pensar um bocadinho no que estava a fazer: aplicaram os critérios cegamente e pronto.
Quando referi a questão das cunhas, não me referia a bolsas individuais da FCT, mas a bolsas de projectos. Não serão a maioria (espero) mas sei, e acho que todos conhecem casos, de concursos de bolsas que são "desenhados" apensar numa determinada pessoa...
Não tenho intenção de revogar a lei, até porque acho que a uniformização do ensino superior a nível europeu faz todo o sentido. Só não concordo com o modo como foi feito em Portugal.
Em relação a "mandar bitaites", eu pensava que era para isso que serviam os fórum: discutir ideias, chegar a acordo, e pô-las em prática. Se achas que não é para isso que serve, acho que estás em minoria.
Claro que vou continuar a tentar melhorar o meu currículo, nem fazia sentido nenhum estar parada à espera que me caísse a bolsa do céu......... Mas posso revoltar-me na mesma se achar que estou a ser injustiçada..... certo?
E já que, ao que parece, não sou a única a sentir-me assim, acho que temos todo o direito de fazer saber à FCT o que pensamos, e sermos capazes de propor alternativas viáveis que satisfaçam o maior número de pessoas possível. A isto chama-se Democracia.
Cumprimentos
Graça
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Re: Novas regras para avaliação do mérito do candidato
Olá
Esta discussão traz a lume de facto, questões muito pertinentes, inclusivamente, relativas à adequação dos nossos modelos de avaliação. O que me parece, é que dificilmente se podem traduzir mérito e esforço numa escala comparativa, mesmo com o mesmo avaliador. E ao fim e ao cabo foi a isso a que fomos sujeitos durante a licenciatura e agora, para BD.
Portanto, e entendendo que estas questões têm que ser necessariamente discutidas para que se possa avançar no sentido de maior justiça neste modelo de recompensas agora importa avançar no sentido de fazer pressão sobre a FCT.
Parece-me que à parte desses problemas intrinsecos à avaliação, devem ser expostas as fragilidades dos critérios que a FCT definiu agora, para este ano de 2009 e que veio alterar de forma precipitada, as pontuações dos candidatos. A verdade é que as novas regras "baixam" das pontuações dos candidatos e o que é sobretudo injusto.
Como é que um candidato que na candidatura de 2008 "valia" 2,5 , agora, nest candidatura de 2009, vale menos 1 ponto? Os méritos e as condições são as mesmas, mas simplesmente desvalorizam a sua pontuação. Estão a dizer-nos que estavam a fazer mal as coisas até à data? Então como é q podemos entender que um aluno q tenha tido bolsa no ano passado, este ano, tem um colega, exactamnet na mesma condição que não tem?!
Penso que este é um ponto incontornável que a FCT deve justificar e rectificar, até porque as regras foram conhecidas "em cima" do acontecimento.
Mais uma vez apelo a que compilemos estas queixas e façamos um abaixo assinado ou adoptemos outra forma de protesto. Estas questões não podem ficar irresolvidas, até porque alteram a vida de muita gente. E sabendo como está o mercado de trabalho na actualidade, de facto não nos podemos dar ao luxo de ver mais uma porta fechada.
Daí que sugira: vamos escrever e reunir o máximo de apoiantes a esta causa.
Vamos organizar-nos!
Qual é a posição da ABIC relativamente a esta questão?
Cmp
Rita
Esta discussão traz a lume de facto, questões muito pertinentes, inclusivamente, relativas à adequação dos nossos modelos de avaliação. O que me parece, é que dificilmente se podem traduzir mérito e esforço numa escala comparativa, mesmo com o mesmo avaliador. E ao fim e ao cabo foi a isso a que fomos sujeitos durante a licenciatura e agora, para BD.
Portanto, e entendendo que estas questões têm que ser necessariamente discutidas para que se possa avançar no sentido de maior justiça neste modelo de recompensas agora importa avançar no sentido de fazer pressão sobre a FCT.
Parece-me que à parte desses problemas intrinsecos à avaliação, devem ser expostas as fragilidades dos critérios que a FCT definiu agora, para este ano de 2009 e que veio alterar de forma precipitada, as pontuações dos candidatos. A verdade é que as novas regras "baixam" das pontuações dos candidatos e o que é sobretudo injusto.
Como é que um candidato que na candidatura de 2008 "valia" 2,5 , agora, nest candidatura de 2009, vale menos 1 ponto? Os méritos e as condições são as mesmas, mas simplesmente desvalorizam a sua pontuação. Estão a dizer-nos que estavam a fazer mal as coisas até à data? Então como é q podemos entender que um aluno q tenha tido bolsa no ano passado, este ano, tem um colega, exactamnet na mesma condição que não tem?!
Penso que este é um ponto incontornável que a FCT deve justificar e rectificar, até porque as regras foram conhecidas "em cima" do acontecimento.
Mais uma vez apelo a que compilemos estas queixas e façamos um abaixo assinado ou adoptemos outra forma de protesto. Estas questões não podem ficar irresolvidas, até porque alteram a vida de muita gente. E sabendo como está o mercado de trabalho na actualidade, de facto não nos podemos dar ao luxo de ver mais uma porta fechada.
Daí que sugira: vamos escrever e reunir o máximo de apoiantes a esta causa.
Vamos organizar-nos!
Qual é a posição da ABIC relativamente a esta questão?
Cmp
Rita
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Re: Novas regras para avaliação do mérito do candidato
Olá!
Essa é a grande questão. Tentei contactar a ABIC há já algum tempo (via email) e nada consegui, nenhuma resposta. Penso que era muito importante termos o apoio deles para escrever uma carta à FCT. Eu estou totalmente disponível para ajudar. Era bom que alguém conseguisse falar com eles. Há voluntários para tentar um contacto? O deadline para o concurso é dia 1 de Setembro e eu penso que seria muito positivo enviar alguma coisa antes desta data.
Essa é a grande questão. Tentei contactar a ABIC há já algum tempo (via email) e nada consegui, nenhuma resposta. Penso que era muito importante termos o apoio deles para escrever uma carta à FCT. Eu estou totalmente disponível para ajudar. Era bom que alguém conseguisse falar com eles. Há voluntários para tentar um contacto? O deadline para o concurso é dia 1 de Setembro e eu penso que seria muito positivo enviar alguma coisa antes desta data.
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Re: Novas regras para avaliação do mérito do candidato
Boas tardes!
Caríssimos,
Este assunto parece-me problemático a vários níveis. Mas é sobretudo o facto destes critérios terem sido aplicados no 1º ciclo, tendo originado já decisões de aceitação/rejeição de bolsas, que me leva a pensar que será extraordinariamente difícil mudá-los para o 2º ciclo. E mudanças retroactivas parecem-me no limite do impossível - não vejo a FCT a dispor-se a isso. Por outro lado, por mais que o possamos discutir, há que aceitar que a FCT tem legitimidade para definir os critérios como entenda, mesmo que isso implique que pessoas em situações equivalentes em diferentes anos recebam classificações diferentes. Mas a ABIC é, naturalmente sensível aos vossos argumentos e sobretudo a questão do pré e pós-bolonha devia estar melhor definida.
Assim, propunha o seguinte. Uma pessoa (ou mesmo um conjunto de pessoas) elaborava um draft sobre uma carta que se discutia aqui neste fórum e que eu depois colocaria o assunto à consideração da direcção da ABIC. Posso fazê-lo assim que se considere neste fórum que o documento está pronto para isso. Se for para avançar, concordo que tem que ser com uma urgência máxima. Caso a direcção considerasse que o assunto era de levar à FCT, a ABIC poderia então contactar directamente com o presidente da FCT para se tentar alguma coisa.
Que vos parece?
Abraços e beijinhos,
rui
Caríssimos,
Este assunto parece-me problemático a vários níveis. Mas é sobretudo o facto destes critérios terem sido aplicados no 1º ciclo, tendo originado já decisões de aceitação/rejeição de bolsas, que me leva a pensar que será extraordinariamente difícil mudá-los para o 2º ciclo. E mudanças retroactivas parecem-me no limite do impossível - não vejo a FCT a dispor-se a isso. Por outro lado, por mais que o possamos discutir, há que aceitar que a FCT tem legitimidade para definir os critérios como entenda, mesmo que isso implique que pessoas em situações equivalentes em diferentes anos recebam classificações diferentes. Mas a ABIC é, naturalmente sensível aos vossos argumentos e sobretudo a questão do pré e pós-bolonha devia estar melhor definida.
Assim, propunha o seguinte. Uma pessoa (ou mesmo um conjunto de pessoas) elaborava um draft sobre uma carta que se discutia aqui neste fórum e que eu depois colocaria o assunto à consideração da direcção da ABIC. Posso fazê-lo assim que se considere neste fórum que o documento está pronto para isso. Se for para avançar, concordo que tem que ser com uma urgência máxima. Caso a direcção considerasse que o assunto era de levar à FCT, a ABIC poderia então contactar directamente com o presidente da FCT para se tentar alguma coisa.
Que vos parece?
Abraços e beijinhos,
rui
--
Rui Soares Costa
http://www.ruisoarescosta.tk
http://homepage.oniduo.pt/ruisc
R. Escolas Gerais, 63, 3E
1100-216 Lisboa
Portugal
phone [+351] 96 424 57 72
Rui Soares Costa
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1100-216 Lisboa
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Re: Novas regras para avaliação do mérito do candidato
Olá Rui!
Parece-me bem.
Compreendo e concordo que será dificil que a FCT mude alguma coisa depois de terem sido feitas as primeiras avaliações. Mas repara que quem não recebeu bolsa no 1º ciclo, pode passar para o 2º e aí as justiças podem ser feitas. Se houver alguém que tenha sido afectado mesmo assim, pode sempre conseguir justiça na audiência prévia. O que me foi dito por alguns membros de um painel de avaliação é que este guia foi feito assim porque neste momento os candidatos pré-bolonha começam a ser raros e que esses casos vão ser analisados com alguma sensibilidade.. o que me deixa uma sensação de desconforto grande. Os candidatos não devem ser avaliados de acordo com a sensibilidade de cada painel, mas sim objectivamente. Por isso penso que esta questão é bastante importante e temos que fazer algo em relação a ela, nem que seja para ajudar nos próximos concursos.
Relativamente à carta... há voluntários que consigam escrever qualquer coisa o mais depressa possível?
Cumps,
Parece-me bem.
Compreendo e concordo que será dificil que a FCT mude alguma coisa depois de terem sido feitas as primeiras avaliações. Mas repara que quem não recebeu bolsa no 1º ciclo, pode passar para o 2º e aí as justiças podem ser feitas. Se houver alguém que tenha sido afectado mesmo assim, pode sempre conseguir justiça na audiência prévia. O que me foi dito por alguns membros de um painel de avaliação é que este guia foi feito assim porque neste momento os candidatos pré-bolonha começam a ser raros e que esses casos vão ser analisados com alguma sensibilidade.. o que me deixa uma sensação de desconforto grande. Os candidatos não devem ser avaliados de acordo com a sensibilidade de cada painel, mas sim objectivamente. Por isso penso que esta questão é bastante importante e temos que fazer algo em relação a ela, nem que seja para ajudar nos próximos concursos.
Relativamente à carta... há voluntários que consigam escrever qualquer coisa o mais depressa possível?
Cumps,
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Re: Novas regras para avaliação do mérito do candidato
Bons dias!
Caríssimos,
Queria só reforçar um ponto relativamente à avaliação dos candidatos pré-Bolonha que já aqui foi referido.
Falei com um membro regular de um painel de avaliação, que inclusivamente já presidiu o painel da área por diversas vezes, que me disse que tem sido prática considerar os candidatos pré-Bolonha pelos anos de formação, isto é, uma Licenciatura pré-Bolonha seria considerada como equivalente a um Mestrado pós-Bolonha. Aqui não sei se uma Licenciatura pré-Bolonha é considerada como Mestrado normal ou Mestrado integrado. Também não sei se Licenciaturas pré-Bolonha de 4 e 5 (ou 6) anos são igualmente consideradas...
De qualquer forma, o facto de tal não estar explicitamente referido no Guião de Avaliação pode gerar discrepâncias face às práticas de diferentes painéis.
Abraços e beijinhos,
rui
Caríssimos,
Queria só reforçar um ponto relativamente à avaliação dos candidatos pré-Bolonha que já aqui foi referido.
Falei com um membro regular de um painel de avaliação, que inclusivamente já presidiu o painel da área por diversas vezes, que me disse que tem sido prática considerar os candidatos pré-Bolonha pelos anos de formação, isto é, uma Licenciatura pré-Bolonha seria considerada como equivalente a um Mestrado pós-Bolonha. Aqui não sei se uma Licenciatura pré-Bolonha é considerada como Mestrado normal ou Mestrado integrado. Também não sei se Licenciaturas pré-Bolonha de 4 e 5 (ou 6) anos são igualmente consideradas...
De qualquer forma, o facto de tal não estar explicitamente referido no Guião de Avaliação pode gerar discrepâncias face às práticas de diferentes painéis.
Abraços e beijinhos,
rui
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Rui Soares Costa
http://www.ruisoarescosta.tk
http://homepage.oniduo.pt/ruisc
R. Escolas Gerais, 63, 3E
1100-216 Lisboa
Portugal
phone [+351] 96 424 57 72
Rui Soares Costa
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- investigador em formação
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- University/ Institute: UMINHO
Re: Novas regras para avaliação do mérito do candidato
As regras de facto acabaram de ser mudadas, as pontuações foram inclusivamente alteradas em função de outros critérios e acontece que pessoas com pontuações por exemplo com 3,5, passam a ter uma pontuaçao de 2,5. Mudam as regras podemos questionar onde está a homogeneidade e a justiça dos critérios.phlegmatic wrote:
Lamento, mas as regras do jogo estavam definidas há vários anos. Suponho que todos os estudantes quando entram na licenciatura sabem que para ter bolsa convém ter uma boa média.
Pergunto se não seria injusto desvalorizar quem dedicou tempo a fazer uma boa formação da base (e sabia que era essa que era valorizada na candidatura) em favor de quem descorou na formação de base e apostou apenas em publicar um artigo?
O mínimo que é exigível é que se esforcem agora o que se deviam ter esforçado ao longo do curso para ter a boa média. E isso poderá, por exemplo, passar por publicar mais artigos... parece-me que quem tem apenas 1 artigo nunca o vê contabilizado.
Por outro lado, se a intenção é mesmo avaliar o mérito do candidato, ele não pode contemplar apenas o percurso académico (que por sinal pode ser medido de formas completamente diferentes, em função da Universidade que frequentas, bem com a dificuldade do curso e a dificuldade ou a modalidade de avaliação das disciplinas_ não homegeneidade a nível nacional, nem tão pouco ao longo dos anos), mas deve fazer valer outras provas dadas. Tanto é válido um investimento durante a licenciatura, como depois na carreira profissional.
Devo acrescentar que vários factores concorrem para o sucesso, a maturidade e a noção de carreira é um deles, e bem preponderante por sinal.
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- cientista assíduo
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Re: Novas regras para avaliação do mérito do candidato
Entretanto, e falando objectivamente no mérito do candidato (a haver alguma objectividade)gostava de saber se algum, entre os bolseiros, já viu o mérito ser valorizado (ie, ganhar pontos relativamente àquilo q inicial objectivamente os critérios notas de licenciat + mestrado contemplam) com outros factores de ordem académica (como artigos, comunicações, posters)?
Ou seja... já alguém partiu com 2,5 (de acordo com os critérios) e viu o seu "mérito" sair com 3,5 por via dessa valorização?
(tb me incluo nos q, com estas novas regras, saem a perder substancialmente e receio até de forma a comprometer a BD)

Ou seja... já alguém partiu com 2,5 (de acordo com os critérios) e viu o seu "mérito" sair com 3,5 por via dessa valorização?
(tb me incluo nos q, com estas novas regras, saem a perder substancialmente e receio até de forma a comprometer a BD)

Re: Novas regras para avaliação do mérito do candidato
Ola
a mim nao me contarem nem os artigos, nem as comunicaçoes nacionais ou internacionais, nem pósteres...
apenas me deram mais 0,3 pela minha actividade docente no ensino superior a qual já exerço há 3 anos e tal...
cumps
a mim nao me contarem nem os artigos, nem as comunicaçoes nacionais ou internacionais, nem pósteres...
apenas me deram mais 0,3 pela minha actividade docente no ensino superior a qual já exerço há 3 anos e tal...
cumps
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- cientista assíduo
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- University/ Institute: FPCEUC
Re: Novas regras para avaliação do mérito do candidato
E como comprovaste essa experiência?
Enviaste como anexo alguma declaração da instituição?
(de facto 0,3... valha-nos Deus...)
Enviaste como anexo alguma declaração da instituição?
(de facto 0,3... valha-nos Deus...)
cm
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- investigador em formação
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Re: Novas regras para avaliação do mérito do candidato
Boas!
A mim não me deram nada pelas publicações nem pela docência no ensino superior (apenas um semestre).
Atendendo aos comentários aqui no fórum, só dão algo de substancial se tiveres o currículo de um prof. catedrático...
Não percebo por que é que escrevem no Guião de Avaliação que darão até +2.5 pelas publicações e curriculum profissional, e que analisam o mérito do candidato na sua globalidade.
Mais valia simplificar as coisas... Diziam logo que o CV não interessa e que quem acabou a licenciatura ou mestrado integrado com 16 ou mais valores, tem direito a bolsa; os restantes não.
Assim, não se perdia tempo com candidaturas e avaliações.
Cumprimentos,
F.
A mim não me deram nada pelas publicações nem pela docência no ensino superior (apenas um semestre).
Atendendo aos comentários aqui no fórum, só dão algo de substancial se tiveres o currículo de um prof. catedrático...
Não percebo por que é que escrevem no Guião de Avaliação que darão até +2.5 pelas publicações e curriculum profissional, e que analisam o mérito do candidato na sua globalidade.
Mais valia simplificar as coisas... Diziam logo que o CV não interessa e que quem acabou a licenciatura ou mestrado integrado com 16 ou mais valores, tem direito a bolsa; os restantes não.
Assim, não se perdia tempo com candidaturas e avaliações.
Cumprimentos,
F.
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- cientista assíduo
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Re: Novas regras para avaliação do mérito do candidato
Pois... o que não é muito animador

(entretanto, a ter alguma relevância, essas "experiências" acreditam cegamente no q escrevemos no CV ou anexamos documentos comprovativos dessas supostas mais-valias?)
c

(entretanto, a ter alguma relevância, essas "experiências" acreditam cegamente no q escrevemos no CV ou anexamos documentos comprovativos dessas supostas mais-valias?)
c
cm
Re: Novas regras para avaliação do mérito do candidato
Não fiz contraprova de nada em relação à docência, mas será muito fácil para eles acederem a isso pois há um site em que estão todos os docentes e a % de tempo q dedicam ao ensino... É um site oficial do mctes acho eu... e por ai eles veem se estamos la ou não...
Mas de resto apenas anexei os documentos de que eles falavam lá...
Mas de resto apenas anexei os documentos de que eles falavam lá...
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- cientista assíduo
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Re: Novas regras para avaliação do mérito do candidato
Quanto a isso eu dei sempre aulas em regime de recibos verdes (como formadora externa...) tenho essas declarações mas n me encontrarão em registos...

