Bolsas BD 2007
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Bolsas BD 2007
Boa tarde a todos!
Finalmente abriram o concursos para bolsas individuais 2007!!
Mas a divisão do concurso em dois ciclos de avaliação parece-me duvidoso... Será que eles vão dividir equitativamente as vagas pelos dois ciclos?
Ou quem se candidatar em Setembro apenas terá disponível as vagas que ficaram por preencher pelos candidatos de Junho?
Já liguei para lá, mas ele não sabem.
Se algum de vocês tiver alguma informação...agradeço!
Finalmente abriram o concursos para bolsas individuais 2007!!
Mas a divisão do concurso em dois ciclos de avaliação parece-me duvidoso... Será que eles vão dividir equitativamente as vagas pelos dois ciclos?
Ou quem se candidatar em Setembro apenas terá disponível as vagas que ficaram por preencher pelos candidatos de Junho?
Já liguei para lá, mas ele não sabem.
Se algum de vocês tiver alguma informação...agradeço!
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Olá Rita.
Tive precisamente a mesma dúvida que tu e liguei para lá ontem de manhã.
Estive 20 minutos ao telefone com a senhora até ficar mais ou menos esclarecida, apesar de ainda ter algumas dúvidas.
Ela diz que o orçamento será dividido pelos dois ciclos de forma igual.
Ora eu não sei como é estabelecida a linha de corte e ela também não me conseguiu ajudar. Não sei se é com base no dinheiro que têm disponível no primeiro ciclo ou se é uma linha de corte absoluta.
Disse-me que seriam, claro, todos avaliados pelos mesmos critérios e a linha de corte seria a mesma nos dois ciclos, para ser justo.
Não sei o que acontece ao dinheiro que sobrar ... se fica para períodos de audiência prévia ou recursos e ela também não me soube dizer.
E se, pior ainda, em vez de sobrar, faltar? Isto de o dinheiro ser dividido pelos dois ciclos não fará com que a linha de corte suba?
Também fiquei com outra dúvida que não me lembrei de perguntar na altura. Não estou em fase de obtenção de nenhum grau (o de doutor ainda vem longe), mas tenho artigos submetidos que podem ser aceites até setembro e não até junho. Será que sou obrigada a concorrer já ou posso esperar pelo segundo ciclo de candidaturas?
Tive precisamente a mesma dúvida que tu e liguei para lá ontem de manhã.
Estive 20 minutos ao telefone com a senhora até ficar mais ou menos esclarecida, apesar de ainda ter algumas dúvidas.
Ela diz que o orçamento será dividido pelos dois ciclos de forma igual.
Ora eu não sei como é estabelecida a linha de corte e ela também não me conseguiu ajudar. Não sei se é com base no dinheiro que têm disponível no primeiro ciclo ou se é uma linha de corte absoluta.
Disse-me que seriam, claro, todos avaliados pelos mesmos critérios e a linha de corte seria a mesma nos dois ciclos, para ser justo.
Não sei o que acontece ao dinheiro que sobrar ... se fica para períodos de audiência prévia ou recursos e ela também não me soube dizer.
E se, pior ainda, em vez de sobrar, faltar? Isto de o dinheiro ser dividido pelos dois ciclos não fará com que a linha de corte suba?
Também fiquei com outra dúvida que não me lembrei de perguntar na altura. Não estou em fase de obtenção de nenhum grau (o de doutor ainda vem longe), mas tenho artigos submetidos que podem ser aceites até setembro e não até junho. Será que sou obrigada a concorrer já ou posso esperar pelo segundo ciclo de candidaturas?
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Obrigada Bitter Sweet por aqui colocares a resposta que te deram.Bitter Sweet Girl Escreveu: Ela diz que o orçamento será dividido pelos dois ciclos de forma igual.
Ora eu não sei como é estabelecida a linha de corte e ela também não me conseguiu ajudar. Não sei se é com base no dinheiro que têm disponível no primeiro ciclo ou se é uma linha de corte absoluta.
Disse-me que seriam, claro, todos avaliados pelos mesmos critérios e a linha de corte seria a mesma nos dois ciclos, para ser justo.
Também fiquei com outra dúvida que não me lembrei de perguntar na altura. Não estou em fase de obtenção de nenhum grau (o de doutor ainda vem longe), mas tenho artigos submetidos que podem ser aceites até setembro e não até junho. Será que sou obrigada a concorrer já ou posso esperar pelo segundo ciclo de candidaturas?
Não és obrigada a concorrer já, podes esperar. A única condicionante que vejo é que não podes concorrer aos dois ciclos. E escolher o segundo, implica que o início da bolsa será apenas em Janeiro. Se achas que a espera irá melhorar a tua avaliação, deves esperar e apresentar uma melhor candidatura.
Tenho-me apercebido aos poucos de vários aspectos diferentes neste regulamento de 2007, alguns que constituem um retrocesso a regulamentos mais antigos.
Por exemplo, as BPD são (novamente) de 6 anos (3+3). Há até um artigo sobre renovação de bolsa, na qual se refere ao segundo triénio. Ora nos regulamente mais recentes as BPD era de três anos apenas. O que me levanta a pergunta: os que têm BPD desses concursos (em que estas tinham a duração de 3 anos) podem agora "renovar" a BPD ou têm de se candidatar de novo? Têm de candidatar de novo. Vejam aqui.
Há também algo que decorre da divisão em dois ciclos consecutivos:
Cada ciclo tem um prazo de entrega (20 de Junho e 17 de Setembro), mas só se pode lacrar uma candidatura para o concurso todo, isto é se ficou lacrada para o primeiro ciclo, antes de 20 de Junho, então já não se pode fazer nova candidatura no segundo ciclo.
Os comentários que aqui estava anteriormente sobre os prazos para candidatura a BPD pelos doutorandos estavam equivocados. Apliquei, erroneamente, os prazos de atribuição do grau pre-doutoral para candidatura a Bolsa de doutoramento, à atribuição de grau de doutor para candidatura a BPD. Neste caso, o doutorando que não tenha ainda obtido o grau no momento de candidatura tem de ter já submetido a tese, indicando «no respectivo formulário a data em que submeteu a versão definitiva da sua tese de doutoramento à universidade que lhe confere o correspondente grau, sob pena de invalidade da candidatura.» (Art 19, ponto 7)
Última edição por AL em quinta mai 24, 2007 11:16 am, editado 1 vez no total.
Força
André Levy - Biólogo
Bolsa de Pós Doutoramento - ISPA
Direcção da ABIC
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exacto, isso foi o que eu disse à senhora, que nós estamos a concorrer uns contra os outros, mas ou ela não percebeu o que eu estava a dizer ou eu não percebi o que ela me explicou, porque ela só insistia que não ia haver desequilíbrios ou injustiças.AL Escreveu: Isto pode resultar num número maior de candidaturas nesse ciclo. Não sendo o número de candidatos equivalentes, mas sendo as verbas iguais para os dois ciclos, poderão haver desequilibrios.
se nos concursos anteriores já os havia, imagino neste... espero estar errada...
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Olá!
De facto, este novo concurso de bolsas promete novas aventuras e temo que algumas possam não ser muito agradáveis.
Haverá dois períodos de avaliação, cujo objectivo talvez fosse permitir a quem não cumprir determinados requisitos (por exemplo, o pedido de provas para obtenção de um grau académico), não ter de esperar um ano até novo concurso. No entanto, também acho que levantará um problema de desiquilíbrios entre os dois períodos, como já aqui foi dito.
Para além disso, há que ter em atenção as alterações no regulamento e guião de avaliação, para preparar uma boa candidatura.
Por exemplo, relativamente às BPD, a penalização por "não mobilidade" diminuiu: em 2006 era no máximo 1,5 no plano de trabalhos e agora é no máximo 0,75.
Nas BD, note-se o desaparecimento dos grupos A e B, ou seja, todas as candidaturas passam a ser avaliadas e pontuadas, ao contrário do que acontecia em 2006 em que uma candidatura de uma pessoa com média de licenciatura de 17 ou superior podia ser considerada aprovada sem pontuação. Na prática não será muito diferente, pois nos dois casos é necessária justificação , mas pelo menos vê-se lá uma pontuação, para dar um ar mais objectivo ao processo
Mas o que me mereceu mais atenção, e que acho que devia ser discutido por todos, é a influência do modelo de Bolonha neste processo. Estava muito curioso para saber os critérios que a FCT iria tomar, mas parece acontecer o que temi: para além de umas referências do tipo
Iniciei um novo tópico específico para isso: http://forum.bolseiros.org/viewtopic.php?p=7611#7611
1 abraço,
Tiago
De facto, este novo concurso de bolsas promete novas aventuras e temo que algumas possam não ser muito agradáveis.
Haverá dois períodos de avaliação, cujo objectivo talvez fosse permitir a quem não cumprir determinados requisitos (por exemplo, o pedido de provas para obtenção de um grau académico), não ter de esperar um ano até novo concurso. No entanto, também acho que levantará um problema de desiquilíbrios entre os dois períodos, como já aqui foi dito.
Para além disso, há que ter em atenção as alterações no regulamento e guião de avaliação, para preparar uma boa candidatura.
Por exemplo, relativamente às BPD, a penalização por "não mobilidade" diminuiu: em 2006 era no máximo 1,5 no plano de trabalhos e agora é no máximo 0,75.
Nas BD, note-se o desaparecimento dos grupos A e B, ou seja, todas as candidaturas passam a ser avaliadas e pontuadas, ao contrário do que acontecia em 2006 em que uma candidatura de uma pessoa com média de licenciatura de 17 ou superior podia ser considerada aprovada sem pontuação. Na prática não será muito diferente, pois nos dois casos é necessária justificação , mas pelo menos vê-se lá uma pontuação, para dar um ar mais objectivo ao processo
Mas o que me mereceu mais atenção, e que acho que devia ser discutido por todos, é a influência do modelo de Bolonha neste processo. Estava muito curioso para saber os critérios que a FCT iria tomar, mas parece acontecer o que temi: para além de umas referências do tipo
, não vejo diferença nenhuma entre candidatos com formações pré- e pós-Bolonha.[...]com as adaptações consideradas razoáveis para o
novo DL nº74/2006 de 24 de Março, que concretiza o Processo de Bolonha,[...]
Iniciei um novo tópico específico para isso: http://forum.bolseiros.org/viewtopic.php?p=7611#7611
1 abraço,
Tiago
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Olá André!
Se reparares, no nº 2 do Artigo 44 do Regulamento de Bolsas de 2007, é explícito que "às bolsas em curso aprovadas no âmbito de programas da responsabilidade da Fundação para a Ciência e a Tecnologia passa a aplicar‐se o presente Regulamento, sem prejuízo dos direitos adquiridos", o que me leva a crer que as BPDs em curso não implicarão uma nova candidatura mas um pedido de renovação para o segundo triénio (para efeitos de uma avaliação de carácter científico - efectivamente aqui não se trata de uma avaliação meramente administrativa).
Já no Despacho conjunto nº 449/2005 (que corrigia o Regulamento da Medida n.o IV.3, «Formação Avançada
para a Ciência», Acção n.o IV.3.1, «Bolsas de Mestrado, Doutoramento
e Pós-Doutoramento para a Ciência”) se dizia que "sem prejuízo do disposto no n.o 1, as bolsas de pós-doutoramento
(BPD), cujo plano de trabalho se realize no País, são atribuídas
por um período de três anos, podendo eventualmente ser renovadas
por um período que no máximo não ultrapasse três anos" (o que sustenta a ideia segundo a qual já o concurso anterior previa BPDs de 6 anos).
Aproveito para informar que a 17 de Maio (ou seja , 4 dias antes da abertura deste novo concurso e do lançamento deste novo Regulamento) recebi um esclarecimento da FCT segundo o qual "de acordo com o regulamento e conforme consta no seu contrato, as bolsas de pos-doutoramento têm uma duração máxima de 36 meses, renovável anualmente".
A este propósito, verifiquei o texto do meu contrato (BPD) onde se estabelece que a duração da BPD é a que vem referida no regulamento.
Naturalmente, do meu ponto de vista, a informação que consta do email da FCT está incorrecta.
Espero que este contributo seja útil!
Cumprimentos,
Cecília
Se reparares, no nº 2 do Artigo 44 do Regulamento de Bolsas de 2007, é explícito que "às bolsas em curso aprovadas no âmbito de programas da responsabilidade da Fundação para a Ciência e a Tecnologia passa a aplicar‐se o presente Regulamento, sem prejuízo dos direitos adquiridos", o que me leva a crer que as BPDs em curso não implicarão uma nova candidatura mas um pedido de renovação para o segundo triénio (para efeitos de uma avaliação de carácter científico - efectivamente aqui não se trata de uma avaliação meramente administrativa).
Já no Despacho conjunto nº 449/2005 (que corrigia o Regulamento da Medida n.o IV.3, «Formação Avançada
para a Ciência», Acção n.o IV.3.1, «Bolsas de Mestrado, Doutoramento
e Pós-Doutoramento para a Ciência”) se dizia que "sem prejuízo do disposto no n.o 1, as bolsas de pós-doutoramento
(BPD), cujo plano de trabalho se realize no País, são atribuídas
por um período de três anos, podendo eventualmente ser renovadas
por um período que no máximo não ultrapasse três anos" (o que sustenta a ideia segundo a qual já o concurso anterior previa BPDs de 6 anos).
Aproveito para informar que a 17 de Maio (ou seja , 4 dias antes da abertura deste novo concurso e do lançamento deste novo Regulamento) recebi um esclarecimento da FCT segundo o qual "de acordo com o regulamento e conforme consta no seu contrato, as bolsas de pos-doutoramento têm uma duração máxima de 36 meses, renovável anualmente".
A este propósito, verifiquei o texto do meu contrato (BPD) onde se estabelece que a duração da BPD é a que vem referida no regulamento.
Naturalmente, do meu ponto de vista, a informação que consta do email da FCT está incorrecta.
Espero que este contributo seja útil!
Cumprimentos,
Cecília
Boa tarde!!!
Muitas das minhas dúvidas em relação aos 2 ciclos de avaliação do concurso 2007, são as mesmas que as colocadas anteriormente.
Liguei para a FCT e foi-me dito que os 2 ciclos serviam para aqueles que pretendessem iniciar a sua bolsa em Outubro de 2007 lacrarem a sua candidatura até 20 de Junho e os que optassem por Janeiro de 2008 lacrassem até 17 de Setembro. Até aqui não houve nenhuma novidade.
Depois coloquei a questão de como iriam ser avaliados os candidatos de cada um dos ciclos. Aí foi-me dito que os candidatos dos 2 ciclos iriao ser avaliados conjuntamente e que só haveria uma linha de corte!!
Então perguntei qual seria o prazo máximo para a divulgação dos resultados. Disseram-me que era 90 dias úteis após 20 de Junho para os do 1º ciclo e 90 a partir de 17 de Setembro para os do 2º.
Fiquei então baralhado... Se só vai haver uma linha de corte com os candidatos dos 2 ciclos como é possível haver duas divulgações?
Quando fiz esta questão só me disseram que os que pretendem começar em Outubro têm que saber os resultados antes dos do 2º ciclo.
Nenhuma das justificações me tirou a minha grande dúvida:
Como é possivel só haver uma linha de corte para todos os candidatos (1º e 2º ciclos) e os do 1º saberem os resultados numa data diferente dos do 2º? E ainda por cima, antes de outubro (ainda nem houve tempo para avaliar os do 2ºciclo)?
Só encontro duas explicações:
1- Ou eles vão realmente avaliar cada um dos ciclos em separado, ao contrário do que me foi dito.
2- Ou, como o periodo de máximo de 90 dias após 20 de Junho acaba perto do fim de Outubro, eles vão avaliar os do 2º ciclo entre 17 de Setermbro e fim de Outubro. E efectuar a linha de corte com todos os candidatos. Assim seria justo....
Mas como estamos a falar da FCT e estando o fantasma do concurso 2006 ainda muito presente, não me parece que isto aconteça!!
Se algum de vocês souber alguma informação sobre este assunto, agradecia que me esclarecessem.
Obrigado,
Luís Lima
Muitas das minhas dúvidas em relação aos 2 ciclos de avaliação do concurso 2007, são as mesmas que as colocadas anteriormente.
Liguei para a FCT e foi-me dito que os 2 ciclos serviam para aqueles que pretendessem iniciar a sua bolsa em Outubro de 2007 lacrarem a sua candidatura até 20 de Junho e os que optassem por Janeiro de 2008 lacrassem até 17 de Setembro. Até aqui não houve nenhuma novidade.
Depois coloquei a questão de como iriam ser avaliados os candidatos de cada um dos ciclos. Aí foi-me dito que os candidatos dos 2 ciclos iriao ser avaliados conjuntamente e que só haveria uma linha de corte!!
Então perguntei qual seria o prazo máximo para a divulgação dos resultados. Disseram-me que era 90 dias úteis após 20 de Junho para os do 1º ciclo e 90 a partir de 17 de Setembro para os do 2º.
Fiquei então baralhado... Se só vai haver uma linha de corte com os candidatos dos 2 ciclos como é possível haver duas divulgações?
Quando fiz esta questão só me disseram que os que pretendem começar em Outubro têm que saber os resultados antes dos do 2º ciclo.
Nenhuma das justificações me tirou a minha grande dúvida:
Como é possivel só haver uma linha de corte para todos os candidatos (1º e 2º ciclos) e os do 1º saberem os resultados numa data diferente dos do 2º? E ainda por cima, antes de outubro (ainda nem houve tempo para avaliar os do 2ºciclo)?
Só encontro duas explicações:
1- Ou eles vão realmente avaliar cada um dos ciclos em separado, ao contrário do que me foi dito.
2- Ou, como o periodo de máximo de 90 dias após 20 de Junho acaba perto do fim de Outubro, eles vão avaliar os do 2º ciclo entre 17 de Setermbro e fim de Outubro. E efectuar a linha de corte com todos os candidatos. Assim seria justo....
Mas como estamos a falar da FCT e estando o fantasma do concurso 2006 ainda muito presente, não me parece que isto aconteça!!
Se algum de vocês souber alguma informação sobre este assunto, agradecia que me esclarecessem.
Obrigado,
Luís Lima
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o que eu percebi, e é o que faz sentido, é que é como a segunda hipótese que avanças.Luis Lima Escreveu: Como é possivel só haver uma linha de corte para todos os candidatos (1º e 2º ciclos) e os do 1º saberem os resultados numa data diferente dos do 2º? E ainda por cima, antes de outubro (ainda nem houve tempo para avaliar os do 2ºciclo)?
Só encontro duas explicações:
1- Ou eles vão realmente avaliar cada um dos ciclos em separado, ao contrário do que me foi dito.
2- Ou, como o periodo de máximo de 90 dias após 20 de Junho acaba perto do fim de Outubro, eles vão avaliar os do 2º ciclo entre 17 de Setermbro e fim de Outubro. E efectuar a linha de corte com todos os candidatos. Assim seria justo....
Mas como estamos a falar da FCT e estando o fantasma do concurso 2006 ainda muito presente, não me parece que isto aconteça!!
Se algum de vocês souber alguma informação sobre este assunto, agradecia que me esclarecessem.
Obrigado,
Luís Lima
a linha de corte é estabelecida no primeiro ciclo de avaliações e depois essa será igual para o segundo ciclo. só assim pode ser justo.
mas mesmo assim, vamos lá ver se é assim tão justo como isso.
continuo a achar que um dos ciclos vai sair beneficiado...
A minha 2ª hipotese não é bem essa:
O que tu sugeres
Se os candidatos do 1º ciclo forem muitos e as suas classificações elevadas. A linha de corte vai ser muito inflacionada. Aí dependendo do número e da "qualidade" dos candidatos do 2º ciclo, podem ter que ajustar a linha de corte.
1- Descendo se não houver classificações superiores a linha de corte anterior para preencherem o número de bolsas deixadas para o 2º ciclo.
2- Subindo se houver muitos mais candidatos (do que as bolsas a atribuir) com classificações superiores à linha de corte do 1º ciclo. Isto será injusto, porque os candidatos do 1º ciclo entre ambas as linhas são beneficiados.
Há sempre a hipótese de não mexerem na linha de corte e sobrarem bolsas no 2º ciclo (mais uma vez injusto, porque numa seriação conjunta não sobrariam bolsas e a linha de corte baixava). Ou então excederem as previstas e atribuirem bolsas a mais, sendo assim justo porque todos os candidatos (1º e 2º ciclo) com a mesma classificação (acima da linha) conseguem bolsa, não sendo ninguém prejudicado (só a FCT )
Algo semelhante vai acontecer se a linha de corte no 1º ciclo for muito baixa. Vai acontecer problemas muito semelhantes!!!
Eles saem de um concurso atribulado e preparam um potencialmente mais atribulado...
Abraço,
Luís Lima
Eu refiro-me a avaliarem os candidatos em dois ciclos mas a seriação ser efectuada com todos e aí estabelecer uma linha de corte dependendo do número de bolsas disponiveis.2- Ou, como o periodo de máximo de 90 dias após 20 de Junho acaba perto do fim de Outubro, eles vão avaliar os do 2º ciclo entre 17 de Setermbro e fim de Outubro. E efectuar a linha de corte com todos os candidatos. Assim seria justo....
O que tu sugeres
E faz todo o sentido! Mas se assim for vai provavelmente ser injusto para um dos ciclos, porque a linha de corte do 1º ciclo irá ser estabelecida com base no número de bolsas para o 1º ciclo e as classificações dos candidatos. E aí, a meu ver, há vários problemas:o que eu percebi, e é o que faz sentido, ....
a linha de corte é estabelecida no primeiro ciclo de avaliações e depois essa será igual para o segundo ciclo. só assim pode ser justo.
mas mesmo assim, vamos lá ver se é assim tão justo como isso.
Se os candidatos do 1º ciclo forem muitos e as suas classificações elevadas. A linha de corte vai ser muito inflacionada. Aí dependendo do número e da "qualidade" dos candidatos do 2º ciclo, podem ter que ajustar a linha de corte.
1- Descendo se não houver classificações superiores a linha de corte anterior para preencherem o número de bolsas deixadas para o 2º ciclo.
2- Subindo se houver muitos mais candidatos (do que as bolsas a atribuir) com classificações superiores à linha de corte do 1º ciclo. Isto será injusto, porque os candidatos do 1º ciclo entre ambas as linhas são beneficiados.
Há sempre a hipótese de não mexerem na linha de corte e sobrarem bolsas no 2º ciclo (mais uma vez injusto, porque numa seriação conjunta não sobrariam bolsas e a linha de corte baixava). Ou então excederem as previstas e atribuirem bolsas a mais, sendo assim justo porque todos os candidatos (1º e 2º ciclo) com a mesma classificação (acima da linha) conseguem bolsa, não sendo ninguém prejudicado (só a FCT )
Algo semelhante vai acontecer se a linha de corte no 1º ciclo for muito baixa. Vai acontecer problemas muito semelhantes!!!
Eles saem de um concurso atribulado e preparam um potencialmente mais atribulado...
Abraço,
Luís Lima
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tens razão, li mal. mas isso não me parece que seja o que vão fazer, porque isso implicaria avaliar todos os do 2º ciclo em pouco tempo.Luis Lima Escreveu:A minha 2ª hipotese não é bem essa:Eu refiro-me a avaliarem os candidatos em dois ciclos mas a seriação ser efectuada com todos e aí estabelecer uma linha de corte dependendo do número de bolsas disponiveis.2- Ou, como o periodo de máximo de 90 dias após 20 de Junho acaba perto do fim de Outubro, eles vão avaliar os do 2º ciclo entre 17 de Setermbro e fim de Outubro. E efectuar a linha de corte com todos os candidatos. Assim seria justo....
O que tu sugeresE faz todo o sentido! Mas se assim for vai provavelmente ser injusto para um dos ciclos, porque a linha de corte do 1º ciclo irá ser estabelecida com base no número de bolsas para o 1º ciclo e as classificações dos candidatos. E aí, a meu ver, há vários problemas:o que eu percebi, e é o que faz sentido, ....
a linha de corte é estabelecida no primeiro ciclo de avaliações e depois essa será igual para o segundo ciclo. só assim pode ser justo.
mas mesmo assim, vamos lá ver se é assim tão justo como isso.
Se os candidatos do 1º ciclo forem muitos e as suas classificações elevadas. A linha de corte vai ser muito inflacionada. Aí dependendo do número e da "qualidade" dos candidatos do 2º ciclo, podem ter que ajustar a linha de corte.
1- Descendo se não houver classificações superiores a linha de corte anterior para preencherem o número de bolsas deixadas para o 2º ciclo.
2- Subindo se houver muitos mais candidatos (do que as bolsas a atribuir) com classificações superiores à linha de corte do 1º ciclo. Isto será injusto, porque os candidatos do 1º ciclo entre ambas as linhas são beneficiados.
Há sempre a hipótese de não mexerem na linha de corte e sobrarem bolsas no 2º ciclo (mais uma vez injusto, porque numa seriação conjunta não sobrariam bolsas e a linha de corte baixava). Ou então excederem as previstas e atribuirem bolsas a mais, sendo assim justo porque todos os candidatos (1º e 2º ciclo) com a mesma classificação (acima da linha) conseguem bolsa, não sendo ninguém prejudicado (só a FCT )
Algo semelhante vai acontecer se a linha de corte no 1º ciclo for muito baixa. Vai acontecer problemas muito semelhantes!!!
Eles saem de um concurso atribulado e preparam um potencialmente mais atribulado...
Abraço,
Luís Lima
eu concordo com tudo o que disseste e foi o que tentei dizer à senhora que me atendeu quando liguei para lá toda cheia de dúvidas no dia 22, logo depois de abrir o concurso.
aparentemente, aquilo que para mim e para ti faz sentido poder acontecer, para ela não fez, porque ela só conseguia insistir em que ninguém ia sair prejudicado e que a linha de corte era a mesma para todos e que não ia haver menos bolsas. bem, no total talvez não, mas se é dividido de forma igual pelos dois ciclos, cada ciclo tem menos verbas, implicando uma possível subida da linha de corte porque vai haver muita gente a concorrer. a senhora nem foi capaz de ponderar as hipóteses que tu puseste aqui e que eu pus ao telefone. e acredita que tentei mostrar-lhe as minhas preocupações nos 20 minutos que estive ao telefone com ela.
pelos vistos só nós (talvez pela experiência anterior sentida na nossa pele) é que vemos que isto pode dar mau resultado e dar origem a muitas confusões e injustiças, porque uns (teoricamente) não podem sair prejudicados em relação aos outros.
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- recém-chegado
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Boa tarde a todos!
Antes de mais, quero agradecer-vos pelas vossas respostas!
Tenho feito mais tentativas, mas desta vez optei por fazê-lo por email (gosto de ficar com as respostas deles escritas...).
A minha primeira questão foi:
o facto de o concurso se desenrolar em dois ciclos tem implicações sobre o número de bolsas disponível em cada ciclo de avaliação?
E a resposta que obtive foi:
Informamos que as implicacoes que o concurso tem por ter dois ciclos e que os candidatos a bolsa de doutoramento que ainda nao tenham o grau academico, so poderao candidatar-se no primeiro ciclo de avaliacao se obterem o grau academico ate 30 de Setembro de 2007, se obterem o grau academico posterior a 30 de Setembro de 2007 ate 31 de Dezembro de 2007 so poderao candidatar-se ao segundo ciclo. Outra implicacao dos dois ciclos e data de inicio da bolsa de doutoramento, ou seja, quem tenha concorrido ao primeiro ciclo a bolsa nao podera ter inicio antes do dia 01 de Outubro de 2007, e quem tenha concorrido ao segundo ciclo a bolsa nao podera ter inicio antes do dia 01 de Janeiro de 2008.
Não satisfeita, mandei uma segunda pergunta (também em função do que li das vossas respostas):
- o primeiro e o segundo ciclo vão ser avaliados separadamente ou vai-se juntar todas as candidaturas e estabelecer uma única linha de corte?
E aqui vai a resposta:
Informamos que os ciclos vao ser avaliados separadamente e cada ciclo tera a sua linha de corte.
Ainda não satisfeita, voltei a ligar (posso ser muuuuito chata quando quero, como estão a ver...) e tenho a sensação que a senhora já foi bombardeada com estas perguntas, porque estava com o ar habitual de "já não posso mais ouvir falar disto", e não me respondeu a nada, afirmando apenas continuamente que "vai ser justo para todos".
Quando lhe perguntei se os financiamentos eram iguais para ambos os ciclos, respondeu-me que "sim" e quando lhe perguntei se isso não iria fazer com que a linha de corte subisse muito (supondo que não há o dobro do dinheiro), respondeu-me que " se a FCT decidiu fazer dois ciclos é porque há dinheiro suficiente para os dois".
Ao que eu teria respondido, se ela pudesse ter olhado para mim:
Bom, mais um episódio da saga.
A ver vamos.
Antes de mais, quero agradecer-vos pelas vossas respostas!
Tenho feito mais tentativas, mas desta vez optei por fazê-lo por email (gosto de ficar com as respostas deles escritas...).
A minha primeira questão foi:
o facto de o concurso se desenrolar em dois ciclos tem implicações sobre o número de bolsas disponível em cada ciclo de avaliação?
E a resposta que obtive foi:
Informamos que as implicacoes que o concurso tem por ter dois ciclos e que os candidatos a bolsa de doutoramento que ainda nao tenham o grau academico, so poderao candidatar-se no primeiro ciclo de avaliacao se obterem o grau academico ate 30 de Setembro de 2007, se obterem o grau academico posterior a 30 de Setembro de 2007 ate 31 de Dezembro de 2007 so poderao candidatar-se ao segundo ciclo. Outra implicacao dos dois ciclos e data de inicio da bolsa de doutoramento, ou seja, quem tenha concorrido ao primeiro ciclo a bolsa nao podera ter inicio antes do dia 01 de Outubro de 2007, e quem tenha concorrido ao segundo ciclo a bolsa nao podera ter inicio antes do dia 01 de Janeiro de 2008.
Não satisfeita, mandei uma segunda pergunta (também em função do que li das vossas respostas):
- o primeiro e o segundo ciclo vão ser avaliados separadamente ou vai-se juntar todas as candidaturas e estabelecer uma única linha de corte?
E aqui vai a resposta:
Informamos que os ciclos vao ser avaliados separadamente e cada ciclo tera a sua linha de corte.
Ainda não satisfeita, voltei a ligar (posso ser muuuuito chata quando quero, como estão a ver...) e tenho a sensação que a senhora já foi bombardeada com estas perguntas, porque estava com o ar habitual de "já não posso mais ouvir falar disto", e não me respondeu a nada, afirmando apenas continuamente que "vai ser justo para todos".
Quando lhe perguntei se os financiamentos eram iguais para ambos os ciclos, respondeu-me que "sim" e quando lhe perguntei se isso não iria fazer com que a linha de corte subisse muito (supondo que não há o dobro do dinheiro), respondeu-me que " se a FCT decidiu fazer dois ciclos é porque há dinheiro suficiente para os dois".
Ao que eu teria respondido, se ela pudesse ter olhado para mim:
Bom, mais um episódio da saga.
A ver vamos.
Fantástico...
Sendo assim dependendo do ciclo a que me candidatar posso ter sorte ou não!!! Dependendo se vai haver ou não mais gente num ou noutro ciclo e a "qualidade" dos candidatos.
Eu agora fico na duvida a qual dos ciclos concorrer. Eu tou a fazer dissertação de mestrado e podia tentar acelerar as coisas para tentar acabar antes de 30 de Setembro e candidatar-me no 1º ciclo, mas é um risco porque se alguma coisa corre mal e não consigo acabar até essa data tou a por em risco a hipotese de conseguir a bolsa de doutoramento!!
Isto tá cada vez pior, já nem sei se isto é bom ou é mau!!!
A mim dizem que só vai haver uma linha de corte, agora já dizem que vai haver duas. Eles devem a andar a brincar connosco!!!Não satisfeita, mandei uma segunda pergunta (também em função do que li das vossas respostas):
- o primeiro e o segundo ciclo vão ser avaliados separadamente ou vai-se juntar todas as candidaturas e estabelecer uma única linha de corte?
E aqui vai a resposta:
Informamos que os ciclos vao ser avaliados separadamente e cada ciclo tera a sua linha de corte.
Sendo assim dependendo do ciclo a que me candidatar posso ter sorte ou não!!! Dependendo se vai haver ou não mais gente num ou noutro ciclo e a "qualidade" dos candidatos.
Eu agora fico na duvida a qual dos ciclos concorrer. Eu tou a fazer dissertação de mestrado e podia tentar acelerar as coisas para tentar acabar antes de 30 de Setembro e candidatar-me no 1º ciclo, mas é um risco porque se alguma coisa corre mal e não consigo acabar até essa data tou a por em risco a hipotese de conseguir a bolsa de doutoramento!!
Isto tá cada vez pior, já nem sei se isto é bom ou é mau!!!
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exactamente!!Luis Lima Escreveu: Sendo assim dependendo do ciclo a que me candidatar posso ter sorte ou não!!! Dependendo se vai haver ou não mais gente num ou noutro ciclo e a "qualidade" dos candidatos.
Eu agora fico na duvida a qual dos ciclos concorrer. Eu tou a fazer dissertação de mestrado e podia tentar acelerar as coisas para tentar acabar antes de 30 de Setembro e candidatar-me no 1º ciclo, mas é um risco porque se alguma coisa corre mal e não consigo acabar até essa data tou a por em risco a hipotese de conseguir a bolsa de doutoramento!!
Isto tá cada vez pior, já nem sei se isto é bom ou é mau!!!
esse é o problema se houver duas linhas de corte diferentes! ainda mais quando só te podes candidatar a um dos ciclos.
ficas tu na dúvida e fica qualquer pessoa, porque podes ter o azar de calhar no ciclo onde as pessoas têm mais "qualidade" e aí lixas-te, enquanto que outro no MESMO concurso (como a senhora referiu tantas vezes) e com as menos qualificações, no outro ciclo pode conseguir a bolsa, sendo injusto para o primeiro!
será que a ABIC não podia tentar obter uma resposta da FCT? ao menos essa resposta teria de ser seguida!
incrível.
eu que estava motivada para este concurso, porque melhorei o mérito pessoal e etc, estou cada vez mais desmotivada e vejo a minha vida a andar para trás...
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Bolsas BD 2007
Olá!
Tinha eu esperança que este ano ainda houvesse concurso para BM mas parece que tal não acontecerá. Entretanto em conversa com a minha orientadora concordámos que uma boa alternativa será candidatar-me a doutoramento sem fazer a tese de mestrado. Agora sinto-me meio atordoado com as coisas que tenho para tratar... ainda nem tenho um projecto delineado. Bom, o que queria saber é se me podem dizer quais os documentos que tenho que apresentar obrigatoriamente para poder concorrer e quais são aqueles que podem ser entregues posteriormente, após saírem os resultados do concurso.
Por exemplo, posso concorrer e pode ser atribuída bolsa antes de eu ser aceite como doutorando pela faculdade?
Outra coisa que me faz confusão é que segundo o site da FCT tenho que digitalizar todos os documentos, como por exemplo cartas de referência, certificados de notas e de habilitações. É mesmo assim ou fui eu que percebi mal? Não se entrega nada em papel?
Em relação à questão que tem estado aqui em debate, a minha orientadora conhece um pouco o funcionamento da FCT porque fez parte de um dos painéis de avaliação do concurso de 2006. O conselho dela foi tentar apressar as coisas para concorrer ainda na primeira fase, porque julga que os da segunda fase serão prejudicados.
Tinha eu esperança que este ano ainda houvesse concurso para BM mas parece que tal não acontecerá. Entretanto em conversa com a minha orientadora concordámos que uma boa alternativa será candidatar-me a doutoramento sem fazer a tese de mestrado. Agora sinto-me meio atordoado com as coisas que tenho para tratar... ainda nem tenho um projecto delineado. Bom, o que queria saber é se me podem dizer quais os documentos que tenho que apresentar obrigatoriamente para poder concorrer e quais são aqueles que podem ser entregues posteriormente, após saírem os resultados do concurso.
Por exemplo, posso concorrer e pode ser atribuída bolsa antes de eu ser aceite como doutorando pela faculdade?
Outra coisa que me faz confusão é que segundo o site da FCT tenho que digitalizar todos os documentos, como por exemplo cartas de referência, certificados de notas e de habilitações. É mesmo assim ou fui eu que percebi mal? Não se entrega nada em papel?
Em relação à questão que tem estado aqui em debate, a minha orientadora conhece um pouco o funcionamento da FCT porque fez parte de um dos painéis de avaliação do concurso de 2006. O conselho dela foi tentar apressar as coisas para concorrer ainda na primeira fase, porque julga que os da segunda fase serão prejudicados.
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Re: Bolsas BD 2007
nos dois anos anteriores só foi preciso entregar na altura da candidatura os certificados de habilitações e as cartas de recomendação. todos os outros bastava apresentar na altura de assinar o contrato caso fosse concedida a bolsa.davidraimundo Escreveu:Olá!
Tinha eu esperança que este ano ainda houvesse concurso para BM mas parece que tal não acontecerá. Entretanto em conversa com a minha orientadora concordámos que uma boa alternativa será candidatar-me a doutoramento sem fazer a tese de mestrado. Agora sinto-me meio atordoado com as coisas que tenho para tratar... ainda nem tenho um projecto delineado. Bom, o que queria saber é se me podem dizer quais os documentos que tenho que apresentar obrigatoriamente para poder concorrer e quais são aqueles que podem ser entregues posteriormente, após saírem os resultados do concurso.
Por exemplo, posso concorrer e pode ser atribuída bolsa antes de eu ser aceite como doutorando pela faculdade?
penso que este ano deve continuar a ser assim, mas o melhor será confirmar isso.
o primeiro a confirmar com a FCT, podia dizer qualquer coisa.
também foi o que eu percebi...Outra coisa que me faz confusão é que segundo o site da FCT tenho que digitalizar todos os documentos, como por exemplo cartas de referência, certificados de notas e de habilitações. É mesmo assim ou fui eu que percebi mal? Não se entrega nada em papel?
Em relação à questão que tem estado aqui em debate, a minha orientadora conhece um pouco o funcionamento da FCT porque fez parte de um dos painéis de avaliação do concurso de 2006. O conselho dela foi tentar apressar as coisas para concorrer ainda na primeira fase, porque julga que os da segunda fase serão prejudicados.
porque é que ela julga isso, sabes dizer?
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Obrigado pelas respostas!
Quanto à opinião da minha orientadora é a seguinte: se de facto vão haver duas linhas de corte então isto de concorrer agora ou só depois de 20 de Junho, acaba por ser um tiro no escuro. Sendo assim, o melhor é concorrer já porque pelo menos evitam-se as esperas prolongadas que a FCT gosta de impor ao pessoal. Quanto mais tarde, maior será a trapalhada! (esta frase é minha, não da minha orientadora )Quando a FCT diz que quem concorrer na segunda fase só pode começar o contrato a partir de Janeiro, já parece ser um aviso de que os resultados da segunda fase do concurso poderão tardar(pelo que percebi não demoram mais de 90 dias, mas mesmo assim é melhor não ter muita fé na celeridade da FCT)... Por outro lado, a minha orientadora tem receio que as verbas sejam mal distribuídas e que na segunda fase sejam atribuídas menos bolsas. Foi esta a principal justificação dela.
Enfim, começo a perceber que este processo de candidatura será um processo penoso e que a FCT tem uma maneira muito "peculiar" de trabalhar! A propósito, querem rir-se um bocadinho (ou chorar)? Há uns dias enviei um mail para a FCT perguntando se este ano não há mesmo concurso para BM ou se ainda vai abrir posteriormente e a resposta foi a seguinte:
Exmo. Senhor:
Informamos que o concurso que se encontra aberto e apenas para bolsas de doutoramento e pos-doutoramento. Nao havendo de momento concurso para bolsas de mestrado.
Com os melhores cumprimentos,
Quanto à opinião da minha orientadora é a seguinte: se de facto vão haver duas linhas de corte então isto de concorrer agora ou só depois de 20 de Junho, acaba por ser um tiro no escuro. Sendo assim, o melhor é concorrer já porque pelo menos evitam-se as esperas prolongadas que a FCT gosta de impor ao pessoal. Quanto mais tarde, maior será a trapalhada! (esta frase é minha, não da minha orientadora )Quando a FCT diz que quem concorrer na segunda fase só pode começar o contrato a partir de Janeiro, já parece ser um aviso de que os resultados da segunda fase do concurso poderão tardar(pelo que percebi não demoram mais de 90 dias, mas mesmo assim é melhor não ter muita fé na celeridade da FCT)... Por outro lado, a minha orientadora tem receio que as verbas sejam mal distribuídas e que na segunda fase sejam atribuídas menos bolsas. Foi esta a principal justificação dela.
Enfim, começo a perceber que este processo de candidatura será um processo penoso e que a FCT tem uma maneira muito "peculiar" de trabalhar! A propósito, querem rir-se um bocadinho (ou chorar)? Há uns dias enviei um mail para a FCT perguntando se este ano não há mesmo concurso para BM ou se ainda vai abrir posteriormente e a resposta foi a seguinte:
Exmo. Senhor:
Informamos que o concurso que se encontra aberto e apenas para bolsas de doutoramento e pos-doutoramento. Nao havendo de momento concurso para bolsas de mestrado.
Com os melhores cumprimentos,
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- cientista sempre presente
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bem, não me surpreende que tenham deixado de as dar, ao menos agora assumem oficialmente que já não dão bolsas de mestrado. pelo menos desde há dois anos que dizem que dão bolsas de mestrado, mas põem a linha de corte tão alta - no ano em que concorri era 5.0! - que muito poucos ou nenhuns lá chegavam. era o mesmo que não existirem bolsas de mestrado...davidraimundo Escreveu: Há uns dias enviei um mail para a FCT perguntando se este ano não há mesmo concurso para BM ou se ainda vai abrir posteriormente e a resposta foi a seguinte:
Exmo. Senhor:
Informamos que o concurso que se encontra aberto e apenas para bolsas de doutoramento e pos-doutoramento. Nao havendo de momento concurso para bolsas de mestrado.
Com os melhores cumprimentos,
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- University/ Institute: ???
Talvez isso seja verdade para algumas áreas científicas...mas não será para todas. Eu obtive uma bolsa de apoio à dissertação de mestrado no ano passado. Sinceramente não sei qual foi a linha de corte, mas não acredito que tenha sido assim tão elevada!bem, não me surpreende que tenham deixado de as dar, ao menos agora assumem oficialmente que já não dão bolsas de mestrado. pelo menos desde há dois anos que dizem que dão bolsas de mestrado, mas põem a linha de corte tão alta - no ano em que concorri era 5.0! - que muito poucos ou nenhuns lá chegavam. era o mesmo que não existirem bolsas de mestrado...