Olá a todos.
Tenho uma bolsa de doutoramento no estrangeiro (Universidade de Montpellier II) e na próxima 4ª Feira tenho uma entrevista com a direcção da escola doutoral para fazer a minha inscrição. O problema é que eles me pedem uma declaração em como eu tenho uma bolsa, e com o montante anual. Enviei uma carta registada para a FCT, e tudo o que me deram foi uma declaração em como eu me candidatei a bolsa e a minha candidatura foi considerada positivamente, sem montante anual.
Além disso, já me avisaram que aqui as bolsas têm de passar pela Universidade, ou seja, o facto de a FCT depositar a bolsa numa conta em Portugal para eles não funciona.
Peço a alguém que já tenha passado, ou que esteja a passar, pela mesma situação, que me diga como fez ou pensa fazer.
Obrigado
João Lourenço
URGENTE: BD no estrangeiro (Montpellier)
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joaolourenco
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kroggia
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A minha BD, que foi concedida no concurso de 2005, é em Portugal, porém tive o mesmo problema que o seu uma vez que a estrangeira era eu 
Para pedir o visto de estudos em Portugal eu deveria apresentar a tal carta com os montantes cobertos pela bolsa. Também recebi primeiramente somente a carta da FCT dizendo-me que eu tinha a bolsa concedida, mas sem indicações dos valores específicos. Liguei algumas vezes para a FCT até receber a informação de que a carta com os montantes somente pode ser mandada após a assinatura do contrato...
Já recebeste o contrato e mandou-o assinado???
Para pedir o visto de estudos em Portugal eu deveria apresentar a tal carta com os montantes cobertos pela bolsa. Também recebi primeiramente somente a carta da FCT dizendo-me que eu tinha a bolsa concedida, mas sem indicações dos valores específicos. Liguei algumas vezes para a FCT até receber a informação de que a carta com os montantes somente pode ser mandada após a assinatura do contrato...
Já recebeste o contrato e mandou-o assinado???
Sim, parece que entrámos num ciclo vicioso.
Estou prestes a fazer uma matricula para doutoramento na Universidade Paris VII e tenho basicamente o mesmo problema.
A universidade só aceita inscrições de alunos, razoavelmente, remunerados e com segurança social (apresentação da folha de pagamento/descontos, eu como nunca fiz nao tenho)
A segurança social só aceita inscrições a sério mediante um contracto de trabalho.
A FCT só assina o contrato com uma inscrição na universidade.
e assim ainda, como por exemplo para abrir uma conta bancária, em França, exigida pela Universidade.
Vamos ver se isto, se é que, se resolve !!!
Estou prestes a fazer uma matricula para doutoramento na Universidade Paris VII e tenho basicamente o mesmo problema.
A universidade só aceita inscrições de alunos, razoavelmente, remunerados e com segurança social (apresentação da folha de pagamento/descontos, eu como nunca fiz nao tenho)
A segurança social só aceita inscrições a sério mediante um contracto de trabalho.
A FCT só assina o contrato com uma inscrição na universidade.
e assim ainda, como por exemplo para abrir uma conta bancária, em França, exigida pela Universidade.
Vamos ver se isto, se é que, se resolve !!!
Hoje telefonei para a FCT, e a resposta foi:
Eles passam o seguinte (aquilo que já temos)para um doutoramento a decorrer integralmente no estrangeiro:
" o Senhor X tem uma bolsa provisória para frequentar doutoramento na universidade Y "
O que incompreensivelmente (na minha opinião) não passam é :
" O senhor X tem uma bolsa provisória para frequentar um doutoramento na universidade Y e, caso seja aceite a inscrição na universidade, além de outras condições, o montante que temos previsto é 1710 mensais"
Ou seja, dizem-nos que para resolver esta "pescadinha de rabo na boca" tem de ser a universidade a dizer:
" A universidade aceitou a inscrição do aluno com a condição de este ter financiamento que lhe permita subsistir"
Bem, vamos ver se a Universidade Francesa é mais condescendente que a FCT.
Mas não teria de ser em primeira instancia a instituição do meu pais a resolver esta “embrulhada” com uma simples alusão aos valores das bolsas que tem estipuladas para doutoramentos a decorrer integralmente no estrangeiro, depois do contrato devidamente assinado?
Sinceramente, não percebo esta rigidez.
E mantenho a pergunta que abriu este “post”. Há alguém com experiência no caso?
Eles passam o seguinte (aquilo que já temos)para um doutoramento a decorrer integralmente no estrangeiro:
" o Senhor X tem uma bolsa provisória para frequentar doutoramento na universidade Y "
O que incompreensivelmente (na minha opinião) não passam é :
" O senhor X tem uma bolsa provisória para frequentar um doutoramento na universidade Y e, caso seja aceite a inscrição na universidade, além de outras condições, o montante que temos previsto é 1710 mensais"
Ou seja, dizem-nos que para resolver esta "pescadinha de rabo na boca" tem de ser a universidade a dizer:
" A universidade aceitou a inscrição do aluno com a condição de este ter financiamento que lhe permita subsistir"
Bem, vamos ver se a Universidade Francesa é mais condescendente que a FCT.
Mas não teria de ser em primeira instancia a instituição do meu pais a resolver esta “embrulhada” com uma simples alusão aos valores das bolsas que tem estipuladas para doutoramentos a decorrer integralmente no estrangeiro, depois do contrato devidamente assinado?
Sinceramente, não percebo esta rigidez.
E mantenho a pergunta que abriu este “post”. Há alguém com experiência no caso?
Pois, parece incontornável.
Foi mesmo a universidade francesa a desbloquear o caso.
Levei a tal carta da aceitação da bolsa e imprimi a tabela dos valores das bolsas (em portugues já que pelos vistos nao está disponivel em inglês)
O que expliquei na universidade foi exactamente o que pedi à nossa FCT, que pelos vistos estão privados de fazer:
" tenho uma bolsa provisória, caso o contrato seja celebrado, os "estatutos vigentes para 2007" da FCT preveem uma bolsa de 1710 euros"
Tudo dependeu depois da boa fé da escola, que tomaram em conta a minha explicação oficiosa, ainda que verdadeira.
Perguntei-me o que sucederia se a universidade apresentasse a mesma rigidez da FCT...será que alguma vez conseguiria desbloquear o caso?
Mas para o caso não ser tão "badalado" e a FCT proceder desta forma situações como a minha devem ser normais, talvez nao esteja a ver a coisa do prisma correcto....
boa sorte
Foi mesmo a universidade francesa a desbloquear o caso.
Levei a tal carta da aceitação da bolsa e imprimi a tabela dos valores das bolsas (em portugues já que pelos vistos nao está disponivel em inglês)
O que expliquei na universidade foi exactamente o que pedi à nossa FCT, que pelos vistos estão privados de fazer:
" tenho uma bolsa provisória, caso o contrato seja celebrado, os "estatutos vigentes para 2007" da FCT preveem uma bolsa de 1710 euros"
Tudo dependeu depois da boa fé da escola, que tomaram em conta a minha explicação oficiosa, ainda que verdadeira.
Perguntei-me o que sucederia se a universidade apresentasse a mesma rigidez da FCT...será que alguma vez conseguiria desbloquear o caso?
Mas para o caso não ser tão "badalado" e a FCT proceder desta forma situações como a minha devem ser normais, talvez nao esteja a ver a coisa do prisma correcto....
boa sorte
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joaolourenco
- recém-chegado
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- Registado: segunda nov 12, 2007 10:03 am
- Localização: Université Montpellier II
Bom, fiz hoje a minha inscrição na Universidade de Montpellier, e no final foi mais simples do que pensava.
Na segunda feira tinha passado pelo "bureau des etrangers" que é o gabinete responsável por acompanhar os alunos estrangeiros na universidade, e lá tinha explicado a minha situação no que diz respeito à bolsa. Mostrei a tabela com os montantes das bolsas, isso foi muito importante, porque a declaração da FCT é manifestamente insuficiente.
Penso que no final o "bureau des etrangers" comunicou a minha situação à escola doutoral onde tinha de fazer a minha inscrição, de forma que eles já estavam ao corrente e não puseram quaisquer entraves.
Tanto melhor! Mas é de facto uma falta grave da FCT que não emita uma declaração que salvaguarde melhor os interesses dos bolseiros.
João Lourenço
Na segunda feira tinha passado pelo "bureau des etrangers" que é o gabinete responsável por acompanhar os alunos estrangeiros na universidade, e lá tinha explicado a minha situação no que diz respeito à bolsa. Mostrei a tabela com os montantes das bolsas, isso foi muito importante, porque a declaração da FCT é manifestamente insuficiente.
Penso que no final o "bureau des etrangers" comunicou a minha situação à escola doutoral onde tinha de fazer a minha inscrição, de forma que eles já estavam ao corrente e não puseram quaisquer entraves.
Tanto melhor! Mas é de facto uma falta grave da FCT que não emita uma declaração que salvaguarde melhor os interesses dos bolseiros.
João Lourenço