nsns Escreveu:alguém me sabe dizer se se confirma a hipótese de caso o mestrado tenha nota superior à da licenciatura temos direito a mais 0,5 pontos? se sim, onde é que eu encontro isso, nos guiões de avaliação ou noutro sítio, que é para poder citar essa norma e ver se subo uns pontos.
fiquei a 0,2 da linha de corte. tive 5 na instituição. 4,5 no projecto. 2,5 no mérito, sendo que tenho uma licenciatura pré-bolonha de 14, e dois mestrados, um de 16 e outro de 17. se se confirmassem esses 0,5 pelo facto de os mestrados terem melhor classificação do que a licenciatura ficava mais perto de conseguir.
obrigada
acho que isso de ter mestrado dar mais 0.5 era antes dos curso pos-bolonha. Agora ter mestrado ou nao ter é igual ao litro...
Eu tenho 14 de curso e 16 de mestrado 2 tb tive 2.5. Ve a tabela no guiao.
Olá a todos e parabéns aos que conseguiram obter a bolsa.
Alguém me saberia dizer como posso obter uma cópia da acta de avaliação completa.. Este ano a minha avaliação foi no mínimo indignante.. Para além de ter percebido que não vale a pena aumentar o número de publicações (obtive a mesma pontuação extra que tinha obtido à dois anos e desde então dupliquei publicações e participações em congressos), percebi também que os critérios de avaliação são no mínimo duvidosos.
Ora veja-se: apesar de o projecto ser excelente e inovador e eu revelar um profundo conhecimento sobre a matéria, sou penalizada por o mesmo não ter "qualquer ligação com a realidade portuguesa (sic)". Quanto à instituição e apesar de o seu mérito ser "indiscutível", não é financiada pela FCT e portanto outro valente corte nos cálculos. É verdade que, à conta destes argumentos, fiquei bastante abaixo da linha de corte. Mas também é verdade que com outra justificação mais plausível não seguiria para recurso.
Não diz em nenhum lado do regulamento que as investigações tem que estar relacionadas com a realidade Portuguesa. Também não é obrigatório seguir a tabela definida para a classificação das unidades I&D.. podendo ser justificado em acta se optarem por outra classificação. Já vi a lista das Unidades Avaliadas e a verdade é que a maioria são portuguesas...eu estou a estudar no estrangeiro e não me parece que isso tenha sido considerado...
Este ano vai ter que ir para recurso...
Olá a todos
Tenho que contar o meu caso: não tive bolsa por 0,01, tive 4,72 e a linha de corte foi 4,73, dá vontade de rir, menos que isto não é possível.
Alguém sabe quantas bolsas foram atribuídas em 2010 na fase de audiência prévia e de recurso?
Olá a todos, e antes de mais parabéns a todos os que conseguiram ter bolsa. Eu não tive bolsa por 0,1. Sei que parece pouco, mas para a FCT é todo um mundo. A minha dúvida é a seguinte, eu vou a presentar AP e etnatr puxar ao máximo o que puder. Mas, no mérito do candidato não sei qual a atribuição que me foi dada a cada ponto do CV. É possivel eu saber isso antes de dia 30? Já agora, alguém sabe se posso alegar uma avaliação desadequada do projecto em AP? Sim pk o meu projecto foi elogiado mas recebi um 3.
Precisava de uma opinião. É normal haver uma discrepância de 0.7 entre diferentes áreas de avaliação relativamente à nota do CV de orientador? Em Ciencias da Saude os avaliadores descontaram 1 valor na nota do CV do orientador e em Electrotecnica descontaram apenas 0.3. Ambas as candidaturas são feitas nas mesmas condições: mesma instituição de acolhimento e mesmo orientador.
Queria saber a vossa opinião para ter uma ideia se valerá a pena prosseguir para AP...
Obrigada
Precisava de uma opinião. É normal haver uma discrepância de 0.7 entre diferentes áreas de avaliação relativamente à nota do CV de orientador? Em Ciencias da Saude os avaliadores descontaram 1 valor na nota do CV do orientador e em Electrotecnica descontaram apenas 0.3. Ambas as candidaturas são feitas nas mesmas condições: mesma instituição de acolhimento e mesmo orientador.
Queria saber a vossa opinião para ter uma ideia se valerá a pena prosseguir para AP...
Obrigada
Julgo ser normal que isso possa acontecer, pois sendo áreas diferentes, a experiência do orientador nessas áreas será também diferente, podendo justificar diferenças nas classificações atribuídas. Posto isto, há que analisar a experiência do orientador na área em causa, nomeadamente em comparação com outros colegas e ver se a classificação é justa ou não. Ninguém melhor do que o próprio orientador fará essa análise.
Bot123 Escreveu:Gostava também de perguntar se o comentário para AP deve ser escrito em inglês ou português...obg.
Eu diria que é indiferente. Se escreveste o plano em inglês, podes escrever os comentários nessa língua por questão de coerência. Por outro lado, como a avaliação é feita em português e estás a responder à avaliação, podes responder em português (a não ser que fosses estrangeiro e não soubesses português, que não é o caso...).
muitos foram os candidatos que, tal como eu, foram "prejudicados" pelo peso das notas da licenciatura na avaliação do mérito do candidato, por isso achei que devia passar esta informação. A minha orientadora, que considerou muita injusto que nessa avaliação não pesasse mais a experiência profissional, a investigação e as notas de mestrado, falou com um professor do nosso departamento, que fez parte de um painel de avaliação. Segundo ele, os avaliadores receberam orientações precisas da FCT para que, na avaliação do mérito do candidato, fosse tida em linha de conta a média de licenciatura, em detrimento dos restantes factores. Como tal, aquela bonificação extra, para candidatos como currículo profissional e científico de interesse, foi atribuída muito por baixo, de modo a limitar mais o nº de bolsas atribuídas. Enfim... eu percebo que não haja dinheiro e que seja necessário limitar o nº de bolsas, mas que pelo menos as avaliações sejam feitas com justiça.
muitos foram os candidatos que, tal como eu, foram "prejudicados" pelo peso das notas da licenciatura na avaliação do mérito do candidato, por isso achei que devia passar esta informação. A minha orientadora, que considerou muita injusto que nessa avaliação não pesasse mais a experiência profissional, a investigação e as notas de mestrado, falou com um professor do nosso departamento, que fez parte de um painel de avaliação. Segundo ele, os avaliadores receberam orientações precisas da FCT para que, na avaliação do mérito do candidato, fosse tida em linha de conta a média de licenciatura, em detrimento dos restantes factores. Como tal, aquela bonificação extra, para candidatos como currículo profissional e científico de interesse, foi atribuída muito por baixo, de modo a limitar mais o nº de bolsas atribuídas. Enfim... eu percebo que não haja dinheiro e que seja necessário limitar o nº de bolsas, mas que pelo menos as avaliações sejam feitas com justiça.
Agora faz realmente sentido que a pontuação extra que recebo seja a mesma de anos anteriores, apesar do cv ir aumentando. Se realmente o que conta para eles é a média da licenciatura então que ponham uma média mínima para concurso....
Partilhando da indignação de muitos dos que deixaram aqui comentários, gostaria de vos perguntar como se processa o recurso. Ou seja, se quando recebemos a resposta final da FCT, após audiência prévia, podemos apresentar argumentos, em recurso, para uma reavaliação, ou se essa reavaliação é feita sem que haja uma argumentação de suporte por parte do candidato.
No meu caso, tive 14,489 de média na minha Licenciatura (sim, não sei se chore ou se ria), o que em algumas faculdades é um inquestionável 15 mas na minha, tradicional e burocrática qb, me deu um 14 de média. Embora tenha uma média de 19 valores no Mestrado (sim, tive 20 na dissertação!), 3 publicações em actas, umas boas dezenas de congressos, inclusive como orador convidado, 1 publicação numa revista de referência, investigação em três projectos internacionais relevantes (nos quais suei couro e cabelo para ser aceite pelos orientadores principais) e, pasme-se, trabalhe há um ano num projecto financiado pela FCT, onde fui recomendado ao investigador principal pela própria FCT, tive uma ponderação do mérito do candidato de 3,5 (com 1 ponto extra). A causa? Os malditos 0,02 pontos que me impediram de ter uma média clara de 15 na Licenciatura, lá nos idos dos meus 21 anos, numa área que nem sequer é aquela em que trabalho actualmente e com todas as particularidades que conhecemos nos cursos de Licenciatura.
Claro que vou recorrer, quanto mais não seja pela simples denúncia da situação.
A minha dúvida é se podemos anexar um documento explicativo desse recurso ou se simplesmente a avaliação é de novo feita, sem qualquer adenda pelo candidato.
Alguém sabe como isto funciona? A FCT parece guiar-se por uns parâmetros tão singulares (aquela grelha de avaliação de mérito inutiliza literalmente qualquer Mestrado, por exemplo, a não ser que seja integrado) que, antes de, juntamente com os meu orientador, me pôr a escrever uma argumentação ao recurso, quero saber se essa será ao menos tida em conta.
De qualquer forma, uma palavra a todos os que se sentem injustiçados, como eu, e, diria mais, gozados (parece que os vejo sadicamente a rir-se...): mais uma tentativa e paremos de mendigar. Nós, os nossos colegas e orientadores temos noção do nosso esforço e da validade do nosso plano curricular e não é um júri totalmente condicionado por pressupostos financeiros e conjunturais que nos dirá o contrário, certo? Pensamento positivo!
Mas até lá... se me puderem esclarecer a dúvida agradeço!
Abraço a todos!
aacfcl Escreveu:No meu caso, tive 14,489 de média na minha Licenciatura (sim, não sei se chore ou se ria), o que em algumas faculdades é um inquestionável 15 mas na minha, tradicional e burocrática qb, me deu um 14 de média.
Em faculdade alguma isso é um 15. Todas as que conheço determinam a nota final como o inteiro mais próximo da média calculada às centésimas - 14,49, no teu caso, o que dá 14. Arredondar casa a casa é muito bonito, mas é uma jogada que só funciona a jogar às damas .
Não tive oportunidade de ler todo o conteúdo do tópico, mas aqui segue o meu contributo para esclarecimento, caso hajam interessados:
Concorri na 1ª fase da BD do ano passado, e a bolsa foi-me recusada por 0,01 (uma centésima), pelo que logo à partida pensei em recorrer. Não apenas pela margem vergonhosa, mas acima de tudo pela má avaliação que me foi feita em todos os campos. No entanto, a espera foi longa e algo dolorosa, porque tive de esperar que saíssem os resultados da 2ª fase - o que levou uns bons meses - e depois ainda tive de aguardar que passasse o período de AP para poder, por fim, apresentar o recurso. Após a submissão deste, esperei quase 3 meses até obter a resposta, por fim positiva e justa.
Na AP apenas se podem apresentar casos em que se observaram erros administrativos; para o caso de erros de avaliação, deve-se aguardar pela abertura do período de recurso. Neste, devem-se apresentar claramente e se possível por tópicos de avaliação, os pontos em que se achou a avaliação errada apresentando argumentos válidos. No meu caso em particular, a primeira avaliação que me fizeram não contemplava o mestrado de 18 valores, nem a participação em vários projectos - apenas me consideraram a licenciatura. A parte de avaliação do meu projecto vinha incompleta. Não consideraram o facto de ter dois orientadores, experts das áreas que pretendo estudar. E outras coisas que tais...
O meu conselho: leiam a vossa avaliação muito atentamente, comparem com o vosso projecto, tentem encontrar os "pontos fracos", tomem notas e falem com os respectivos orientadores. Os meus foram uma ajuda preciosa.
Se entretanto me lembrar de mais, coloco aqui. No fundo, desejo BOA SORTE, para todos!
Alguém que tenha pedido a AP anteriormente para contar a sua experiência?
É que contactar com FCT ninguem atende, e nada se sabe do tempo q eles demoram a responder a audiência previa.
Mcristina Escreveu:Olá a todos
Tenho que contar o meu caso: não tive bolsa por 0,01, tive 4,72 e a linha de corte foi 4,73, dá vontade de rir, menos que isto não é possível.
Alguém sabe quantas bolsas foram atribuídas em 2010 na fase de audiência prévia e de recurso?
Não dá vontade de rir... Até porque comigo passou-se exactamente o mesmo: por uma vergonhosa centésima.
Consegui a minha em fase de recurso, mas não te sei dizer quantas foram... Talvez umas 5. Pelo que me apercebo, concorreste em Estudos Artísticos, pelo que acho estranho a linha de corte ser 4,73, pois disseram-me que tinha ficado pelos 4,7 (no ano passado foi 4,6, com duas fases de concurso).
O meu conselho: recorre. Fala com o(s) teu(s) orientador(es), vê o teu projecto, a avaliação que fizeram nos vários campos e recorre. E verifica bem essa situação da linha de corte.
Alguém que tenha pedido a AP anteriormente para contar a sua experiência?
É que contactar com FCT ninguem atende, e nada se sabe do tempo q eles demoram a responder a audiência previa.
Julgo que na AP a resposta será mais rápida, mas depende do volume de "trabalho" que a FCT tenha na altura. No caso do recurso e no meu caso específico, demoraram quase três meses.
Tem atenção que na Audiência Prévia só se reclamam erros administrativos, e não de avaliação.
Como muitos dos aqui estão também estou indignada com a classificação que obtive na AP. No entanto, gostaria que alguém me esclarece-se um ponto.
No guia de avaliação aparece uma tabela com a classificação base dada conforme a média obtida na formação académica. Seguindo essa tabela, dado ter tido 15 na licenciatura (sem mestrado) deveria obter uma classificação de base de 4, certo? Então porque apenas obtive 3, 2 no mérito do candidato (já para não falar dos artigos e capitulos publicados, que segundo o painel ainda são incipientes ).
O que questiono é de que forma é que essa tabela é usada e se há ainda outra formula para fazer a média... Já agora, posso colocar isto no recurso da AP?
Ana Tarrafa Escreveu:No guia de avaliação aparece uma tabela com a classificação base dada conforme a média obtida na formação académica. Seguindo essa tabela, dado ter tido 15 na licenciatura (sem mestrado) deveria obter uma classificação de base de 4, certo? Então porque apenas obtive 3, 2 no mérito do candidato (já para não falar dos artigos e capitulos publicados, que segundo o painel ainda são incipientes ).
O que questiono é de que forma é que essa tabela é usada e se há ainda outra formula para fazer a média... Já agora, posso colocar isto no recurso da AP?
Cumprimentos
eu interpreto a tabela acima da seguinte forma:
licenciatura superior a 14 e inferior ou igual a 15, sem mestrado --> 2.5
licenciatura superior a 15 e inferior ou igual a 16, sem mestrado --> 3.5
licenciatura de 15, com mestrado de 15 a 20 --> 3.5