Concurso FCT - Bolsas Individuais 2011 - BD e BPD

[The Blues]

Prezados Colegas, acabei de ligar para a FCT e a resposta é sempre a mesma: nos trinta dias úteis sairá o resultado. Acho que podemos fazer uma força para que esse resultado que está a nos matar sai mais rápido. Sugiro que todos do forum liguem de 10 em 10 minutos sobre quando vai sair o resultado. Das duas uma : ou liberam o resultado para se ver livre dos telefonemas ou marcam uma data para divulgar o resultado também para se livrar dos telefonemas. O que acham?

Infelizmente acho que nesse caso eles só não atendiam...

[Falcao]

Bom dia a todos,

Tenho estado para aqui há algum tempo a pensar acerca desta história da "crise" e tudo aquilo para que tem dado jeito, nomeadamente para desinvestir na Cultura e Ciência e coisa e tal, e comecei a perguntar-me se irá ter uma influência decisiva no número de bolsas a conceder e respectivas linhas de corte, bem como numa redistribuição por áreas (o governo já disse querer privilegiar as áreas de maior valor acrescentado)...
No entanto ao dar uma vista de olhos na legislação reparei num despacho ministerial bastante interessante, de abril deste ano, em que se alteram as proporções do financiamento das bolsas. Assim dos 70% da UE e 30% do EP (Estado português), passamos a um rácio de 85%-15% respectivamente. Este despacho aplica-se pela primeira vez neste concurso...
Será que pagando menos pelas bolsas o governo ao definir linhas de corte irá ser mais generoso (já que é em grande parte com o dinheiro dos outros)?

Alguém tem informações da política do novo governo para esta área?

[santosusana]

Bom dia a todos,

Tenho estado para aqui há algum tempo a pensar acerca desta história da "crise" e tudo aquilo para que tem dado jeito, nomeadamente para desinvestir na Cultura e Ciência e coisa e tal, e comecei a perguntar-me se irá ter uma influência decisiva no número de bolsas a conceder e respectivas linhas de corte, bem como numa redistribuição por áreas (o governo já disse querer privilegiar as áreas de maior valor acrescentado)...
No entanto ao dar uma vista de olhos na legislação reparei num despacho ministerial bastante interessante, de abril deste ano, em que se alteram as proporções do financiamento das bolsas. Assim dos 70% da UE e 30% do EP (Estado português), passamos a um rácio de 85%-15% respectivamente. Este despacho aplica-se pela primeira vez neste concurso...
Será que pagando menos pelas bolsas o governo ao definir linhas de corte irá ser mais generoso (já que é em grande parte com o dinheiro dos outros)?

Alguém tem informações da política do novo governo para esta área?

Não é por nada.... mas não seria nada mau
saia aí uma bolsinha jeitosa para CADA UM Da mesa dos "à espera desesperadamente"!!!

[Mush]

Bom dia a todos,

Tenho estado para aqui há algum tempo a pensar acerca desta história da "crise" e tudo aquilo para que tem dado jeito, nomeadamente para desinvestir na Cultura e Ciência e coisa e tal, e comecei a perguntar-me se irá ter uma influência decisiva no número de bolsas a conceder e respectivas linhas de corte, bem como numa redistribuição por áreas (o governo já disse querer privilegiar as áreas de maior valor acrescentado)...
No entanto ao dar uma vista de olhos na legislação reparei num despacho ministerial bastante interessante, de abril deste ano, em que se alteram as proporções do financiamento das bolsas. Assim dos 70% da UE e 30% do EP (Estado português), passamos a um rácio de 85%-15% respectivamente. Este despacho aplica-se pela primeira vez neste concurso...
Será que pagando menos pelas bolsas o governo ao definir linhas de corte irá ser mais generoso (já que é em grande parte com o dinheiro dos outros)?

Alguém tem informações da política do novo governo para esta área?

Nao percebo muito disto, mas diria que o que interessa é o total do financiamento e nao a origem.

[Falcao]

Vamos a ver se corre bem... Eu fiquei um pouco preocupado a ver que a linha de corte da minha área de 2009 para 2010 subiu 2 pontos (de 3.8 para 4)

[àespera]

Não é por nada.... mas não seria nada mau
saia aí uma bolsinha jeitosa para CADA UM Da mesa dos "à espera desesperadamente"!!!

ahahahah! à espera à espera à espera!!!

[Falcao]

Bom dia a todos,

Tenho estado para aqui há algum tempo a pensar acerca desta história da "crise" e tudo aquilo para que tem dado jeito, nomeadamente para desinvestir na Cultura e Ciência e coisa e tal, e comecei a perguntar-me se irá ter uma influência decisiva no número de bolsas a conceder e respectivas linhas de corte, bem como numa redistribuição por áreas (o governo já disse querer privilegiar as áreas de maior valor acrescentado)...
No entanto ao dar uma vista de olhos na legislação reparei num despacho ministerial bastante interessante, de abril deste ano, em que se alteram as proporções do financiamento das bolsas. Assim dos 70% da UE e 30% do EP (Estado português), passamos a um rácio de 85%-15% respectivamente. Este despacho aplica-se pela primeira vez neste concurso...
Será que pagando menos pelas bolsas o governo ao definir linhas de corte irá ser mais generoso (já que é em grande parte com o dinheiro dos outros)?

Alguém tem informações da política do novo governo para esta área?

Nao percebo muito disto, mas diria que o que interessa é o total do financiamento e nao a origem.

Depende... repara uma coisa, quem define a linha de corte são os organismos do EP, que define o número de bolsas que está disposto a financiar de acordo com aquilo que tem de pagar por si e um limite imposto pela UE, mas que creio será bastante superior em número ao das bolsas que têm sido efectivamente concedidas. Com esta mudança, e se o EP decidisse manter o mesmo valor de financiamento, poderia conceder o dobro das bolsas em relação ao ano anterior, desde que o montante não ultrapasse os tectos definidos por Bruxelas

[The Blues]

Bom dia a todos,

Tenho estado para aqui há algum tempo a pensar acerca desta história da "crise" e tudo aquilo para que tem dado jeito, nomeadamente para desinvestir na Cultura e Ciência e coisa e tal, e comecei a perguntar-me se irá ter uma influência decisiva no número de bolsas a conceder e respectivas linhas de corte, bem como numa redistribuição por áreas (o governo já disse querer privilegiar as áreas de maior valor acrescentado)...
No entanto ao dar uma vista de olhos na legislação reparei num despacho ministerial bastante interessante, de abril deste ano, em que se alteram as proporções do financiamento das bolsas. Assim dos 70% da UE e 30% do EP (Estado português), passamos a um rácio de 85%-15% respectivamente. Este despacho aplica-se pela primeira vez neste concurso...
Será que pagando menos pelas bolsas o governo ao definir linhas de corte irá ser mais generoso (já que é em grande parte com o dinheiro dos outros)?

Alguém tem informações da política do novo governo para esta área?

Nao percebo muito disto, mas diria que o que interessa é o total do financiamento e nao a origem.

Depende... repara uma coisa, quem define a linha de corte são os organismos do EP, que define o número de bolsas que está disposto a financiar de acordo com aquilo que tem de pagar por si e um limite imposto pela UE, mas que creio será bastante superior em número ao das bolsas que têm sido efectivamente concedidas. Com esta mudança, e se o EP decidisse manter o mesmo valor de financiamento, poderia conceder o dobro das bolsas em relação ao ano anterior, desde que o montante não ultrapasse os tectos definidos por Bruxelas

Desculpa lá se disser alguma coisa mais "ao lado", pois acho que posso não ter percebido muito bem o que disseste. Penso que estás a ter um pensamento um tanto positivo a mais, infelizmente. Com estes cortes todos, acho que o governo nunca se vai por a arranjar maneira de aumentar bolsas ou financiamento. Simplesmente poderá aproveitar um possivel financiamento extra da UE para não diminuir de todo/diminuir muito o número de bolsas, podendo ao mesmo tempo diminuir o dinheiro efectivamente proveniente do estado português.

[Mush]

Bom dia a todos,

Tenho estado para aqui há algum tempo a pensar acerca desta história da "crise" e tudo aquilo para que tem dado jeito, nomeadamente para desinvestir na Cultura e Ciência e coisa e tal, e comecei a perguntar-me se irá ter uma influência decisiva no número de bolsas a conceder e respectivas linhas de corte, bem como numa redistribuição por áreas (o governo já disse querer privilegiar as áreas de maior valor acrescentado)...
No entanto ao dar uma vista de olhos na legislação reparei num despacho ministerial bastante interessante, de abril deste ano, em que se alteram as proporções do financiamento das bolsas. Assim dos 70% da UE e 30% do EP (Estado português), passamos a um rácio de 85%-15% respectivamente. Este despacho aplica-se pela primeira vez neste concurso...
Será que pagando menos pelas bolsas o governo ao definir linhas de corte irá ser mais generoso (já que é em grande parte com o dinheiro dos outros)?

Alguém tem informações da política do novo governo para esta área?

Nao percebo muito disto, mas diria que o que interessa é o total do financiamento e nao a origem.

Depende... repara uma coisa, quem define a linha de corte são os organismos do EP, que define o número de bolsas que está disposto a financiar de acordo com aquilo que tem de pagar por si e um limite imposto pela UE, mas que creio será bastante superior em número ao das bolsas que têm sido efectivamente concedidas. Com esta mudança, e se o EP decidisse manter o mesmo valor de financiamento, poderia conceder o dobro das bolsas em relação ao ano anterior, desde que o montante não ultrapasse os tectos definidos por Bruxelas

pois...como dizia...nao percebo de politica nem sei como a FCT determina quanto vai "gastar" nas bolsas, mas estive a dar uma vista d'olhos no orcamento do estado para 2011 e... nao sei, nao quero dar falsas esperancas a ninguem... mas pareceu-me q o financiamento para a FCT aumentou em 23%... (mesmo com um decrescimo de 5,2% de orcamento de estado para o mctes)

Olha ve se eu estou a ver bem:
http://static.publico.clix.pt/docs/econ ... el2011.pdf
pagina 284, quadro V.15.2 MCTES

[MsAlmaMater]

Desculpa lá se disser alguma coisa mais "ao lado", pois acho que posso não ter percebido muito bem o que disseste. Penso que estás a ter um pensamento um tanto positivo a mais, infelizmente. Com estes cortes todos, acho que o governo nunca se vai por a arranjar maneira de aumentar bolsas ou financiamento. Simplesmente poderá aproveitar um possivel financiamento extra da UE para não diminuir de todo/diminuir muito o número de bolsas, podendo ao mesmo tempo diminuir o dinheiro efectivamente proveniente do estado português.

Infelizmente concordo contigo.

Já agora, bom dia a todos!

[Mush]

pois...como dizia...nao percebo de politica nem sei como a FCT determina quanto vai "gastar" nas bolsas, mas estive a dar uma vista d'olhos no orcamento do estado para 2011 e... nao sei, nao quero dar falsas esperancas a ninguem... mas pareceu-me q o financiamento para a FCT aumentou em 23%... (mesmo com um decrescimo de 5,2% de orcamento de estado para o mctes)

Olha ve se eu estou a ver bem:
http://static.publico.clix.pt/docs/econ ... el2011.pdf
pagina 284, quadro V.15.2 MCTES

Mais... diz logo a seguir a tabela:
"Os serviços e fundos autónomos, com uma despesa consolidada de 1.823,3 milhões de euros, decrescem 5,2% relativamente à estimativa de execução para 2010, verificando-se uma redução generalizada em todos os serviços do subsector, com excepção das verbas destinadas à Fundação para a Ciência e Tecnologia, as quais apresentam um crescimento de 23,5%."

Nao estou maluca, pois nao???

[Souki]

pois...como dizia...nao percebo de politica nem sei como a FCT determina quanto vai "gastar" nas bolsas, mas estive a dar uma vista d'olhos no orcamento do estado para 2011 e... nao sei, nao quero dar falsas esperancas a ninguem... mas pareceu-me q o financiamento para a FCT aumentou em 23%... (mesmo com um decrescimo de 5,2% de orcamento de estado para o mctes)

Olha ve se eu estou a ver bem:
http://static.publico.clix.pt/docs/econ ... el2011.pdf
pagina 284, quadro V.15.2 MCTES

Mais... diz logo a seguir a tabela:
"Os serviços e fundos autónomos, com uma despesa consolidada de 1.823,3 milhões de euros, decrescem 5,2% relativamente à estimativa de execução para 2010, verificando-se uma redução generalizada em todos os serviços do subsector, com excepção das verbas destinadas à Fundação para a Ciência e Tecnologia, as quais apresentam um crescimento de 23,5%."

Nao estou maluca, pois nao???

Sim, realmente parece que desce tudo menos o financiamento da FCT, que sobe 23,5%! Ui era mesmo bom que financiassem mais bolsas. Mas acho que vamos mesmo ter que esperar e ver -.- Já estava na hora de se saber!! Digo eu

[àespera]

Era muito bom! Esperemos que sim

À espera! (já lançavam isto...)

[Falcao]

The Blue, não quis tirar conclusões positivas, aliás nem quis tirar conclusões, simplesmente quis dizer que a ideia que tinha era que os cortes também chegariam, por lógica, às bolsas do FCT (como aliás se notaram nos projectos de investigação recentemente aprovados), mas que no entanto o nível de financiamento se tinha alterado, com o EP a ter de entrar com menos dinheiro e que isso podia ser benéfico para atenuar a dureza dos cortes. Quando mencionei a duplicação das bolsas (na qual não acredito minimamente) foi apenas para exemplificar o que essa mudança de financiamento poderia implicar, ou seja, que o EP poderia com o valor do ano anterior financiar o dobro de bolsas (afinal suportar 15% é metade do esforço de suportar 30%).
Mush, para quem não está informado até que pareces estar bem informado, eheheh. Realmente nesse orçamento o FCT estava a ganhar, mas esse foi o orçamento do "falecido" governo, não terá sido alterado? Como disse o feed-back que tive dos projectos que foram recentemente aprovados, pelo menos na área das humanidades, é que a coisa não foi muito boa, com alguns cortes e restrições.

No fundo o que queria perguntar é se alguém tem ideia efectiva das políticas do governo para a área de investigação

[Mush]

The Blue, não quis tirar conclusões positivas, aliás nem quis tirar conclusões, simplesmente quis dizer que a ideia que tinha era que os cortes também chegariam, por lógica, às bolsas do FCT (como aliás se notaram nos projectos de investigação recentemente aprovados), mas que no entanto o nível de financiamento se tinha alterado, com o EP a ter de entrar com menos dinheiro e que isso podia ser benéfico para atenuar a dureza dos cortes. Quando mencionei a duplicação das bolsas (na qual não acredito minimamente) foi apenas para exemplificar o que essa mudança de financiamento poderia implicar, ou seja, que o EP poderia com o valor do ano anterior financiar o dobro de bolsas (afinal suportar 15% é metade do esforço de suportar 30%).
Mush, para quem não está informado até que pareces estar bem informado, eheheh. Realmente nesse orçamento o FCT estava a ganhar, mas esse foi o orçamento do "falecido" governo, não terá sido alterado? Como disse o feed-back que tive dos projectos que foram recentemente aprovados, pelo menos na área das humanidades, é que a coisa não foi muito boa, com alguns cortes e restrições.

No fundo o que queria perguntar é se alguém tem ideia efectiva das políticas do governo para a área de investigação

Nepias! nao faco ideia...

E, estar informada nao significa que perceba da coisa afinal de contas nao sei como é que a FCT ou governo decide para onde vai o dinheiro da FCT
Em relacao ao facto de ser o orcamento de estado do governo anterior....nao sei se o novo pode alterar o orcamento para o ano corrente "em cima do joelho", acho que so podem determinar o que acontece para o ano que vem. Tb nao sei se este foi o orcamento aprovado ou nao, se ouve alteracoes ou nao

Nao estou nada esclarecida nestas coisas...

[The Blues]

The Blue, não quis tirar conclusões positivas, aliás nem quis tirar conclusões, simplesmente quis dizer que a ideia que tinha era que os cortes também chegariam, por lógica, às bolsas do FCT (como aliás se notaram nos projectos de investigação recentemente aprovados), mas que no entanto o nível de financiamento se tinha alterado, com o EP a ter de entrar com menos dinheiro e que isso podia ser benéfico para atenuar a dureza dos cortes. Quando mencionei a duplicação das bolsas (na qual não acredito minimamente) foi apenas para exemplificar o que essa mudança de financiamento poderia implicar, ou seja, que o EP poderia com o valor do ano anterior financiar o dobro de bolsas (afinal suportar 15% é metade do esforço de suportar 30%).
Mush, para quem não está informado até que pareces estar bem informado, eheheh. Realmente nesse orçamento o FCT estava a ganhar, mas esse foi o orçamento do "falecido" governo, não terá sido alterado? Como disse o feed-back que tive dos projectos que foram recentemente aprovados, pelo menos na área das humanidades, é que a coisa não foi muito boa, com alguns cortes e restrições.

No fundo o que queria perguntar é se alguém tem ideia efectiva das políticas do governo para a área de investigação

Nepias! nao faco ideia...

E, estar informada nao significa que perceba da coisa afinal de contas nao sei como é que a FCT ou governo decide para onde vai o dinheiro da FCT
Em relacao ao facto de ser o orcamento de estado do governo anterior....nao sei se o novo pode alterar o orcamento para o ano corrente "em cima do joelho", acho que so podem determinar o que acontece para o ano que vem. Tb nao sei se este foi o orcamento aprovado ou nao, se ouve alteracoes ou nao

Nao estou nada esclarecida nestas coisas...

Eu também penso que não podem andar a mexer muito no orçamento do governo anterior, mas no entanto o que se tem visto é o governo a antecipar receita e cortes, que suponho que seja mexer um pouco no orçamento. Por isso, já nem sei..

Agora o meu medo, mais que grandes cortes (que não acredito que sejam tão colossais, mas acredito bem que hajam) é que o governo desvie financiamento de muitas áreas para áreas mais na moda como investigação médica, certas engenharias, biotecnologia, lixando pessoal de outras áreas. Algo que penso que vai acontecer, embora sem saber a que extensão, devido a algumas declarações do ministro da educação (penso eu) e outros politiqueiros...

[Mush]

Agora o meu medo, mais que grandes cortes (que não acredito que sejam tão colossais, mas acredito bem que hajam) é que o governo desvie financiamento de muitas áreas para áreas mais na moda como investigação médica, certas engenharias, biotecnologia, lixando pessoal de outras áreas. Algo que penso que vai acontecer, embora sem saber a que extensão, devido a algumas declarações do ministro da educação (penso eu) e outros politiqueiros...

Espero bem que sim, no meu caso.
Aqui estao os dados da FCT para o "Financiamento das bolsas de doutoramento por domínio científico"

2005
1 - Ciências Naturais 23%
2 - Ciências da Engenharia e Tecnologias 18%
3 - Ciências Sociais 17%
4 - Ciências Medicas e da Saude 15%
5 - Ciências Exactas 13%
6 - Humanidades 10%
7 - Ciências Agrarias 4%

2010
1 - ↑(2) - Ciências da Engenharia e Tecnologias 21% (+3%)
2 - ↑(3) - Ciências Sociais 20% (+3%)
3 - ↓(1) - Ciências Naturais 18% (-5%)
4 - ↑(6) - Humanidades 15% (+5%)
5 - ↓(4) - Ciências Medicas e da Saude 13% (-2%)
6 - ↓(5) - Ciências Exactas 9% (-4%)
7 - =(7) - Ciências Agrarias 4%


Como podes ver, investigação médica nao tem andado muito na moda ate humanidades nos passam a frente...

[PatríciaR.]

The Blue, não quis tirar conclusões positivas, aliás nem quis tirar conclusões, simplesmente quis dizer que a ideia que tinha era que os cortes também chegariam, por lógica, às bolsas do FCT (como aliás se notaram nos projectos de investigação recentemente aprovados), mas que no entanto o nível de financiamento se tinha alterado, com o EP a ter de entrar com menos dinheiro e que isso podia ser benéfico para atenuar a dureza dos cortes. Quando mencionei a duplicação das bolsas (na qual não acredito minimamente) foi apenas para exemplificar o que essa mudança de financiamento poderia implicar, ou seja, que o EP poderia com o valor do ano anterior financiar o dobro de bolsas (afinal suportar 15% é metade do esforço de suportar 30%).
Mush, para quem não está informado até que pareces estar bem informado, eheheh. Realmente nesse orçamento o FCT estava a ganhar, mas esse foi o orçamento do "falecido" governo, não terá sido alterado? Como disse o feed-back que tive dos projectos que foram recentemente aprovados, pelo menos na área das humanidades, é que a coisa não foi muito boa, com alguns cortes e restrições.

No fundo o que queria perguntar é se alguém tem ideia efectiva das políticas do governo para a área de investigação

Nepias! nao faco ideia...

E, estar informada nao significa que perceba da coisa afinal de contas nao sei como é que a FCT ou governo decide para onde vai o dinheiro da FCT
Em relacao ao facto de ser o orcamento de estado do governo anterior....nao sei se o novo pode alterar o orcamento para o ano corrente "em cima do joelho", acho que so podem determinar o que acontece para o ano que vem. Tb nao sei se este foi o orcamento aprovado ou nao, se ouve alteracoes ou nao

Nao estou nada esclarecida nestas coisas...

Eu também penso que não podem andar a mexer muito no orçamento do governo anterior, mas no entanto o que se tem visto é o governo a antecipar receita e cortes, que suponho que seja mexer um pouco no orçamento. Por isso, já nem sei..

Agora o meu medo, mais que grandes cortes (que não acredito que sejam tão colossais, mas acredito bem que hajam) é que o governo desvie financiamento de muitas áreas para áreas mais na moda como investigação médica, certas engenharias, biotecnologia, lixando pessoal de outras áreas. Algo que penso que vai acontecer, embora sem saber a que extensão, devido a algumas declarações do ministro da educação (penso eu) e outros politiqueiros...

Também tenho medo disso. Por exemplo as Humanidades, que são, infelizmente, o parente pobre neste país, que acabem por perder bastante. Já ficámos sem Ministério da Cultura, por isso sabe-se lá o que ainda pode acontecer. Esperemos que corra tudo pelo melhor...

[PatríciaR.]

Agora o meu medo, mais que grandes cortes (que não acredito que sejam tão colossais, mas acredito bem que hajam) é que o governo desvie financiamento de muitas áreas para áreas mais na moda como investigação médica, certas engenharias, biotecnologia, lixando pessoal de outras áreas. Algo que penso que vai acontecer, embora sem saber a que extensão, devido a algumas declarações do ministro da educação (penso eu) e outros politiqueiros...

Espero bem que sim, no meu caso.
Aqui estao os dados da FCT para o "Financiamento das bolsas de doutoramento por domínio científico"

2005
1 - Ciências Naturais 23%
2 - Ciências da Engenharia e Tecnologias 18%
3 - Ciências Sociais 17%
4 - Ciências Medicas e da Saude 15%
5 - Ciências Exactas 13%
6 - Humanidades 10%
7 - Ciências Agrarias 4%

2010
1 - ↑(2) - Ciências da Engenharia e Tecnologias 21% (+3%)
2 - ↑(3) - Ciências Sociais 20% (+3%)
3 - ↓(1) - Ciências Naturais 18% (-5%)
4 - ↑(6) - Humanidades 15% (+5%)
5 - ↓(4) - Ciências Medicas e da Saude 13% (-2%)
6 - ↓(5) - Ciências Exactas 9% (-4%)
7 - =(7) - Ciências Agrarias 4%


Como podes ver, investigação médica nao tem andado muito na moda ate humanidades nos passam a frente...

Ainda bem para as Humanidades que, normalmente, são tão desconsideradas. É uma pena que frequentemente não se lhes dê o devido valor.

[The Blues]

Agora o meu medo, mais que grandes cortes (que não acredito que sejam tão colossais, mas acredito bem que hajam) é que o governo desvie financiamento de muitas áreas para áreas mais na moda como investigação médica, certas engenharias, biotecnologia, lixando pessoal de outras áreas. Algo que penso que vai acontecer, embora sem saber a que extensão, devido a algumas declarações do ministro da educação (penso eu) e outros politiqueiros...

Espero bem que sim, no meu caso.
Aqui estao os dados da FCT para o "Financiamento das bolsas de doutoramento por domínio científico"

2005
1 - Ciências Naturais 23%
2 - Ciências da Engenharia e Tecnologias 18%
3 - Ciências Sociais 17%
4 - Ciências Medicas e da Saude 15%
5 - Ciências Exactas 13%
6 - Humanidades 10%
7 - Ciências Agrarias 4%

2010
1 - ↑(2) - Ciências da Engenharia e Tecnologias 21% (+3%)
2 - ↑(3) - Ciências Sociais 20% (+3%)
3 - ↓(1) - Ciências Naturais 18% (-5%)
4 - ↑(6) - Humanidades 15% (+5%)
5 - ↓(4) - Ciências Medicas e da Saude 13% (-2%)
6 - ↓(5) - Ciências Exactas 9% (-4%)
7 - =(7) - Ciências Agrarias 4%


Como podes ver, investigação médica nao tem andado muito na moda ate humanidades nos passam a frente...

humm.. Eu digo isto porque sempre que se fala em investigadores de sucesso falam sempre de pessoas dessa área (e de biologia celular e molecular) e, mais importante, em termos de bolsas de FCT (consultando o site eracareers) o que se vê são ofertas nessas áreas. Pelo menos em comparação com várias áreas da química, que se vê pouco. E o que não falta em Química é malta, a queixar de perda de financiamento para essas áreas, pelo que tinha ideia que não estariam mal (antes pelo contrário).