A nova realidade na ciência nacional não pode passar ao lado dos Laboratórios Associados. São instituições privadas, sem fins lucrativos, que assinam com o Estado contratos de prestação de serviços pelos quais recebem financiamento plurianual. Como grande parte da ciência nacional passa pelos LAs, e como um grande número de bolseiros desenvolve aí actividades, creio ser pertinente discutir as formas pelas quais os bolseiros de investigação científica, ou num sentido mais abrangente, todos os investigadores que não de carreira, possam participar democraticamente na gestão dessas instituições. Até hoje, os LAs são geridos unicamente por corpos eleitos/nomeados pelos doutorados da instituição, vedando o caminho à participação democrática dos alunos, que estão consagrados, por exemplo, nos estatutos das Universidades públicas. Os bolseiros são ouvidos nas Universidades, mas não nos LAs. Será esta situação legítima? Não será esta dicotomia um contra-senso que retira direitos aos bolseiros? Qual o valor da participação democrática dos alunos na gestão das instituições da ciência? Não será a participação democrática um garante do respeito destas instituições pela figura do bolseiros de investigação científica, conduzindo a uma maior abertura para que os bolseiros possam fazer ouvir a sua opiniões e posições?
Deixo aqui esta discussão.
Participação democrática de bolseiros nos LAs
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"Prioridades e estratégias"; cujo objectivo é a discussão daquilo que os bolseiros consideram ser as prioridades para a melhoria das suas condições enquanto jovens investigadores e as estratégias a seguir para atingir os objectivos propostos.
"Prioridades e estratégias"; cujo objectivo é a discussão daquilo que os bolseiros consideram ser as prioridades para a melhoria das suas condições enquanto jovens investigadores e as estratégias a seguir para atingir os objectivos propostos.
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