Qual será a pertinência de uma greve de bolseiros?
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"Prioridades e estratégias"; cujo objectivo é a discussão daquilo que os bolseiros consideram ser as prioridades para a melhoria das suas condições enquanto jovens investigadores e as estratégias a seguir para atingir os objectivos propostos.
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- recém-chegado
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Qual será a pertinência de uma greve de bolseiros?
Pelo pouco que conheço destes foruns, fico sempre com a ideia de que ninguém fala do essencial, que é uma tomada de posição relativamente à nossa péssima situação profissional. Toda a gente fala, discute, apresenta ideias, mas não se chega nunca "a vias de facto", isto obviamente sem retirar o valor à maioria das mensagens que tratam de assuntos pertinentes e muito particulares da vida do bolseiro. Portanto, proponho talvez uma das discussões mais sérias que este forum pode ter, que é a escolha das armas de luta pelos nossos direitos. Será pertinente fazermos uma greve, por exemplo?
A greve é interessante por principio, mas pouco praticável
Caro António
Por norma, acho a greve uma ideia interessante, mas só surtirá efeito quando tiver um reflexo profundo na classe profissional que a faz. No caso dos bolseiros, lamento desapontar-te, mas na minha opinião nenhum esforço de mobilização será capaz de permitir o sucesso de uma greve. No entanto, falo no "aqui" e no "agora", com o conhecimento actual dos bolseiros, pelo que não descarto a possibilidade de, de uma maneira séria, haver um esforço sistemático de chegar aos bolseiros uma imagem de uma clara consciência de classe profissional. A maioria dos bolseiros, segunda a minha opinião, só o é por contingência, pelo que somente iniciativas fortes e inequívocas no sentido de os alertar terão algum tipo de reflexo. Para demover os bolseiros das suas posições comodistas, conformadas e passivas só mesmo uma estratégia forte, como eu advoguei num outro forum, em que disse que a FCT pode facultar à ABIC os contactos dos bolseiros. Só "doutrinando" (e sei que já vai haver algum colega a fazer uma leitura enviesada e abusiva das minhas palavras) é que se conseguirá motivar as pessoas a tomarem um passo desses.
Quanto à greve em si, seria engraçado, principalmente para os orientadores/exploradores, que tomam como garantido o esforço cego e acrítico dos bolseiros. Seria uma boa oportunidade para que esses senhores da ciência arregassassem as mangas e começassem a fazer aquilo que dizem, tantas vezes na televisão, fazer tão bem. E aproveito para constatar mais uma coisa: numa sociedade do faz-de-conta, em que é muito mais importante parecer do que ser, a ciência não é excepção. Há um programa na TV2 sobre ciência em que um dos comentadores residentes tem muito pouco de cientista, e raramente percebe do tema que lá leva e para o qual convida centistas. No entanto, não abandona a posição do estrelato, e continua a ser convidado para falar do que não sabe. Tanto na televisão, como em palestras e em juris de provas académicas. Isto dá que pensar...
Por norma, acho a greve uma ideia interessante, mas só surtirá efeito quando tiver um reflexo profundo na classe profissional que a faz. No caso dos bolseiros, lamento desapontar-te, mas na minha opinião nenhum esforço de mobilização será capaz de permitir o sucesso de uma greve. No entanto, falo no "aqui" e no "agora", com o conhecimento actual dos bolseiros, pelo que não descarto a possibilidade de, de uma maneira séria, haver um esforço sistemático de chegar aos bolseiros uma imagem de uma clara consciência de classe profissional. A maioria dos bolseiros, segunda a minha opinião, só o é por contingência, pelo que somente iniciativas fortes e inequívocas no sentido de os alertar terão algum tipo de reflexo. Para demover os bolseiros das suas posições comodistas, conformadas e passivas só mesmo uma estratégia forte, como eu advoguei num outro forum, em que disse que a FCT pode facultar à ABIC os contactos dos bolseiros. Só "doutrinando" (e sei que já vai haver algum colega a fazer uma leitura enviesada e abusiva das minhas palavras) é que se conseguirá motivar as pessoas a tomarem um passo desses.
Quanto à greve em si, seria engraçado, principalmente para os orientadores/exploradores, que tomam como garantido o esforço cego e acrítico dos bolseiros. Seria uma boa oportunidade para que esses senhores da ciência arregassassem as mangas e começassem a fazer aquilo que dizem, tantas vezes na televisão, fazer tão bem. E aproveito para constatar mais uma coisa: numa sociedade do faz-de-conta, em que é muito mais importante parecer do que ser, a ciência não é excepção. Há um programa na TV2 sobre ciência em que um dos comentadores residentes tem muito pouco de cientista, e raramente percebe do tema que lá leva e para o qual convida centistas. No entanto, não abandona a posição do estrelato, e continua a ser convidado para falar do que não sabe. Tanto na televisão, como em palestras e em juris de provas académicas. Isto dá que pensar...
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tal como aqui o visitante tambem me parece que uma greve poderia ser interessante mas ainda nao chegamos a um estado de maturacao da classe do bolseiro que permitisse tirarmos realmente uma mais valia de uma accao dessas. Estamos ainda muito desapegados uns dos outros para que resulte.
Mais iniciativas entre jovens cientistas precisa-se. So' assim se atinge uma sensacao de pertenca. Talvez um congresso anual do jovem cientista Portugues (onde se convidava jovens em Portugal e no estrangeiro).
Quanto ha questao de nas condicoes actuais como lutar?
Talvez lancando uma capanha nacional sobre a falta de condicoes para se fazer ciencia em Portugal (para todos os cientistas) e como isso esta a prejudicar particularmente os jovens cientistas por um lado e por outro o proprio pais (brain drain). Com alguma criatividade acho que se conseguiria lancar (tipo todos os meses) uma actividade para chamar a atencao para o facto. Idealmente que essas actividades se fossem estendendo ao pais todo e nao apenas a Lisboa.
Umas vezes poderia ser colocar uma faixa num local visivel... outras pequenos encontros aqui e ali para dicutir o tema, etc.
Bom sem querer iniciar a discussao deste tema aqui... para deixar espaco para uma discussao futura. Pessoalmente acho que este tema poderia tambem ir a votacao como um subforum de "ideias a discutir" no futuro.
David
Mais iniciativas entre jovens cientistas precisa-se. So' assim se atinge uma sensacao de pertenca. Talvez um congresso anual do jovem cientista Portugues (onde se convidava jovens em Portugal e no estrangeiro).
Quanto ha questao de nas condicoes actuais como lutar?
Talvez lancando uma capanha nacional sobre a falta de condicoes para se fazer ciencia em Portugal (para todos os cientistas) e como isso esta a prejudicar particularmente os jovens cientistas por um lado e por outro o proprio pais (brain drain). Com alguma criatividade acho que se conseguiria lancar (tipo todos os meses) uma actividade para chamar a atencao para o facto. Idealmente que essas actividades se fossem estendendo ao pais todo e nao apenas a Lisboa.
Umas vezes poderia ser colocar uma faixa num local visivel... outras pequenos encontros aqui e ali para dicutir o tema, etc.
Bom sem querer iniciar a discussao deste tema aqui... para deixar espaco para uma discussao futura. Pessoalmente acho que este tema poderia tambem ir a votacao como um subforum de "ideias a discutir" no futuro.
David
Wolf Credo: "Respect the elders, Teach the young, Cooperate with the pack, Play when you can, Hunt when you must, Rest in between, Share your affections, Voice your feelings, Leave your mark."
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- recém-chegado
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Eu continuo a achar a greve uma ideia razoável
Ok, eu até percebo que à maioria das pessoas custa um bocado a ideia da greve, porque se calhar é demasiado radical. Mas vamos ver o seguinte: aqui nunca ninguém propõe nada de efectivo, ninguém propõe uma tomada de iniciativa para chamar a atenção de muitos colegas. Fala-se muito, sem se chegar a lado nenhum. Há até pessoal que se põe a incomodar os outros participantes, que eu já li algures por aqui. E depois há os outros, os profissionais dos foruns, que a ver pelo número de mensagens que escrevem, não devem fazer mais nada na vida. São os donos dos foruns. É incrível mas é verdade.
Mas a questão é que isto parece estar mesmo mal. Eu até nem me queixo muito, mas a ver pelo que se diz aqui, as coisas estão mesmo mal paradas, e eu tenho colegas, nos quais confio, que me contam histórias arrepiantes.
Eu sei que a ABIC é uma associação de voluntários, mas às vezes parece-me que anda aqui gente que tem um medo terrível de falar em medidas concretas. E não é a falar que a gente se entende com o Governo, é a agir. Já li aqui que assim a ABIC não vai longe, e é triste mas concordo. Também já li que há muita gente que acha que isto está tudo muito mal, mas medidas concretas, nada! Fala-se muito, tem-se reuniões com os partidos políticos, mas para quê? Como é que os bolseiros, caso não vejam as suas reivindicações sastisfeitas, poderão levar esta luta à discussão na Assembleia da Republica? Onde estão os planos B? Enquanto os bolseiros só andarem em foruns, a gastar a língua e a ponta dos dedos, os responsáveis políticos continuam impávidos, a ganhar os seus gordos salários e a achar que estão a prestar um grande serviço ao País.
Eu não quero acusar ninguém de nada, mas já vi muita promoção pessoal ao longo do meu percurso na faculdade, e às vezes as atitudes de algumas pessoas aqui dentro fazem-me lembrar isso. Resumindo: uma greve até pode nem ser uma boa ideia (na minha opinião é) mas discutam-se ideias, para ver se se muda esta situação. Vamos lá acordar, que se estivermos sempre a dormir ninguém nos presta atenção.
Mas a questão é que isto parece estar mesmo mal. Eu até nem me queixo muito, mas a ver pelo que se diz aqui, as coisas estão mesmo mal paradas, e eu tenho colegas, nos quais confio, que me contam histórias arrepiantes.
Eu sei que a ABIC é uma associação de voluntários, mas às vezes parece-me que anda aqui gente que tem um medo terrível de falar em medidas concretas. E não é a falar que a gente se entende com o Governo, é a agir. Já li aqui que assim a ABIC não vai longe, e é triste mas concordo. Também já li que há muita gente que acha que isto está tudo muito mal, mas medidas concretas, nada! Fala-se muito, tem-se reuniões com os partidos políticos, mas para quê? Como é que os bolseiros, caso não vejam as suas reivindicações sastisfeitas, poderão levar esta luta à discussão na Assembleia da Republica? Onde estão os planos B? Enquanto os bolseiros só andarem em foruns, a gastar a língua e a ponta dos dedos, os responsáveis políticos continuam impávidos, a ganhar os seus gordos salários e a achar que estão a prestar um grande serviço ao País.
Eu não quero acusar ninguém de nada, mas já vi muita promoção pessoal ao longo do meu percurso na faculdade, e às vezes as atitudes de algumas pessoas aqui dentro fazem-me lembrar isso. Resumindo: uma greve até pode nem ser uma boa ideia (na minha opinião é) mas discutam-se ideias, para ver se se muda esta situação. Vamos lá acordar, que se estivermos sempre a dormir ninguém nos presta atenção.
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António
Estive atenta às tuas participações neste fórum e não posso deixar de fazer os seguintes comentários.
Estive atenta às tuas participações neste fórum e não posso deixar de fazer os seguintes comentários.
Em primeiro lugar, acho que todas as participações num fórum deste tipo são válidas mesmo que não concordemos com elas. Em segundo lugar não penso que existam donos dos fóruns, existem sim pessoas que estão neste fórum desde de o inicio e que ajudaram na sua divulgação. Dizer que existem donos do fóruns implica que existe uma manipulação das mensagens e dos temas abordados aqui abordados. Dada a diversidade de opiniões existente nos diferentes temas, não me parece que essa tua hipotese seja válida.António Fernandes
Há até pessoal que se põe a incomodar os outros participantes, que eu já li algures por aqui. E depois há os outros, os profissionais dos foruns, que a ver pelo número de mensagens que escrevem, não devem fazer mais nada na vida. São os donos dos foruns. É incrível mas é verdade.
Penso que a ideia da greve é boa mas entendo quando dizem que teria pouco peso. Principalmente porque não somos assim um grupo tão grande na sociedade portuguesa e depois porque parte desse grupo se encontra a trabalhar no estrangeiro. De qualquer modo concordo que deve ser uma hipotese a considerar.António Fernandes
Ok, eu até percebo que à maioria das pessoas custa um bocado a ideia da greve, porque se calhar é demasiado radical.
Penso que realmente nos devemos unir para tentar melhorar a situação geral, no entanto penso que fóruns como este promovem essa mesma união e permitem uma discussão aberta e clara sobre os diversos temas. Assim sendo dependendo do interesse de cada um, qualquer um de nós pode ser um dos "donos dos fóruns".António Fernandes
Enquanto os bolseiros só andarem em foruns, a gastar a língua e a ponta dos dedos, os responsáveis políticos continuam impávidos, a ganhar os seus gordos salários e a achar que estão a prestar um grande serviço ao País.
Não querendo estar a travar os ímpetos revolucionarios (que acho positivos), em relação às greves gostaria de apontar que vários grupos profissionais com peso e percepção pública na sociedade portuguesa tem feito greves, com resultados praticamente nulos.
Atenção: não estou a dizer que isto seja um motivo para não se fazer greve ou abandonar todas a formas de contestação às coisas e todos se conformarem.
A questão é que para tudo é preciso estratégia, jogar as cartas na altura certa. E agora, sinceramente, não me parece que seja a altura certa.
Acima de tudo, parece-me que não existe um sentimento corporativo suficientemente alargado para a greve ter uma adesão significativa. E uma greve "fracota" seria um tiro no pé, tirando-nos qualquer poder de ameaçar com uma greve no futuro.
Um pouco off-topic:
Recomendo a leitura da documentação sobre o Nobel da Economia deste ano, sobre teoria de jogos na negociação e conflitos.
Na minha opinião (e sem prejuízo de acções reivindicativas no presente) o grande desafio neste momento é fortalecermo-nos como interlocutores. O que se faz de duas maneiras:
- criando um movimento o mais alargado possível de bolseiros, com um sentimento corporativo
- aumentar a percepção da opinião publica de que nós existimos e o que fazemos
Atenção: não estou a dizer que isto seja um motivo para não se fazer greve ou abandonar todas a formas de contestação às coisas e todos se conformarem.
A questão é que para tudo é preciso estratégia, jogar as cartas na altura certa. E agora, sinceramente, não me parece que seja a altura certa.
Acima de tudo, parece-me que não existe um sentimento corporativo suficientemente alargado para a greve ter uma adesão significativa. E uma greve "fracota" seria um tiro no pé, tirando-nos qualquer poder de ameaçar com uma greve no futuro.
Um pouco off-topic:
Recomendo a leitura da documentação sobre o Nobel da Economia deste ano, sobre teoria de jogos na negociação e conflitos.
Na minha opinião (e sem prejuízo de acções reivindicativas no presente) o grande desafio neste momento é fortalecermo-nos como interlocutores. O que se faz de duas maneiras:
- criando um movimento o mais alargado possível de bolseiros, com um sentimento corporativo
- aumentar a percepção da opinião publica de que nós existimos e o que fazemos
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- recém-chegado
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Vamos lá ver o que eu quis dizer
Sofia
Eu não digo que haja gente que se intitule "donos dos foruns", mas há opiniões que são tão destrutivas que até parece que nos deixam , por favor, inscrever as nossas mensagens.
Eu comecei a escrever nestes foruns porque me enojou (é esta a palavra que mais se adapta ao que senti) a maneira como uma participante gozou com aquilo que outra dizia...
Se há manipulação? Não me parece, mas que me parece que há pessoas que aqui escrevem com uma atitude, no mínimo, arrogante e até mal educada, há! Esses é que são os donos dos foruns, porque parece que as opiniões do outros são ridículas e utópicas, e impraticáveis. Se discutimos assim, estamos bem entregues, porque se isto pretende ser um espaço de discussão podemos discordar, mas não podemos incomodar os outros, ou destruir os seus pontos de vista. Independentemente de estarmos aqui há dois anos ou há 5 minutos. A antiguidade não é um posto, e não acho que esse argumento valha seja o que for para se desrespeitar os outros.
Mas o pior nem é isso, é que se discute muitas vezes a banha da cobra, embora haja alguns assuntos interessantes. A ABIC, sendo uma associação de bolseiros, deve primar pela discussão de temas que aumentem o bem estar dos bolseiros. Mas aqui discute-se o quê? Uns temas domésticos, quase até privados, que dizem respeito não à maioria dos bolseiros, mas a casos individuais. Respeito isso, claro, mas é só isso? Agora discutir como um todo, não. Para além de haver os tais donos dos foruns, que parece que só acham bem aquilo que eles próprios propõem.
E é daqui que decorre a minha sugestão da greve. Caso houvesse um objectivo palpável, como uma greve, havia a oportunidade de a ABIC se divulgar e divulgar as suas actividades de forma séria! Eu conheci a ABIC um dia a fazer uma pesquisa na net, não foi porque a ABIC se tenha evidenciado por alguma razão. Os meus colegas também não conheciam a ABIC, nem sabiam que havia uma associação deste tipo. Portanto, falar de coesão e de espírito corporativo faz sentido, mas só quando a ABIC fizer a sua própria divulgação. Cruxar os braços e fazer com que a discussão esgote o seu objectivo em sim mesma é que não. Discutimos para fazer alguma coisa ou discutimos porque não temos mais nada para fazer? Esta é que, quanto a mim, é a questão mais importante.
Eu não digo que haja gente que se intitule "donos dos foruns", mas há opiniões que são tão destrutivas que até parece que nos deixam , por favor, inscrever as nossas mensagens.
Eu comecei a escrever nestes foruns porque me enojou (é esta a palavra que mais se adapta ao que senti) a maneira como uma participante gozou com aquilo que outra dizia...
Se há manipulação? Não me parece, mas que me parece que há pessoas que aqui escrevem com uma atitude, no mínimo, arrogante e até mal educada, há! Esses é que são os donos dos foruns, porque parece que as opiniões do outros são ridículas e utópicas, e impraticáveis. Se discutimos assim, estamos bem entregues, porque se isto pretende ser um espaço de discussão podemos discordar, mas não podemos incomodar os outros, ou destruir os seus pontos de vista. Independentemente de estarmos aqui há dois anos ou há 5 minutos. A antiguidade não é um posto, e não acho que esse argumento valha seja o que for para se desrespeitar os outros.
Mas o pior nem é isso, é que se discute muitas vezes a banha da cobra, embora haja alguns assuntos interessantes. A ABIC, sendo uma associação de bolseiros, deve primar pela discussão de temas que aumentem o bem estar dos bolseiros. Mas aqui discute-se o quê? Uns temas domésticos, quase até privados, que dizem respeito não à maioria dos bolseiros, mas a casos individuais. Respeito isso, claro, mas é só isso? Agora discutir como um todo, não. Para além de haver os tais donos dos foruns, que parece que só acham bem aquilo que eles próprios propõem.
E é daqui que decorre a minha sugestão da greve. Caso houvesse um objectivo palpável, como uma greve, havia a oportunidade de a ABIC se divulgar e divulgar as suas actividades de forma séria! Eu conheci a ABIC um dia a fazer uma pesquisa na net, não foi porque a ABIC se tenha evidenciado por alguma razão. Os meus colegas também não conheciam a ABIC, nem sabiam que havia uma associação deste tipo. Portanto, falar de coesão e de espírito corporativo faz sentido, mas só quando a ABIC fizer a sua própria divulgação. Cruxar os braços e fazer com que a discussão esgote o seu objectivo em sim mesma é que não. Discutimos para fazer alguma coisa ou discutimos porque não temos mais nada para fazer? Esta é que, quanto a mim, é a questão mais importante.
Já pensaste que criar este espaço (forum) é uma contribuição significativa e interessante? Ou não? Até permite propor e debater formas de acção, como tu fizeste.
Achas que foi de "braços cruzados" que o forum apareceu?
Ou a abic em si? Uma associação sem fins lucrativos, com orgãos sociais eleitos, um interlocutor que é aceite e recebido pelos orgãos oficiais em representação dos bolseiros. Isto não havia antes da ABIC. Alguém fez isto. Foi de braços cruzados?
Sabes que agora é fácil chegar aqui e fazer propostas e acusar os outros de inercia.
NOTA: eu não tenho nenhuma ligação à abic, a não ser como sócio.
(já agora uma curisosidade, tu és socio da abic? Achas que vale a penaa investir 15 euros por ano num interlocutor para os bolseiros?)
Achas que foi de "braços cruzados" que o forum apareceu?
Ou a abic em si? Uma associação sem fins lucrativos, com orgãos sociais eleitos, um interlocutor que é aceite e recebido pelos orgãos oficiais em representação dos bolseiros. Isto não havia antes da ABIC. Alguém fez isto. Foi de braços cruzados?
Sabes que agora é fácil chegar aqui e fazer propostas e acusar os outros de inercia.
NOTA: eu não tenho nenhuma ligação à abic, a não ser como sócio.
(já agora uma curisosidade, tu és socio da abic? Achas que vale a penaa investir 15 euros por ano num interlocutor para os bolseiros?)
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- recém-chegado
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O que eu temia
Aragorn, vamos ver uma coisa: em relação à ABIC existir, ninguém tirou o mérito nem disse que não vale a pena ou não presta. Mas a ABIC quer-se endeusar pelo facto de existir? Querem que construamos um altar aos que se propuseram ser a direcção da ABIC? É que pelo teu discurso parece que todos temos de concordar que o papel da ABIC é ou foi preponderante em alguma coisa. Em quê? Bem, ao menos por estarmos a discutir ideias, não? Então mude-se o nome da associação para "associação para discussão de ideias"...
Por outro lado, acho que só as opiniões divergentes levam a que alguma coisa de positivo aconteça. Ou será que tu também te sentes um dos donos dos foruns, em que quem diz algo que contraria a ABIC deve ser logo tratado como um "membro não fundador da ABIC"? Não fundei nada, descansa, mas isso não faz de mim menos do que os outros participantes. Mas também não acho que na presença de inércia me cale.
Mas ok, se isso te faz feliz, acho que esta associação é uma excelente ideia, e só conseguirá chegar onde os bolseiros quiserem. Mas a avaliar pela posição da própria ABIC, parece que não querem chegar a lado nenhum. E inércia, pois claro! Vê quantas iniciativas teve a ABIC este ano, está na página web! Quanto sócios tem a ABIC? Que percentagem de bolseiros (só da FCT) é sócia da ABIC? E queres uma pergunta ainda mais engraçada? Em virtude desta inércia, para quê ser sócio da ABIC?
Um interlocutor do Governo? Bem, a ABIC é um interlocutor, sim senhor, mas com que peso? Tu achas que a ABIC é levada a sério, quando tu mesmo admites que há muito para fazer para gerar um sentimento corporativo entre os bolseiros? Então em que é que ficamos? A ABIC é excelente e dinâmica ou é inerte? É democrática e aceita a crítica ou é monolítica e dogmática?
Enfim, era o que eu temia... Eu não ponho em causa a ABIC, meu amigo Aragorn, ponha em causa é este espírito que tolhe o nosso país, em que toda a gente fica à espera de que aconteça alguma coisa. Há ideias, mas que adianta haver ideias quando toda a gente acha que pensa melhor do que os outros?
Por outro lado, acho que só as opiniões divergentes levam a que alguma coisa de positivo aconteça. Ou será que tu também te sentes um dos donos dos foruns, em que quem diz algo que contraria a ABIC deve ser logo tratado como um "membro não fundador da ABIC"? Não fundei nada, descansa, mas isso não faz de mim menos do que os outros participantes. Mas também não acho que na presença de inércia me cale.
Mas ok, se isso te faz feliz, acho que esta associação é uma excelente ideia, e só conseguirá chegar onde os bolseiros quiserem. Mas a avaliar pela posição da própria ABIC, parece que não querem chegar a lado nenhum. E inércia, pois claro! Vê quantas iniciativas teve a ABIC este ano, está na página web! Quanto sócios tem a ABIC? Que percentagem de bolseiros (só da FCT) é sócia da ABIC? E queres uma pergunta ainda mais engraçada? Em virtude desta inércia, para quê ser sócio da ABIC?
Um interlocutor do Governo? Bem, a ABIC é um interlocutor, sim senhor, mas com que peso? Tu achas que a ABIC é levada a sério, quando tu mesmo admites que há muito para fazer para gerar um sentimento corporativo entre os bolseiros? Então em que é que ficamos? A ABIC é excelente e dinâmica ou é inerte? É democrática e aceita a crítica ou é monolítica e dogmática?
Enfim, era o que eu temia... Eu não ponho em causa a ABIC, meu amigo Aragorn, ponha em causa é este espírito que tolhe o nosso país, em que toda a gente fica à espera de que aconteça alguma coisa. Há ideias, mas que adianta haver ideias quando toda a gente acha que pensa melhor do que os outros?
Não me cabe defender a direcção da abic, apenas quis confrontar-te com outro ponto de vista. É que às vezes, depois das coisas estarem feitas é fácil dá-las como adquiridas e esquecer que antes de alguém as fazer, elas não existiam. E só por curiosidade, para além da direcção da abic há outras pessoas que trabalham para que elas existam.
Mas, ok, adiante. Bola para a frente.
Podias começar por te inscrever...
Se achas que a abic é tão inerte, que tem tão poucas iniciativas, e se tu tens disponibilidade e motivação, creio tens duas opções:
- propor-te para colaborar com a abic, de alguma forma. Que eu saiba não é preciso pertencer à direcção ou a qualquer orgão.
- podes-te candidatar à direcção da abic nas próximas eleições (lê os estatutos). Claro que para isso, imagino que tenhas que te fazer sócio
Mas, ok, adiante. Bola para a frente.
Como é que se arranjam mais sócios? O que propões? O que estás disposto a fazer por isso?António Fernandes Escreveu: Quanto sócios tem a ABIC? Que percentagem de bolseiros (só da FCT) é sócia da ABIC?
Podias começar por te inscrever...
Como é que a abic ganha mais peso? Tens ideias, propostas concretas? É covocando uma greve?António Fernandes Escreveu: Um interlocutor do Governo? Bem, a ABIC é um interlocutor, sim senhor, mas com que peso?
Se depender de ti é inexistente...António Fernandes Escreveu: Então em que é que ficamos? A ABIC é excelente e dinâmica ou é inerte? É democrática e aceita a crítica ou é monolítica e dogmática?
Isto quer dizer o quê? Que te vês forçado a "cruzar os braços", rendido ao "espirito que tolhe o nosso país"? Porque propuseste fazer uma greve num forum de discussão e não teve acolhimento? Sabes, quando se propõe alguma coisa temos que estar preparados para as reacções dos outros.António Fernandes Escreveu: Enfim, era o que eu temia... Eu não ponho em causa a ABIC, meu amigo Aragorn, ponha em causa é este espírito que tolhe o nosso país, em que toda a gente fica à espera de que aconteça alguma coisa. Há ideias, mas que adianta haver ideias quando toda a gente acha que pensa melhor do que os outros?
Se achas que a abic é tão inerte, que tem tão poucas iniciativas, e se tu tens disponibilidade e motivação, creio tens duas opções:
- propor-te para colaborar com a abic, de alguma forma. Que eu saiba não é preciso pertencer à direcção ou a qualquer orgão.
- podes-te candidatar à direcção da abic nas próximas eleições (lê os estatutos). Claro que para isso, imagino que tenhas que te fazer sócio
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- recém-chegado
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Pois, tens toda a razão, eu é que não percebo nada disto
Aragorn, estranha democracia esta em que para se emitir opiniões tem de se pertencer a um clube. Se calhar é exactamente por isso que sempre que ouço alguém falar da ABIC as pessoas encolhem os ombros e dizem que não se interessam. Só que a maioria das pessoas nem encolhe os ombros, porque nem falam da ABIC, porque a ABIC é algo que não existe.
Em relação à minha participação na ABIC estás a dar-me razão, porque parece que participar em forus de discussão não é participar. É preciso que toda a gente que tenha ideias diferentes se candidate à direcção da ABIC para se fazer ouvir e aí, sim, já passam a ser ideias válidas. Isso é caciquismo, desculpa lá e é a razão pela qual a política portuguesa bateu no fundo, só os partidos mandam e as ideias, quando anónimas, não prestam. Comecei a participar nestes foruns para ver o que isto é, e ao fim de 2 semanas já estou a ver que isto não me interessa mesmo nada, desculpa a franqueza.
Se ninguém participa neste foruns, é a prova de que a democracia funciona, infelizmente contra a própria ABIC e contra a possibilidade de discutir ideias. Mas a democracia parece que funciona tão bem aqui como em Felgueiras, e não é pelas pessoas não participarem nesta discussão que eu deixo de ter razão. Este é um tema aborrecido? Pois, se calhar é, se se falasse de subsídios havia mais gente a participar.
Como eu proponha que a ABIC se faça ouvir... Há aqui um forum qualquer, não sei bom onde, em que o tema da discussão é nem haver núcleos em determinadas universidades (falam do caso do Porto). Alguns participantes sugeriram fazer reuniões nesses locais, para divulgar a associação, divulgar os seus objectivos, as suas iniciativas e as suas tomadas de posição. Concordo plenamente, e como vês nem preciso eu de sugerir nada, a Direcção da ABIC só não se dá a conhecer porque não quer, embora as soluções para alguns problemas até já estejam nestes foruns.
E depois há aqui um problema sério de representatividade: reconheces que a ABIC representa muito poucos bolseiros, mas a ABIC discute com o governo em nome dos bolseiros? Depreendo que seja em nome de todos os bolseiros, não é verdade? Estranha democracia esta (mais uma vez), em que uma associação que mal se dá a conhecer, quando dá, represente todos os bolseiros de investigação científica.
De uma vez por todas, e é para encerrar este temática: se a ABIC não se dá a conhecer, a responsabilidade é da direcção da ABIC, não é dos eventuais sócios que ainda não se fizeram sócios; as pessoas não se fazem de sócias de algo que desconhecem, e isto é lógico e qualquer pessoas inteligente reconhece. É estranho dizeres que não há força suficiente nas posições da ABIC, mas depois a culpa disso é de quem não é sócio e de quem desconhece a ABIC... É a tal história primitiva do clube, do clã, da tribo, da claque... Essas incoerências são engraçadas, são.
Portanto, e como vês, há ideias, mas enquanto se estiver a discutir o sexo dos anjos, vamos andando a chatearmo-nos uns aos outros. Caso não resulte, sugiro é outro forum, intitulado "glorifiquemos a direcção da ABIC que após a revolução cubana, foi a instituição que mais lutou pela dignificação do Homem, e que, estoica e voluntariamente, enfrentou o Governo e os seus moínhos de vento, mesmo sem resultados".
E com esta me retiro. Já vi que não vale mesmo a pena.
Em relação à minha participação na ABIC estás a dar-me razão, porque parece que participar em forus de discussão não é participar. É preciso que toda a gente que tenha ideias diferentes se candidate à direcção da ABIC para se fazer ouvir e aí, sim, já passam a ser ideias válidas. Isso é caciquismo, desculpa lá e é a razão pela qual a política portuguesa bateu no fundo, só os partidos mandam e as ideias, quando anónimas, não prestam. Comecei a participar nestes foruns para ver o que isto é, e ao fim de 2 semanas já estou a ver que isto não me interessa mesmo nada, desculpa a franqueza.
Se ninguém participa neste foruns, é a prova de que a democracia funciona, infelizmente contra a própria ABIC e contra a possibilidade de discutir ideias. Mas a democracia parece que funciona tão bem aqui como em Felgueiras, e não é pelas pessoas não participarem nesta discussão que eu deixo de ter razão. Este é um tema aborrecido? Pois, se calhar é, se se falasse de subsídios havia mais gente a participar.
Como eu proponha que a ABIC se faça ouvir... Há aqui um forum qualquer, não sei bom onde, em que o tema da discussão é nem haver núcleos em determinadas universidades (falam do caso do Porto). Alguns participantes sugeriram fazer reuniões nesses locais, para divulgar a associação, divulgar os seus objectivos, as suas iniciativas e as suas tomadas de posição. Concordo plenamente, e como vês nem preciso eu de sugerir nada, a Direcção da ABIC só não se dá a conhecer porque não quer, embora as soluções para alguns problemas até já estejam nestes foruns.
E depois há aqui um problema sério de representatividade: reconheces que a ABIC representa muito poucos bolseiros, mas a ABIC discute com o governo em nome dos bolseiros? Depreendo que seja em nome de todos os bolseiros, não é verdade? Estranha democracia esta (mais uma vez), em que uma associação que mal se dá a conhecer, quando dá, represente todos os bolseiros de investigação científica.
De uma vez por todas, e é para encerrar este temática: se a ABIC não se dá a conhecer, a responsabilidade é da direcção da ABIC, não é dos eventuais sócios que ainda não se fizeram sócios; as pessoas não se fazem de sócias de algo que desconhecem, e isto é lógico e qualquer pessoas inteligente reconhece. É estranho dizeres que não há força suficiente nas posições da ABIC, mas depois a culpa disso é de quem não é sócio e de quem desconhece a ABIC... É a tal história primitiva do clube, do clã, da tribo, da claque... Essas incoerências são engraçadas, são.
Portanto, e como vês, há ideias, mas enquanto se estiver a discutir o sexo dos anjos, vamos andando a chatearmo-nos uns aos outros. Caso não resulte, sugiro é outro forum, intitulado "glorifiquemos a direcção da ABIC que após a revolução cubana, foi a instituição que mais lutou pela dignificação do Homem, e que, estoica e voluntariamente, enfrentou o Governo e os seus moínhos de vento, mesmo sem resultados".
E com esta me retiro. Já vi que não vale mesmo a pena.
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Re: Eu continuo a achar a greve uma ideia razoável
Olá António,António Fernandes Escreveu:Ok, eu até percebo que à maioria das pessoas custa um bocado a ideia da greve, porque se calhar é demasiado radical. [snip]
Chegaste a ler as duas intervenções antes de escrever isto?
Eu não li ninguém dizer que uma greve era demasiado radical e que custava um bocado a ideia de uma greve
Nas tuas repostas não responderam a como mobilizar as pessoas para uma greve nem sequer as razões para a greve. Para haver uma greve é preciso razão objectivas definidas e de fácil compreensão para a mensagem passar.
Só se abordarmos estas questões estaremos a discutir a possibilidade de uma greve. Caso contrario estamos a discutir um Sim/Não de opiniões pessoais sem fundamentação.
se responderes claramente a:
Porque uma greve?
Quais as alternativas a uma greve?
Como mobilizar para uma greve?
O que esperamos conseguir com a greve?
Tenho pena que em vez de: te envolveres; participares na discussão ou ajudares de alguma forma os jovens cientistas, ao fim de meia dúzia de mensagens (e alguns ataques) desistas e concluas que não vale apena. Infelizmente esse é o caminho que a grande maioria das pessoas escolhe. E como dizes é por isso que as coisas estão como estão.
Participar na democracia não é ser de um partido ou de um clube. É mostrar-se disponível para trabalhar em conjunto com a pessoa do lado mesmo que por vezes não partilhamos exactamente das mesmas ideias ou da forma como chegar a um objectivo tantas vezes comum. Não é facil eu sei...
Ate breve,
David
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Re: Pois, tens toda a razão, eu é que não percebo nada disto
Obrigado por tentares....António Fernandes Escreveu: E com esta me retiro. Já vi que não vale mesmo a pena.
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É desta que me piro mesmo
Aragão:
Pela primeira vez alguém que questiona o que eu quero!!!! Alguém que me pergunta como fazê-lo, o que quero atingir e porquê!!! E de uma maneira respeitosa!!! Alguém que dá origem a uma troca de ideias!!! Muito obrigado pelo direito que me dás de responder. Extraordinário...
Eu sugeri a greve somente como uma forma de luta, e lancei a discussão desse tema. Não impus a greve, nem fiz a apologia da greve como sendo a única arma de luta. Os objectivos da greve, a meu ver e quando lancei a discussão, são vagos (e foi exactamemte o pretendido por mim, para ver qual a receptividade da audiência do forum e quais as ideias que poderiam surgir), mas caso pensemos um bocadinho, somos capazes, creio eu, de os atingir.
Na minha opinião, qualquer acção de luta deve ter os seguintes objectivos: receptividade da classe política em levar-nos a sério, respeito pelas nossas propostas, e pelo nosso papel como motor fulcral do sociedade do conhecimento, e trazer a opinião pública para esta discussão.
Como pontos concretos, a questão de um sistema de segurança social justo e equiparado a todos os outros trabalhadores, sistema de revisão dos valores das bolsas automáticos e a introdução de sistemas democráticos de participação dos bolseiros em tomadas de decisão, tanto a nível central (definição da política cientifica nacional)como nos centros de investigação onde desenvolvam os seus trabalhos. Estes são objectivos que, quanto a mim, devem estar sempre subjacentes a qualquer discussão com o Governo. A greve é um modus operandi, como pode ser a ida à televisão, a organização de conferências ou a organização de jantares e workshops. Falei da greve por ser uma tomada de iniciativa que iria arrastar também os professores das Universidades para esta questão, porque também sairíam prejudicados e estão calados há tempo de mais. A greve iria encostá-los à parede. existe uma lógica para eu ter falado da greve...
E quando falei da greve antevi imediatamente os seus principais defeitos, bem como as suas virtudes, e foi por isso que referi a questão do radicalismo, para que não pensassem que eu sou totalmente favorável à greve. Não sou saudosista do PREC. O que eu mais achei estranho foi vir aqui um colega dizer que ainda não somos bem uma classe, que somos muito desunidos e depois desculpabilizar a ABIC. Pelo amor de deus... Então de quem é a responsabilidade? Esta intolerância, esta maneira de ver as coisas, esta agressividade, esta cegueira perante as evidências é algo que me perturba.
Como convocar a greve? Então a resposta óbvia será por intermédio do contacto directo da ABIC com os seus associados!! E divulgação nos centros de investigação, por cartazes, por chain letters! Se hoje se consegue arranjar dinheiro na net para pagar uma operação de mudança de sexo de um chinês infeliz por ser homem, porque não fazê-lo desta forma?? Por onde mais haveria de ser??
Apesar de ter vindo aqui com a melhor das intenções, não tenho vontade nenhuma de participar neste tipo de coisas pelas razões que já enumerei. Parece que há pessoas muito felizes com os seus pequenos mundos perfeitos, estilos obras de relojoaria, em que tudo bate certo e onde não pode haver correntes opostas. As discussões são pouco sérias e alguns participantes, no mínimo, pouco preparados, já para não dizer mal intencionados. Desculpem a franqueza. Portanto, vou pregar para outra freguesia, agora que já clarifiquei as minhas intenções. E essa conversa de que "o que interessa é participar" é para os jogos paraolímpicos. E sinceramente, não agradeço à ABIC o facto de ela existir, como parece que alguns aqui fazem. Porque uma coisa constrói-se quando ela vale a pena e a amostragem que tive destes foruns leva-me a levantar séries dúvidas sobre o rumo desta associação e das pessoas que cá habitam. E como eu disse várias vezes, até nem me queixo.
Aragorn:
Um valium havia de te fazer bem, ou um lorenin, ou um bocado de carne crua. Não vou perder mais tempo contigo, porque não faço da troca de ideias nenhum tipo de gincana, nem está em disputa nenhum prémio. Esse teu voluntarismo em dizer coisas, mesmo que sem qualquer interesse, é-me estranho e é sinónimo de imaturidade, para não dizer coisa pior. Não te devo nada! Já ficou claro que existe aqui uma guarda pretoriana da direcção da ABIC, acrítica e fiel, e para perder tempo com entretenimento antes vou ao circo.
Pela primeira vez alguém que questiona o que eu quero!!!! Alguém que me pergunta como fazê-lo, o que quero atingir e porquê!!! E de uma maneira respeitosa!!! Alguém que dá origem a uma troca de ideias!!! Muito obrigado pelo direito que me dás de responder. Extraordinário...
Eu sugeri a greve somente como uma forma de luta, e lancei a discussão desse tema. Não impus a greve, nem fiz a apologia da greve como sendo a única arma de luta. Os objectivos da greve, a meu ver e quando lancei a discussão, são vagos (e foi exactamemte o pretendido por mim, para ver qual a receptividade da audiência do forum e quais as ideias que poderiam surgir), mas caso pensemos um bocadinho, somos capazes, creio eu, de os atingir.
Na minha opinião, qualquer acção de luta deve ter os seguintes objectivos: receptividade da classe política em levar-nos a sério, respeito pelas nossas propostas, e pelo nosso papel como motor fulcral do sociedade do conhecimento, e trazer a opinião pública para esta discussão.
Como pontos concretos, a questão de um sistema de segurança social justo e equiparado a todos os outros trabalhadores, sistema de revisão dos valores das bolsas automáticos e a introdução de sistemas democráticos de participação dos bolseiros em tomadas de decisão, tanto a nível central (definição da política cientifica nacional)como nos centros de investigação onde desenvolvam os seus trabalhos. Estes são objectivos que, quanto a mim, devem estar sempre subjacentes a qualquer discussão com o Governo. A greve é um modus operandi, como pode ser a ida à televisão, a organização de conferências ou a organização de jantares e workshops. Falei da greve por ser uma tomada de iniciativa que iria arrastar também os professores das Universidades para esta questão, porque também sairíam prejudicados e estão calados há tempo de mais. A greve iria encostá-los à parede. existe uma lógica para eu ter falado da greve...
E quando falei da greve antevi imediatamente os seus principais defeitos, bem como as suas virtudes, e foi por isso que referi a questão do radicalismo, para que não pensassem que eu sou totalmente favorável à greve. Não sou saudosista do PREC. O que eu mais achei estranho foi vir aqui um colega dizer que ainda não somos bem uma classe, que somos muito desunidos e depois desculpabilizar a ABIC. Pelo amor de deus... Então de quem é a responsabilidade? Esta intolerância, esta maneira de ver as coisas, esta agressividade, esta cegueira perante as evidências é algo que me perturba.
Como convocar a greve? Então a resposta óbvia será por intermédio do contacto directo da ABIC com os seus associados!! E divulgação nos centros de investigação, por cartazes, por chain letters! Se hoje se consegue arranjar dinheiro na net para pagar uma operação de mudança de sexo de um chinês infeliz por ser homem, porque não fazê-lo desta forma?? Por onde mais haveria de ser??
Apesar de ter vindo aqui com a melhor das intenções, não tenho vontade nenhuma de participar neste tipo de coisas pelas razões que já enumerei. Parece que há pessoas muito felizes com os seus pequenos mundos perfeitos, estilos obras de relojoaria, em que tudo bate certo e onde não pode haver correntes opostas. As discussões são pouco sérias e alguns participantes, no mínimo, pouco preparados, já para não dizer mal intencionados. Desculpem a franqueza. Portanto, vou pregar para outra freguesia, agora que já clarifiquei as minhas intenções. E essa conversa de que "o que interessa é participar" é para os jogos paraolímpicos. E sinceramente, não agradeço à ABIC o facto de ela existir, como parece que alguns aqui fazem. Porque uma coisa constrói-se quando ela vale a pena e a amostragem que tive destes foruns leva-me a levantar séries dúvidas sobre o rumo desta associação e das pessoas que cá habitam. E como eu disse várias vezes, até nem me queixo.
Aragorn:
Um valium havia de te fazer bem, ou um lorenin, ou um bocado de carne crua. Não vou perder mais tempo contigo, porque não faço da troca de ideias nenhum tipo de gincana, nem está em disputa nenhum prémio. Esse teu voluntarismo em dizer coisas, mesmo que sem qualquer interesse, é-me estranho e é sinónimo de imaturidade, para não dizer coisa pior. Não te devo nada! Já ficou claro que existe aqui uma guarda pretoriana da direcção da ABIC, acrítica e fiel, e para perder tempo com entretenimento antes vou ao circo.
Re: É desta que me piro mesmo
Voltaste!!!!António Fernandes Escreveu: Um valium havia de te fazer bem, ou um lorenin, ou um bocado de carne crua. Não vou perder mais tempo contigo, porque não faço da troca de ideias nenhum tipo de gincana, nem está em disputa nenhum prémio. Esse teu voluntarismo em dizer coisas, mesmo que sem qualquer interesse, é-me estranho e é sinónimo de imaturidade, para não dizer coisa pior. Não te devo nada! Já ficou claro que existe aqui uma guarda pretoriana da direcção da ABIC, acrítica e fiel, e para perder tempo com entretenimento antes vou ao circo.
Podemos por o teu número de telefone nas chain letters? E o que acontece a quem quebrar a cadeia? Parte uma perna, perde a potência sexual e o filho precisa de um rim?Como convocar a greve? (...) por chain letters! Se hoje se consegue arranjar dinheiro na net para pagar uma operação de mudança de sexo de um chinês infeliz por ser homem, porque não fazê-lo desta forma?? Por onde mais haveria de ser??
Obrigado, já me doem os abdominais. Fizeste este bolseiro oprimido feliz.
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Olá a todos...
Estou a ver que a discussão está acesa e a desviar-se do ponto central deste tópico. Não vou defender ninguém, pois acho que cada um tem as suas razões. Mas acho que não é motivo para exaltações, pois só a união faz a força! Por outro lado é bom que haja críticas internas, pois só assim crescemos e podemos defender os nossos interesses.
O problema é que há de facto desinteresse e apatia em relação a esta causa. Quando entrei para este fórum e mais tarde me tornei sócia da ABIC, enviei um mail a todos os meus colegas dos quais tenho o contacto para, pelo menos, virem a este fórum... Mas acho que foi quase em vão... Nem o facto de eu referir que dúvidas que tenham podem ser aqui esclarecidas, que há gente que já passou por situações parecidas os demoveu! É quase como os mails sobre os dadores de medula ou dadores de sangue, dá muito trabalho!
Eu concordo que a greve por si só só nos afectaria a nós próprios. Era menos um dia ou dois no nosso sempre apertado plano de trabalhos. Ninguém se preocupava se estávamos em greve ou não pois isso não afecta ninguém a curto prazo. O que dava peso (estou a exagerar e a entrar na zona utópica) era ninguém publicar nada durante os próximos 2 anos ou não irmos a congressos, talvez tivesse impacto, mas mais uma vez, os principais prejudicados somos nós!
Terão de haver propostas com peso, temos de lutar contra o que está a acontecer, pois o que eu acho que está mal é falar-se do choque tecnológico e nós andarmos desesperados a ver quando a nossa conta bancária ganha mais umas calorias. Se já nós estamos numa situação precária (as declarações do agora sr. Ministro no info ABIC deste mês ainda me alertaram mais...) e sempre por resolver, porque é que se vai enganar mais gente, prometer emprego e dinheiro...
Acho que as medidas referidas pelo Aragão me agradam. Acho que deve haver mais interacção entre nós. Se alguém defende uma ideia, que se chegue à frente. Porque se começar de facto a haver impacto dos bolseiros, todos quererão mostrar que com eles algo vai mal ou não concordam...
Já tinha referido o facto de termos de começar a mostrar a toda a gente que o nosso estatuto está mal. Os jornais, revistas e televisão são um bom meio para tal. Se se fazem reportagens de tantas outras coisas para alertar a população, porque não tentarmos a nossa sorte? Se o governo não está connosco, está contra nós! Se não muda nada, se até nós somos inertes em relação a nós próprios, temos de começar a mexer!
Acho que este era o ponto de partida... A corrente não seria de mails (como a aqui referida chain letter) mas sim uma corrente de acontecimentos!
Espero que concordem (ou critiquem) e que se deixem de troca de palavras e começemos a fazer algo!
Não há bolseiros no público? Porque não falam sobre os problemas da ciência?
Susana
Estou a ver que a discussão está acesa e a desviar-se do ponto central deste tópico. Não vou defender ninguém, pois acho que cada um tem as suas razões. Mas acho que não é motivo para exaltações, pois só a união faz a força! Por outro lado é bom que haja críticas internas, pois só assim crescemos e podemos defender os nossos interesses.
O problema é que há de facto desinteresse e apatia em relação a esta causa. Quando entrei para este fórum e mais tarde me tornei sócia da ABIC, enviei um mail a todos os meus colegas dos quais tenho o contacto para, pelo menos, virem a este fórum... Mas acho que foi quase em vão... Nem o facto de eu referir que dúvidas que tenham podem ser aqui esclarecidas, que há gente que já passou por situações parecidas os demoveu! É quase como os mails sobre os dadores de medula ou dadores de sangue, dá muito trabalho!
Eu concordo que a greve por si só só nos afectaria a nós próprios. Era menos um dia ou dois no nosso sempre apertado plano de trabalhos. Ninguém se preocupava se estávamos em greve ou não pois isso não afecta ninguém a curto prazo. O que dava peso (estou a exagerar e a entrar na zona utópica) era ninguém publicar nada durante os próximos 2 anos ou não irmos a congressos, talvez tivesse impacto, mas mais uma vez, os principais prejudicados somos nós!
Terão de haver propostas com peso, temos de lutar contra o que está a acontecer, pois o que eu acho que está mal é falar-se do choque tecnológico e nós andarmos desesperados a ver quando a nossa conta bancária ganha mais umas calorias. Se já nós estamos numa situação precária (as declarações do agora sr. Ministro no info ABIC deste mês ainda me alertaram mais...) e sempre por resolver, porque é que se vai enganar mais gente, prometer emprego e dinheiro...
Acho que as medidas referidas pelo Aragão me agradam. Acho que deve haver mais interacção entre nós. Se alguém defende uma ideia, que se chegue à frente. Porque se começar de facto a haver impacto dos bolseiros, todos quererão mostrar que com eles algo vai mal ou não concordam...
Já tinha referido o facto de termos de começar a mostrar a toda a gente que o nosso estatuto está mal. Os jornais, revistas e televisão são um bom meio para tal. Se se fazem reportagens de tantas outras coisas para alertar a população, porque não tentarmos a nossa sorte? Se o governo não está connosco, está contra nós! Se não muda nada, se até nós somos inertes em relação a nós próprios, temos de começar a mexer!
Acho que este era o ponto de partida... A corrente não seria de mails (como a aqui referida chain letter) mas sim uma corrente de acontecimentos!
Espero que concordem (ou critiquem) e que se deixem de troca de palavras e começemos a fazer algo!
Não há bolseiros no público? Porque não falam sobre os problemas da ciência?
Susana
Assistant Professor - DEG/IST/UTL
Sócia da ABIC
Sócia da ABIC
Concordo inteiramente.
Como já argumentei (assim como várias outras pessoas), a greve não me parece uma forma de luta que seja estrategicamente adequada neste momento (e friso "neste momento").
Creio que o desafio que se nos apresenta agora é uma construção passo a passo, de paciência e persistência, para agregar bolseiros, ganhar visibilidade e consistência. Talvez de um modo imaginativo e apelativo, como os nossos "vizinhos" Precarios espanhóis. Isto, sem abdicar da capacidade reivindicativa que tivermos no presente (seja ela qual for).
A greve às publicações poderia ser um elemento de pressão, mas como dizes são os bolseiros mais sensíveis à falta de publicações do que os funcionários publicos das instituições (docentes ou investigadores).
Como já argumentei (assim como várias outras pessoas), a greve não me parece uma forma de luta que seja estrategicamente adequada neste momento (e friso "neste momento").
Creio que o desafio que se nos apresenta agora é uma construção passo a passo, de paciência e persistência, para agregar bolseiros, ganhar visibilidade e consistência. Talvez de um modo imaginativo e apelativo, como os nossos "vizinhos" Precarios espanhóis. Isto, sem abdicar da capacidade reivindicativa que tivermos no presente (seja ela qual for).
A greve às publicações poderia ser um elemento de pressão, mas como dizes são os bolseiros mais sensíveis à falta de publicações do que os funcionários publicos das instituições (docentes ou investigadores).
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Vamos lá a ver se se entendem
Este tipo de coisas merece comentários? Que vem a ser isto? Insultos, atropelos, todos falam e ninguém tem razão. O administrador do forum não terá de intervir aqui? É para isto que andamos todos a participar educadamente e respeitando as opiniões dos outros, para depois vermos este tipo de grosseria e falta de educação? Qual é o valor deste tipo de contributos? Valha-nos Sto António, que isto não é nada. Entendam-se, que já são gente grande, e parem lá com a escalada das hormonas.
Re: Vamos lá a ver se se entendem
Sim, eu perante esta intervenção malcriada, poderia ter solicitado a intervenção da admnistração, mas achei que não valia a pena.
António Fernandes Escreveu: Um valium havia de te fazer bem, ou um lorenin, ou um bocado de carne crua. Não vou perder mais tempo contigo, porque não faço da troca de ideias nenhum tipo de gincana, nem está em disputa nenhum prémio. Esse teu voluntarismo em dizer coisas, mesmo que sem qualquer interesse, é-me estranho e é sinónimo de imaturidade, para não dizer coisa pior. Não te devo nada! Já ficou claro que existe aqui uma guarda pretoriana da direcção da ABIC, acrítica e fiel, e para perder tempo com entretenimento antes vou ao circo.
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Aconselha-se prudência e educação
Parece-me que têm culpa os dois, porque foram ambos pouco elegantes e pouco educados. Que me desculpem, mas é um facto. Em relação a terem razão, tanto um como outro têm pontos pertinentes. É pena que não tenham a humildade de reconhecer que o outro também tem razão. Mais salomónico do que isto é impossível. E fico por aqui com as minhas considerações relativamente a este episódio infeliz, que lamento e espero que não se repita, para o bem deste espaço.
Em relação à discussão, fica então a ideia de que a greve será uma ideia prematura. Então o que nos resta, como bolseiros, é prosseguir no caminho do esclarecimento dos futuros associados da ABIC e da crítica, tanto favorável como desfavorável, ao MCTES. Para este objectivo, porque não continuar com os comunicados à imprensa, como tão bem foi colocado na página de abertura da ABIC? Por qualquer iniciativa que o governo possa propôr, a ABIC pode tomar uma posição e comunicá-la aos media. E quando falo em posição quero dizer que a ABIC tanto pode aplaudir como atacar politicamente. E o que isto demonstra é que tanto a ABIC como os bolseiros por si representados estão atentos, e esta atenção participativa demonstra que somos uma parte interessada e com a qual o governo terá de contar. Esta é, segundo a minha opinião, uma posição séria, madura e que convém à ABIC, porque não nos vincula a radicalismos desnecessários, nem nos esconde atrás de objectivos menos claros. Com esta atitude de maior visibilidade, talvez seja possível fazer com que mais bolseiros tomem consciência da existência da ABIC e congreguem esforços.
O que acham?
Em relação à discussão, fica então a ideia de que a greve será uma ideia prematura. Então o que nos resta, como bolseiros, é prosseguir no caminho do esclarecimento dos futuros associados da ABIC e da crítica, tanto favorável como desfavorável, ao MCTES. Para este objectivo, porque não continuar com os comunicados à imprensa, como tão bem foi colocado na página de abertura da ABIC? Por qualquer iniciativa que o governo possa propôr, a ABIC pode tomar uma posição e comunicá-la aos media. E quando falo em posição quero dizer que a ABIC tanto pode aplaudir como atacar politicamente. E o que isto demonstra é que tanto a ABIC como os bolseiros por si representados estão atentos, e esta atenção participativa demonstra que somos uma parte interessada e com a qual o governo terá de contar. Esta é, segundo a minha opinião, uma posição séria, madura e que convém à ABIC, porque não nos vincula a radicalismos desnecessários, nem nos esconde atrás de objectivos menos claros. Com esta atitude de maior visibilidade, talvez seja possível fazer com que mais bolseiros tomem consciência da existência da ABIC e congreguem esforços.
O que acham?