Direitos e Deveres
Enviado: quarta fev 21, 2007 1:59 pm
Parabens à Abic pelo documento apresentado. Acho que estamos mesmo a precisar que o estatuto avance nesta direcção. Tenho apenas algumas sugestões e ideias para a refeflexão e discussão.
Penso que não devemos exigir so direitos, mas devemos tambem exigir deveres. Isto porque, no meu entender, o actual estatuto não contempla qualquer fiscalização ás actividades desenvolvidas pelos bolseiros. Isto permite que existam situações em que os bolseiros gozem dos seus direitos sem no entanto prestarem qualquer "prova" do desenvolvimento do seu trabalho. Penso que por isso, qualquer novo estatuto deva tentar evitar a proliferação destas situações de "encosto" à situação de bolseiro.
Outro aspecto que me tem vindo a preocupar é que a atribuição de bolsas para formação no estranjeiro, nomeadamente doutoramento, não tem nenhuma obrigatoriedade ou recompensa no regresso dos doutorados. Assim, estamos numa situação em que andamos a subsidiar doutoramento, sem no entanto aumentar o nosso potencial cientifico. Sendo assim, para que andamos a fomentar a obtenção de graus? Penso que o estatuto poderia tambem conter algo nesta direcção.
Uma terceira questão que não percebi bem nesta proposta é que o "EPICF" é aplicavel aqueles que trabalham para obtenção de um grau. Sendo assim, o que se propoe para os pór-doutoramento e para os bolseiros de gestão de C&T, e etc?
Espero que se avance mesmo nesta direcção...
Joana Mendonça
Penso que não devemos exigir so direitos, mas devemos tambem exigir deveres. Isto porque, no meu entender, o actual estatuto não contempla qualquer fiscalização ás actividades desenvolvidas pelos bolseiros. Isto permite que existam situações em que os bolseiros gozem dos seus direitos sem no entanto prestarem qualquer "prova" do desenvolvimento do seu trabalho. Penso que por isso, qualquer novo estatuto deva tentar evitar a proliferação destas situações de "encosto" à situação de bolseiro.
Outro aspecto que me tem vindo a preocupar é que a atribuição de bolsas para formação no estranjeiro, nomeadamente doutoramento, não tem nenhuma obrigatoriedade ou recompensa no regresso dos doutorados. Assim, estamos numa situação em que andamos a subsidiar doutoramento, sem no entanto aumentar o nosso potencial cientifico. Sendo assim, para que andamos a fomentar a obtenção de graus? Penso que o estatuto poderia tambem conter algo nesta direcção.
Uma terceira questão que não percebi bem nesta proposta é que o "EPICF" é aplicavel aqueles que trabalham para obtenção de um grau. Sendo assim, o que se propoe para os pór-doutoramento e para os bolseiros de gestão de C&T, e etc?
Espero que se avance mesmo nesta direcção...
Joana Mendonça