Universidades atoladas com aulas
Enviado: terça nov 28, 2006 11:43 am
Gostei de ver a discussão de ontem nos pros e contras. Houve uma coisa que não foi abordada e que é muito importante, e que penso que muitos bolseiros também desconhecem: quão diferentes são as condições de investigação oferecidas nas universidades portuguesas e noutras no estrangeiro?
E´ facil dizer-se que em Portugal não se faz investigação dando a entender que os investigadores são maus e não querem trabalhar. Nalguns casos pode ser verdade. Porém, é perigoso generalizar.
Quem sabe quantas aulas por semana um docente/investigador tem de dar?
Quem sabe quantos alunos de doutoramento tem em média? E quantos pos-docs?
E quanto dinheiro conseguirá ganhar em concursos?
É importante que se saiba que em Portugal muitos docentes estão a dar 12 horas por semana de aulas (no estrangeiro podem chegar a dar 24 horas por ano!), que a maior parte não tem nem alunos de doutoramento nem posdocs, pois há pouco dinheiro e muitos dos bons candidatos emigram. Muitos docentes chegam a ter só 10000Euros /ano, e isto pode abranger a maioria.
Estas são as condições que Portugal oferece aos seus docentes investigadores. Compará-los ao MIT devia ser feito a todos os níveis.
Seria bom que Portugal estabelecesse metas e também a nível das condições que se oferecem aos investigadores (não só a nível da comparação dos resutlados obtidos). Dever-se-ia exigir mas ser-se justo.
Por fim não percebo, porque é que com tantos bolseiros em Portugal a com vontade de dar aulas e pertencer às universidades, não se alargam os quadros fazendo com que todos deêm menos aulas e tenham mais condições para investigar.
Concordo com o facto de que se devia exigir muito aos investigadores para que não caiam na ronha de não fazer nenhum dando poucas aulas ainda por cima. Mas essa possiiblidade não pode ser impeditiva de dar boas condições aos que querem trabalhar e acreditam no seu trabalho.
Seria util estabelecer um conjunto de universidades estrangeiras como termo de comparação. Teriamos de estabelecer que nível queriamos atingir: queremos competir com Cambridge ou com Portsmouth? Com a Univ de Rennes ou com a Polytechnique?
Estebelecendo isso saberiamos tb que condições teriamos de dar a quem lá trabalha. Tudo o resto é demagogia.
Há muito a fazer pela ciencia em Portugal e ha muitos lugares para os jovens pois eles são necessários.
E´ facil dizer-se que em Portugal não se faz investigação dando a entender que os investigadores são maus e não querem trabalhar. Nalguns casos pode ser verdade. Porém, é perigoso generalizar.
Quem sabe quantas aulas por semana um docente/investigador tem de dar?
Quem sabe quantos alunos de doutoramento tem em média? E quantos pos-docs?
E quanto dinheiro conseguirá ganhar em concursos?
É importante que se saiba que em Portugal muitos docentes estão a dar 12 horas por semana de aulas (no estrangeiro podem chegar a dar 24 horas por ano!), que a maior parte não tem nem alunos de doutoramento nem posdocs, pois há pouco dinheiro e muitos dos bons candidatos emigram. Muitos docentes chegam a ter só 10000Euros /ano, e isto pode abranger a maioria.
Estas são as condições que Portugal oferece aos seus docentes investigadores. Compará-los ao MIT devia ser feito a todos os níveis.
Seria bom que Portugal estabelecesse metas e também a nível das condições que se oferecem aos investigadores (não só a nível da comparação dos resutlados obtidos). Dever-se-ia exigir mas ser-se justo.
Por fim não percebo, porque é que com tantos bolseiros em Portugal a com vontade de dar aulas e pertencer às universidades, não se alargam os quadros fazendo com que todos deêm menos aulas e tenham mais condições para investigar.
Concordo com o facto de que se devia exigir muito aos investigadores para que não caiam na ronha de não fazer nenhum dando poucas aulas ainda por cima. Mas essa possiiblidade não pode ser impeditiva de dar boas condições aos que querem trabalhar e acreditam no seu trabalho.
Seria util estabelecer um conjunto de universidades estrangeiras como termo de comparação. Teriamos de estabelecer que nível queriamos atingir: queremos competir com Cambridge ou com Portsmouth? Com a Univ de Rennes ou com a Polytechnique?
Estebelecendo isso saberiamos tb que condições teriamos de dar a quem lá trabalha. Tudo o resto é demagogia.
Há muito a fazer pela ciencia em Portugal e ha muitos lugares para os jovens pois eles são necessários.