Novas bolsas para docentes do E Superior recém-desempregados
Enviado: sexta nov 10, 2006 10:05 pm
A FCT abriu novas bolsas (BM, BD e BPD) para recém-desempregados do ensino superior (E.S.). São uma resposta falaciosa às petensões sindicais do SNESup e da FENPROF pelo subsidio de desemprego (SD) para docentes e investigadores do E.S.: arranja-se uma espécie de subsidio de desemprego encapotado, com condições, para ex-docentes qualificados, altamente qualificados ou para se tornarem nisso. Dentre os pretendentes ao SD estão excluídos aqueles que já tenham efectuado o pós-doc e os investigadores.
Quem acedesse ao site da FCT para se informar sobre estas bolsas descobria que não podia ter acesso a mais do que um simples e curto texto caso não estivesse registado. E o site não era claro quanto a isso. Informações sindicais dão conta que o MCTES, na verdade, não quer candidaturas para já mas, tão-somente, acalmar os ânimos no tocante às pretensões do SD.
Para os desempregados do ES (como eu), aceder a estas bolsas é um constrangimento e é-o ainda mais nesta altura do ano onde muitas instituições que abriram programas de mestrado e doutoramento já os fecharam. Por outro lado, se muitos docentes não têm o contrato renovado justamento por terem "habilitações a mais" (designadamente face aos do "quadro") não é por adquirirem "ainda mais" que vão melhorar a situação.
Talvez fosse uma boa oportunidade para evocar este facto para cimentar e dar mais força à pretensão de alterar o estatuto no sentido de conferir às bolsas um progressivo enquadramento no sentido de obter os plenos direitos em termos de segurança social e fiscal bem como em termos de contrato de trabalho: daqui a pouco vêm aí uma nova fornada de bolseiros ex-docentes do ES altamente motivados e que já não estão agrilhoados pelo medo de serem despedidos das respectivas escolas...
Chriskimsey
Quem acedesse ao site da FCT para se informar sobre estas bolsas descobria que não podia ter acesso a mais do que um simples e curto texto caso não estivesse registado. E o site não era claro quanto a isso. Informações sindicais dão conta que o MCTES, na verdade, não quer candidaturas para já mas, tão-somente, acalmar os ânimos no tocante às pretensões do SD.
Para os desempregados do ES (como eu), aceder a estas bolsas é um constrangimento e é-o ainda mais nesta altura do ano onde muitas instituições que abriram programas de mestrado e doutoramento já os fecharam. Por outro lado, se muitos docentes não têm o contrato renovado justamento por terem "habilitações a mais" (designadamente face aos do "quadro") não é por adquirirem "ainda mais" que vão melhorar a situação.
Talvez fosse uma boa oportunidade para evocar este facto para cimentar e dar mais força à pretensão de alterar o estatuto no sentido de conferir às bolsas um progressivo enquadramento no sentido de obter os plenos direitos em termos de segurança social e fiscal bem como em termos de contrato de trabalho: daqui a pouco vêm aí uma nova fornada de bolseiros ex-docentes do ES altamente motivados e que já não estão agrilhoados pelo medo de serem despedidos das respectivas escolas...
Chriskimsey