Quanto a atraso severo e (in) execuibilidade de projecto.
Enviado: sábado ago 17, 2019 3:31 am
Boa noite,
Sou bolseira doutoral FCT. Depois de prolongado período de baixa médica (aprox. 9 meses), retomei a minha bolsa e reactivei a minha inscrição nos serviços próprios à minha faculdade no início do presente ano, no sentido de concluir o meu projecto doutoral, pressionada pelo entendimento que tal seria, no final de contas, obrigatório no estrito sentido legal.
Restando-me 10 meses para o término oficial da bolsa (coincidente com a sua terceira e última renovação), encontro-me no entanto numa situação em que a própria definição do projecto permanece ténue, e não tendo completado um único capítulo de forma inequívoca, nem sabendo como projectar soluções ou agenciar mecanismos de suporte adicionais de planramento e prática (a questão em si ultrapassando as capacidades, e inclusive deveres, de quem orienta o meu projecto) creio que se trata já de uma situação insustentável.
Posto isto, creio que a resposta justa, adequada, e eticamente atentiva e cuidadosa a tomar é desistir da bolsa e da tese em si. No entanto, pelo que tenho lido, noto que 1) as probabilidades de mútuo acordo de cessação de contrato e de projecto nestas instâncias são muito reduzidas, e 2) que tendo passado os dois primeiros anos (sendo 2018/2019 o último ano de financiamento, tal como de tempo lectivo/investigativo), é quase certo que me seja exigida a devolução plena das propinas recebidas.
Queria perguntar se se verificam estas minhas observações, se há outras abordagens técnicas/formais/legais a este tipo de situação, e também se saberão dar nota de formas de apoio num contexto em que o apoio da/na orientação é parco, episódico e insuficiente.
Muito obrigada pela vossa atenção!
(PS sendo membro da ABIC, remeto esta questão para aqui pela encruzilhada de tensões e factores que comporta.)
Sou bolseira doutoral FCT. Depois de prolongado período de baixa médica (aprox. 9 meses), retomei a minha bolsa e reactivei a minha inscrição nos serviços próprios à minha faculdade no início do presente ano, no sentido de concluir o meu projecto doutoral, pressionada pelo entendimento que tal seria, no final de contas, obrigatório no estrito sentido legal.
Restando-me 10 meses para o término oficial da bolsa (coincidente com a sua terceira e última renovação), encontro-me no entanto numa situação em que a própria definição do projecto permanece ténue, e não tendo completado um único capítulo de forma inequívoca, nem sabendo como projectar soluções ou agenciar mecanismos de suporte adicionais de planramento e prática (a questão em si ultrapassando as capacidades, e inclusive deveres, de quem orienta o meu projecto) creio que se trata já de uma situação insustentável.
Posto isto, creio que a resposta justa, adequada, e eticamente atentiva e cuidadosa a tomar é desistir da bolsa e da tese em si. No entanto, pelo que tenho lido, noto que 1) as probabilidades de mútuo acordo de cessação de contrato e de projecto nestas instâncias são muito reduzidas, e 2) que tendo passado os dois primeiros anos (sendo 2018/2019 o último ano de financiamento, tal como de tempo lectivo/investigativo), é quase certo que me seja exigida a devolução plena das propinas recebidas.
Queria perguntar se se verificam estas minhas observações, se há outras abordagens técnicas/formais/legais a este tipo de situação, e também se saberão dar nota de formas de apoio num contexto em que o apoio da/na orientação é parco, episódico e insuficiente.
Muito obrigada pela vossa atenção!
(PS sendo membro da ABIC, remeto esta questão para aqui pela encruzilhada de tensões e factores que comporta.)