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Olá a todos,

Finalmente há notícias! O concurso deste ano decorrerá entre dia 15 de junho e 15 de julho!

"O período de candidatura ao Concurso para Atribuição de Bolsas de Doutoramento e Pós-Doutoramento 2016 ocorrerá entre 15 junho e 15 julho. Haverá um único período de candidaturas, a dois tipos de bolsas: doutoramento e pós-doutoramento."

Mais informação em http://www.fct.pt/apoios/bolsas/concurs ... 6.phtml.pt"

Muitas mudanças de facto.

Para concorrer a uma bolsa de Pós-Doutoramento é necessário também:

Ter concluído, até à data de submissão da candidatura, o grau académico de doutor.
Não ter beneficiado de uma BPD diretamente financiada pela FCT, independentemente da sua duração.

Isto exclui toda a gente que já teve BPD da FCT, incluindo bolsas de projecto e não individuais, certo?

Numa primeira leitura, preocupa-me bastante, e tenho muita dificuldade em compreender, que se favoreçam os mestrados integrados sobre as licenciaturas (licenciatura com 16 valores tem menos pontuação base do que um mestrado integrado de 15 valores), e que simultaneamente se equiparem os mestrados pré e pós-bolonha.

"• Será atribuída uma bonificação de valor equivalente a 20% da pontuação atribuída ao critério “currículo pessoal”, aos candidatos que tenham obtido o doutoramento numa universidade portuguesa e que, simultaneamente, pretendam fazer o pós-doutoramento:
o numa instituição de acolhimento diferente da que lhes conferiu o grau;
ou,
o num distrito do território nacional diferente daquele em que se localizava a instituição onde obtiveram o grau de doutor, ainda que a instituição de acolhimento pertença à mesma universidade que lhe conferiu o grau de doutor;
ou,
o na mesma instituição onde obtiveram o grau de doutor após um percurso profissional ou científico de, pelo menos, 2 anos fora dela."

O que é isto!!!?

Então mesmo que eu tenha um PhD de Oxford ou Harvard sou penalizado em 20% em comparação com alguém que fez o PhD em qualquer universidade portuguesa?

Boa noite,

No guião de avaliação é referido o seguinte critério de exclusão (BD):

Não ter sido selecionado/a para atribuição de qualquer bolsa, independentemente da
sua tipologia (bolsa de investigação, doutoramento ou doutoramento em empresas) e
duração, no âmbito de qualquer Programas de Doutoramento FCT.

Eu de momento tenho uma bolsa de investigação cientifica no âmbito de um Programa de Doutoramento FCT com duração de apenas 1 ano (1º ano do PhD)... pressuponho que segundo as regras não posso concorrer a este concurso este ano para assegurar financiamento nos anos seguintes, certo? Existe alguém na mesma situação que eu? Isto não faz mt sentido....

JoanaF Escreveu:Isto exclui toda a gente que já teve BPD da FCT, incluindo bolsas de projecto e não individuais, certo?

Isto decorre da última versão do Regulamento de Bolsas da FCT, art. 14º, ponto 4, em que se diz que não pode candidatar-se a uma bolsa quem já tenha tido um bolsa de tipo idêntico diretamente financiada pela FCT.

joanaispaiva Escreveu:Não ter sido selecionado/a para atribuição de qualquer bolsa, independentemente da sua tipologia (bolsa de investigação, doutoramento ou doutoramento em empresas) e duração, no âmbito de qualquer Programas de Doutoramento FCT.

Já isto é uma reinterpretação do Regulamento por parte da FCT e uma nova limitação que pode fazer algum sentido mas que me parece que se deve exigir que a FCT não aplique retroativamente. Porque se está a prejudicar quem concorreu a bolsas de investigação (incluindo muitos que o fizeram porque não conseguiram BD) sem saber que isso os colocaria de parte em futuros concursos.

A questão da retroatividade também se coloca na questão das bolsas idênticas, mas, digo eu, apenas a quem concorreu antes de 17 de junho de 2015, data em que se deu a alteração aos regulamentos de bolsas da FCT.

Era suposto melhorar-se e tornar as avaliações mais objectivas, em vez de mais subjectivas!

Como se pode ver em "Subcritério currículo pessoal em candidaturas a BD".
Antes as bonificações estavam tabeladas, mesmo que envoltas em polémica (se atribuídas ou não), agora "A pontuação a atribuir traduzirá a conclusão do avaliador sobre a globalidade do currículo". Portanto, andámos um pouco para trás e estamos novamente a depender do que os avaliadores acharão, na sua opinião pessoal, do nosso CV.

Estive a ver os regulamentos e também surgiu uma dúvida, alguém me sabe dizer se nas BPD é possível concorrer com 2 instituições associadas ou apenas 1 de acolhimento?

Obrigado

Boa tarde,
Será que a ABIC não pode interceder junto da FCT no sentido de ainda se alterar a tabela que faz a conversão entre as licenciaturas pré-bolonha e os mestrados integrados?
O meu caso:
- tenho uma licenciatura em arquitectura de 6 anos com uma tese final;
- o actual mestrado integrado em arquitectura tem 5 anos;
- a equivalência para a mesma nota chega a dar uma diferença de 1.5 pontos no subcritério Percurso Académico.

Creio que todos compreendemos que isto não faz sentido, pelo que pedia à ABIC que faça o que está ao seu alcance para corrigir esta injustiça e a todos os que estão prejudicados com esta alínea do regulamento que se pronunciem.

Obrigado,

Aproveito também para perguntar efectivamente se existem pessoas que tb estejam a usufruir de uma bolsa de 1 ano de investigação no âmbito de Prog. Doutoral e que estão abrangidas pela seguinte regra de exclusão:

- Não ter sido selecionado/a para atribuição de qualquer bolsa, independentemente da sua tipologia (bolsa de investigação, bolsa de doutoramento ou bolsa de doutoramento em empresas), no âmbito de Programas de&Doutoramento&FCT.

Hoje fiquei a saber junto da FCT que alunos que estejam com este tipo de "bolsa de investigação" com a duração de 1 ano e que não tenham a continuidade da BD garantida para os próximos (3/4 anos de PhD) - em que a transição de bolsa de investigação para BD não está assegurada - não poderão concorrer às bolsas individuais.

Penso que a ABIC tb deveria interceder de modo a que esta regra fosse alterada ou que confiram aos programas doutorais o mesmo nr de BDs que bolsas de investigação de 1 ano, uma vez que existem alunos que foram financiados no 1º ano do doutoramento o ano passado (e que, até à data, estava assegurada a possibilidade de concorrer às bolsas individuais para a continuidade dos seus doutoramentos) e agora estão sujeitos a não terem nunca mais nenhuma possibilidade de financiamento - nem hoje nem daqui a anos -, caso não consigam uma BD do programa doutoral (chamo a atenção que não há bolsas suficientes de 3 anos em alguns programas doutorais para assegurar financiamento a todos os alunos que tiveram bolsas de investigação para o 1º ano do doutoramento). O que poderão fazer neste caso, se já investiram 1 ano das suas vidas???? Desistir??

Muito obrigada a todos e peço que quem esteja na mesma situação se pronuncie,

Mt obrigada

Parece que este ano é preciso que um candidato a bolsa de pos-doc já tenha o grau de doutor obtido, para poder concorrer? Isto mudou relativamente ao ano anterior, não? O mais estranho é q o regulamento de 2016, no q a isto diz respeito, não tem nenhuma mudança relativamente ao de 2015. E eu estou em crer que no concurso do ano passado, o requisito era ter o doutoramento até a data de inicio da bolsa (por exemplo Dezembro de 2015 para iniciar a bolsa em Janeiro de 2016).

Alguem sabe se foi engano ou se é mesmo assim? Pq se for significa que apenas os doutorandos que concluam a tese no principio do quarto ano terão a hipótese de se candidatarem, dada a tipica morosidade do processo. Significa que tipicamente, os candidatos terão de estar um ano no desemprego (ou ano e meio, se a bolsa n puder começar antes de Janeiro do ano seguinte, como é tipicamente o caso).

Obrigado!

pmsb Escreveu:Parece que este ano é preciso que um candidato a bolsa de pos-doc já tenha o grau de doutor obtido, para poder concorrer? Isto mudou relativamente ao ano anterior, não? O mais estranho é q o regulamento de 2016, no q a isto diz respeito, não tem nenhuma mudança relativamente ao de 2015. E eu estou em crer que no concurso do ano passado, o requisito era ter o doutoramento até a data de inicio da bolsa (por exemplo Dezembro de 2015 para iniciar a bolsa em Janeiro de 2016).

Alguem sabe se foi engano ou se é mesmo assim? Pq se for significa que apenas os doutorandos que concluam a tese no principio do quarto ano terão a hipótese de se candidatarem, dada a tipica morosidade do processo. Significa que tipicamente, os candidatos terão de estar um ano no desemprego (ou ano e meio, se a bolsa n puder começar antes de Janeiro do ano seguinte, como é tipicamente o caso).

Obrigado!

Infelizmente é mesmo assim, e já assim era.

FDFS Escreveu:"• Será atribuída uma bonificação de valor equivalente a 20% da pontuação atribuída ao critério “currículo pessoal”, aos candidatos que tenham obtido o doutoramento numa universidade portuguesa e que, simultaneamente, pretendam fazer o pós-doutoramento:
o numa instituição de acolhimento diferente da que lhes conferiu o grau;
ou,
o num distrito do território nacional diferente daquele em que se localizava a instituição onde obtiveram o grau de doutor, ainda que a instituição de acolhimento pertença à mesma universidade que lhe conferiu o grau de doutor;
ou,
o na mesma instituição onde obtiveram o grau de doutor após um percurso profissional ou científico de, pelo menos, 2 anos fora dela."

O que é isto!!!?

Então mesmo que eu tenha um PhD de Oxford ou Harvard sou penalizado em 20% em comparação com alguém que fez o PhD em qualquer universidade portuguesa?

exactamente. bonus para mobilidade, mas so para alguns, porque querer voltar do estrangeiro para fazer ciencia em Portugal nao e mobilidade suficiente...

"Então mesmo que eu tenha um PhD de Oxford ou Harvard sou penalizado em 20% em comparação com alguém que fez o PhD em qualquer universidade portuguesa?"

"exactamente. bonus para mobilidade, mas so para alguns, porque querer voltar do estrangeiro para fazer ciencia em Portugal nao e mobilidade suficiente..."

Olá a todos. Ainda bem que alguém reparou neste "bonus para mobilidade". Sou portuguesa e obtive o doutoramento na Universidad Complutense de Madrid em Espanha (não fui financiada pela FCT) e pretendo concorrer a uma bolsa pós-doc no Porto. Não tenho direito a esta bonificação?! Já telefonei para a FCT e disseram-me que é mesmo assim. Não me parece justo.
Foi-me aconselhado enviar uma carta ao provedor do bolseiro (Professor Arsélio Pato Carvalho?) para expor a minha situação. Algum outro procedimento que se possa tomar para pedir uma reavaliação dos critérios de bonificação? Há alguém mais nesta situação para que possamos unir esforços?

Obrigada.

Boa noite. Alguém sabe se o critério de avaliação relativo ao "mérito do centro de acolhimento", que vale 30%, se refere à nota atribuída ao nosso centro na última avaliação ou apenas à sua adequação ao novo plano de trabalho?

Obrigada!

IRC-i3S Escreveu:"Então mesmo que eu tenha um PhD de Oxford ou Harvard sou penalizado em 20% em comparação com alguém que fez o PhD em qualquer universidade portuguesa?"

"exactamente. bonus para mobilidade, mas so para alguns, porque querer voltar do estrangeiro para fazer ciencia em Portugal nao e mobilidade suficiente..."

Olá a todos. Ainda bem que alguém reparou neste "bonus para mobilidade". Sou portuguesa e obtive o doutoramento na Universidad Complutense de Madrid em Espanha (não fui financiada pela FCT) e pretendo concorrer a uma bolsa pós-doc no Porto. Não tenho direito a esta bonificação?! Já telefonei para a FCT e disseram-me que é mesmo assim. Não me parece justo.
Foi-me aconselhado enviar uma carta ao provedor do bolseiro (Professor Arsélio Pato Carvalho?) para expor a minha situação. Algum outro procedimento que se possa tomar para pedir uma reavaliação dos critérios de bonificação? Há alguém mais nesta situação para que possamos unir esforços?

Obrigada.

A ABIC devia tomar posição pública sobre isto. É da mais elementar justiça que não se seja penalizado por se ter feito PhD no estrangeiro.

FDFS Escreveu:"• Será atribuída uma bonificação de valor equivalente a 20% da pontuação atribuída ao critério “currículo pessoal”, aos candidatos que tenham obtido o doutoramento numa universidade portuguesa e que, simultaneamente, pretendam fazer o pós-doutoramento:
o numa instituição de acolhimento diferente da que lhes conferiu o grau;
ou,
o num distrito do território nacional diferente daquele em que se localizava a instituição onde obtiveram o grau de doutor, ainda que a instituição de acolhimento pertença à mesma universidade que lhe conferiu o grau de doutor;
ou,
o na mesma instituição onde obtiveram o grau de doutor após um percurso profissional ou científico de, pelo menos, 2 anos fora dela."

O que é isto!!!?

Então mesmo que eu tenha um PhD de Oxford ou Harvard sou penalizado em 20% em comparação com alguém que fez o PhD em qualquer universidade portuguesa?

A minha interpretação é que se vens de uma instituição estrangeira estás na primeira alínea, "numa instituição de acolhimento diferente da que lhes conferiu o grau". A segunda é para por ex. alguém que faça o PhD no pólo de Braga da Univ do Minho e depois concorra a pós-doc na U. Minho em Guimarães, ou seja, na mesma instituição em cidades diferente.
Bom trabalho.

IRC-i3S Escreveu:"Então mesmo que eu tenha um PhD de Oxford ou Harvard sou penalizado em 20% em comparação com alguém que fez o PhD em qualquer universidade portuguesa?"

"exactamente. bonus para mobilidade, mas so para alguns, porque querer voltar do estrangeiro para fazer ciencia em Portugal nao e mobilidade suficiente..."

Olá a todos. Ainda bem que alguém reparou neste "bonus para mobilidade". Sou portuguesa e obtive o doutoramento na Universidad Complutense de Madrid em Espanha (não fui financiada pela FCT) e pretendo concorrer a uma bolsa pós-doc no Porto. Não tenho direito a esta bonificação?! Já telefonei para a FCT e disseram-me que é mesmo assim. Não me parece justo.
Foi-me aconselhado enviar uma carta ao provedor do bolseiro (Professor Arsélio Pato Carvalho?) para expor a minha situação. Algum outro procedimento que se possa tomar para pedir uma reavaliação dos critérios de bonificação? Há alguém mais nesta situação para que possamos unir esforços?

Obrigada.

Ola,
Eu mandei e-mail a FCT a pedir esclareciemnto e ainda nao tive resposta. Tambem enviei um e-mail a ABIC para saber a posicao deles, e responderam a dizer que "estes pontos foram todos abordados na carta que enviamos esta semana à FCT." Nao tinha conhecimento do provedor do bolseiro, mas vou tentar contacta-lo tambem. Nao sei se ha algo mais que possamos fazer...

A minha interpretação é que se vens de uma instituição estrangeira estás na primeira alínea, "numa instituição de acolhimento diferente da que lhes conferiu o grau". A segunda é para por ex. alguém que faça o PhD no pólo de Braga da Univ do Minho e depois concorra a pós-doc na U. Minho em Guimarães, ou seja, na mesma instituição em cidades diferente.
Bom trabalho.

Isso seria o logico, o problema e que antes é referido especificamente para "candidatos que tenham obtido o doutoramento numa universidade portuguesa"

Esclarecimento: Provedor do Bolseiro

Cito a FCT, num recente e-mail (maio de 2016) de resposta à ABIC acerca de esta e outras questões:
"o Professor Arsélio Pato de Carvalho, que desempenhou as funções de Provedor do Bolseiro desde 2008, terminou o seu mandato em Janeiro de 2016. A FCT averiguou junto da tutela que o processo de nomeação de um novo Provedor está concluído e que o seu nome será anunciado em breve".

Pelo que neste momento não há provedor em funções. Aguarde-se por anúncio da tutela e/ou verificação da página http://www.provedordobolseiro.pt/.