Olá Sandra!
Muito obrigada pela tua resposta, ajudou-me imenso! As informações foram preciosas, sobretudo porque na faculdade diziam-me uma coisa e na FCT outra! (Sim, sou da FCSH de Hist. de Arte e creio que temos a mesma orientadora
Se bem percebi, já estás muito mais adiantada do que eu; eu irei iniciar agora o curso e só farei a investigação no ano que vem. Entre acabar o mestrado e começar a tratar disto foi tudo muito rápido e está a ser um processo algo desgastante, porque já mudei de orientadores várias vezes e há coisas pouco explícitas, nomeadamente as condições da co-tutela. Eu já li o protocolo do DR mas mesmo assim fiquei com dúvidas.Contudo, a minha orientadora achou por bem começar a fazer contactos com universidades estrangeiras e lá consegui uma (por acaso a que eu queria) que se mostrou interessada em receber-me. Contudo, é a primeira vez que irão fazer algo do género, pelo que as dúvidas são mais que muitas e eu também não sei, pois este irá ser o meu 1º ano. De qualquer das formas, as pessoas dessa faculdade têm sido muito prestáveis e apesar de parecer que o protocolo está no bom caminho, no caso de haver algum problema (espero que não!) a solução era fazer o mesmo que irás fazer, investigação no departamento da universidade.
Pois em relação às instituições de acolhimento, era algo que me estava a deixar doida, porque depois estava a confundir com o "grau duplo", que é outra coisa completamente diferente. Sendo assim, terei 2 instituições de acolhimento (uma cá, outra lá) e 3 orientadores (1 orientador e 1 co-orientador cá e um co-orientador lá) e já encontrei esses campos no formulário da FCT, obrigada
Relativamente às propinas, o que dizes vai de encontro ao que me foi dito também pela FCT, no entanto vou perguntar novamente no núcleo de doutoramentos e na universiade estrangeira, porque os prazos de inscrição são diferentes dos portugueses. Quanto a cobrir a diferença, é algo que me deixa preocupada, porque apesar de ter algumas poupanças, não sei se serão suficientes...
Por último e relativamente às actividades a desenvolver, já tenho o plano de trabalhos mais ou menos composto, estou à espera de correcção dos orientadores. Contudo e dado que o estou a elaborar antes mesmo de iniciar o Doutoramento (e parece-me que isso pode ser uma desvantagem, porque apesar de tudo, há sempre coisas que podem mudar), parece-me que vai sofrer algumas alterações, até porque a universidade estrangeira tem sido tão prestável que deu algumas contribuições no sentido em que a tese pode ir e quase que tenho material para 2 teses. Nesse sentido, tenho de definir muito bem o que pretendo e se houver mudanças mais para a frente, terei de as justificar com o desenvolvimento da investigação (mas creio que será algo normal a que estarão habituados, digo eu).
Uma vez que estou ainda nesta fase inicial, não falamos das actividades que possa vir a desenvolver, para além da minha própria investigação e subsequentes trabalhos (artigos, etc.), rra bom que se articulasse com algumas das actividades da própria faculdade, porque ajudaria a manter a minha presença lá. Certamente que (caso tenha a bolsa) terei de a renovar, porque o período mínimo de investigação definido pela co-tutela são 9 meses e isso não dá para quase nada. De qualquer das formas, isso só ficará estabelecido pelo protocolo, a assinar posteriormente. Nesta fase, os campos relativos ao programa de trabalhos (e que são mínimos! quase que não dão para nada) terão uma descrição do que pretendo fazer, articulando já a investigação cá com o departamento de lá, mas não posso ser muito mais específica, dado que estamos ainda em contactos iniciais. Posso sempre incluir essas actividades normais dos bolseiros, artigos e conferências, mas penso que não posso ir mais longe.
Por último, só mais uma pergunta: se receber a bolsa, sabes se o plano de trabalhos pode ser alterado posteriormente ou apenas o posso fazer quando se trata da renovação? É porque é inevitável que haja alterações, decorrentes quer dos trabalhos que vou ter de realizar no curso de doutoramento que agora começa, quer dos próprios contactos com a universidade estrangeira.
Obrigada por tudo e desculpa maçar-te
Desejo-te boa sorte
Um abraço,
Patríca