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Olá a todos!
Uma vez que já basta o stress de uma pessoa se ter que candidatar, é excusado haver tantas outras coisas que não funcionam, ou funcionam mal, nestes concurso da FCT.
Eu gostava de fazer um lista das coisas que não estão a funcionar bem, e sugestões de como é que deviam funcionar, para depois enviar à FCT em jeito de reclamação/sugestão.

As coisas que eu achei inadmissíveis na minha experiência foram:

a) O regulamento não é inteligível: devia haver um documento com o regulamento todo novo, em vez de haver só uma errata e o regulamento do ano anterior.

b) As FAQ não funcionam! (ou começaram a funcionar uns dias antes da deadline).

c) O número de palavras admitido pelas caixas de texto é maior do que o que é suposto (50%) o que pode dar origem a: candidatos que são penalizados porque acabam por escrever mais do que o que é suposto sem repararem; candidatos que escrevem mais do que o que é suposto e não são penalizados, relativamente aos que cumprem o nr. de palavras. -> É uma questao do sistema informático que nao me parece que seja muito dificil de alterar, e confirmar, antes do sistema estar activado. Para mais, já li no forum que no ano passado houve o mesmo problema.

d) Há documentos que são exigidos no regulamento para os quais não há lugar para os inserir na candidatura ( Certificado de Residência Permanente, por exemplo) : na verdade é um documento que só é preciso quando a bolsa é aceite, mas não é isso que diz o regulamento. -> Verificar o regulamento e o processo de candidatura várias vezes, por várias pessoas, antes de iniciar o concurso de modo a evitar erros deste género. Também está relacionado com a). Poupar-se-ia muita coisa, inclusive tempo útil de trabalho aos trabalhadores da FCT que nao teriam que atender telefonemas nem responder a emails sobre questoes deste género.

e) Uma manutençao do site estava prevista para uma data mesmo antes da (primeira) data limite de candidatura. -> Parece-me facilmente evitavel, ou alterar a data de manutencao para o inicio do concurso (idealmente, antes!), ou alterar a data limite de candidatura para 1a semana depois da manutencao do sistema.

f) Não dá para inserir tabelas na proposta de trabalhos (programa de trabalhos). O que poderia facilitar a organizacao e sucintidade da informacao.

g) Site não muito inteligivel, com um codigo longo e estranho como o inicio da candidatura (!!). -> simplificar o design do site, "Candidatura" em vez do código longo, podia ser uma boa alteração para tornar o sistem mais user-friendly.

h)Limite de 20 Referências, porquê? Não é razoável que os avaliadores tenham que verificar cada uma das referências, pois não? Então qual é a diferença que faz 20 ou 30 ?

i) Várias pessoas ligaram para a FCT a perguntar o que era entendido como Certificado de Residência Permanente e a FCT deu respostas diferentes( BI, uma conta do tlmv, etc com o teu nome e morada; perguntar na junta de freguesia). -> A partir do momento em que se exige um determinado documento que não é muito vulgar, como um certificado de residencia permanente, convém explicitar no regulamento onde é que se o pode requerer (Junta de Freguesia, neste caso). Ou pelo menos alertar todos os funcionários responsáveis por prestarem esclarecimentos aos candidatos, qual o documento que é necessário e onde se pode adquiri-lo, para evitar respostas diferentes e confusões.

j) Deslacrarem as lacragens dos orientadores 3 dias antes da data limite e 2 dias depois da data limite inicial. Pode haver candidatos que já tenham lacrado tudo, e nem lhes passar pela cabeça que uma alteraçao deste genero possa acontecer, e não se aperceberam se não vierem a este forum, ou se nao consultarem a candidatura outra vez.

Se tiverem outras questões pertinentes, partilhem! E se tiverem ideias de como fazer /como se faz um reclamação-sugestão partilhem também!

Um bem-haja e boa sorte a todos!

Ana

Ana Escreveu:"[. . .]

b) As FAQ não funcionam! [. . .]"

I also noticed this problem.

Ana Escreveu:"[. . .]

d) Há documentos que são exigidos no regulamento para os quais não há lugar para os inserir na candidatura ( Certificado de Residência Permanente, por exemplo) : na verdade é um documento que só é preciso quando a bolsa é aceite, mas não é isso que diz o regulamento. -> Verificar o regulamento e o processo de candidatura várias vezes, por várias pessoas, antes de iniciar o concurso de modo a evitar erros deste género. Também está relacionado com a). Poupar-se-ia muita coisa, inclusive tempo útil de trabalho aos trabalhadores da FCT que nao teriam que atender telefonemas nem responder a emails sobre questoes deste género.

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i) Várias pessoas ligaram para a FCT a perguntar o que era entendido como Certificado de Residência Permanente e a FCT deu respostas diferentes( BI, uma conta do tlmv, etc com o teu nome e morada; perguntar na junta de freguesia). -> A partir do momento em que se exige um determinado documento que não é muito vulgar, como um certificado de residencia permanente, convém explicitar no regulamento onde é que se o pode requerer (Junta de Freguesia, neste caso). Ou pelo menos alertar todos os funcionários responsáveis por prestarem esclarecimentos aos candidatos, qual o documento que é necessário e onde se pode adquiri-lo, para evitar respostas diferentes e confusões.

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Ana"

Ha! FCT refused and refuses to pay me money which it owes me. I took FCT to court in Coimbra. FCT never mentioned a particular document on any forms nor in the regulations nor in the guide, but in a court ruling against me on 11th September 2012, the judges Tiago Afonso Lopes de Miranda and Beatriz Cruz and Joaquim Cruzeiro declared that there is not an onus on FCT to pay me because I did not submit this document to FCT.

This is very remarkable. I did actually submit this document to FCT, but FCT is dishonest enough to not pay me. Tiago Afonso Lopes de Miranda and Beatriz Cruz and Joaquim Cruzeiro are also disingenuous. I was informed earlier this week that a court in Oporto found this ruling by Tiago Afonso Lopes de Miranda and Beatriz Cruz and Joaquim Cruzeiro to be unsatisfactory.

a própria ABIC tem de se juntar. Nós e a população que acredita ser essencial apostar na investigação temos de nos juntar.

A FCT recebe imenso dinheiro. Mesmo ontem o Seabra veio dizer que há imenso dinheiro que se tem de gastar e por isso vão gastá-lo na B-on.

Com tanto dinheiro podiam contratar uns dois ou três técnicos de informática e um advogado que soubesse escrever regulamentos.

O dinheiro que está envolvido nestes concursos vs a maneira regulamentadora e técnica a ser utilizada parece que estão a organizar um jogo de berlinde no jardim escola

Obrigada N_C_P_de_Gloucester e alguém!

N_C_P_de_Gloucester, that sounds pretty terrible. I am sorry for having written in Portuguese, but I guess you got it. Please share if you have any complaints about this competition for scholarships. As other people said in this forum, it is unnaceptable that they make so many mistakes.

They only have this competition once per year, the rest of the year they should prepare it well. It cannot be that difficult.

And, alguém, eu nem, sabia o que era a B-on, Biblioteca Online.. é suposto dar accesso a jornais científicos?
E tens mais algumas reclamações-sugestões?
Anyone with more complaints/suggestions about how this competition worked/should work?

Ana

Ana P. R. Escreveu:"[. . .]

[. . .] I am sorry for having written in Portuguese, [. . .]

[. . .]

Ana"

U mag het doen. U hebt het niet nodig om excuses te maken. (Not sure if you understand Dutch )

Podes juntar:

- certificado de segurança do site expirado, o que é muito agradável sobretudo para os orientadores e autores de cartas de recomendação estrangeiros que quando tentam aceder ao site deparam-se com um aviso do género "Site inseguro. Continue por sua conta e risco".

- erros nos formulários de submissão de cartas de recomendação fechadas. O link na mensagem em inglês é diferente do link na mensagem em português. O mais engraçado é que nem um nem outro funciona.

- incompetência dos técnicos na preparação dos formulários. Acho deliciosa a recomendação para não usar "certos tipos de aspas" nos campos de texto do plano de trabalhos. Isto das aspas é de facto uma chatice, sobretudo para quem não percebe nada de informática.

- mudança das regras do jogo a meio do mesmo. Esta questão de os orientadores terem sido "deslacrados" a dois dias do encerramento do concurso é execrável. Isto é um concurso ANUAL o que pressupõe que a FCT tem um ano inteiro para o preparar como deve ser e não o faz ou porque não quer ou porque são uns imbecis. Mas o pior é terem "deslacrado" os orientadores e não terem avisado ninguém. Eu não recebi aviso nenhum e pelo menos um dos meus orientadores também não (mas é possível que tenha sido o serviço de mail dele a rejeitar a mensagem da FCT, porque esta veio de um site suspeito - ver primeiro item).

A FCT, que tinha tudo para ser uma das mais brilhantes instituições do país, consegue tornar-se a mais caótica e vergonhosa repartição da administração pública nacional. E eu sou cliente assíduo das finanças. Nada funciona, nada é feito para proteger os investigadores e ainda por cima se recorrem a métodos rasteiros para diminuir o número de candidatos e de bolsas a conceder, porque ninguém acredita que esta questão da deslacragem não vai deixar muitos pelo caminho. Sanções, castigos, assumpção de responsabilidades é que nada. Para eles tudo continua no melhor dos mundos possíveis com o salário a bater certinho na conta ao fim de cada mês...

Acrescento mais um acha à verdadeira fogueira de incompetências que se transformou o concurso este ano.

Na passada sexta-feira, um dia depois do terminus oficial do prazo e a três dias do fim do prazo prorrogado, a FCT corrigiu um problema com uma sub-área do domínio temático da Arqueologia. Acontece que até então, essa sub-área (Arqueometria) encontrava-se para escolha não no campo da Arqueologia mas no da Linguística e não se encontrava, naturalmente, visível aos candidatos depois de ser selecionado o domínio genérico da Arqueologia.

As consequências deste pequeno erro informático parecem-me óbvias. Não só levaram à constituição e submissão de projetos que poderiam ter maior coerência nesta área como limitaram ainda mais a escolha das sub-áreas especificas, agravado pelo facto das restantes quatro sub-áreas escolhidas para a Arqueologia serem altamente limitativas.

Desconheço igualmente se eventuais trocas de sub-áreas terá eventualmente acontecido noutros casos.

Obrigada pelas contribuições ElBosco e hjssp!
Também acabei de reparar em mais uma questão:
- o formulario para os orientadores dizia antes somente "nr. de orientados de doutoramento", e agora especifica: "Número de orientações de doutoramento em curso: (apenas os diretamente financiados pela FCT))". O que pode fazer uma completa diferença, especialmente com orientadores estrangeiros.

Mais outro exemplo de como a FCT é gerida como se de uma patuscada se tratasse, aproveitando um post de um colega num outro tópico.

Na página que mostra o aspecto geral da candidatura é indicado no campo do procurador do candidato que tal informação é "facultativa para o caso de bolsas totalmente no país". Depreende-se daqui que para o caso de bolsas mistas não é facultativa. Pois bem, no formulário propriamente dito, o que consta é que esta informação "sobre o procurador é facultativa para o tipo de bolsa em questão". Por outras palavras numa página diz que sim, noutra página diz que sopas. O mais engraçado - engraçado porque isto só dá para rir ou para chorar e eu prefiro rir - disto tudo é o facto de a figura do procurador do candidato não estar regulamentada nem no estatuto nem no regulamento. Portanto, estamos na presença de um formulário com poderes de lei. Deve ser a nova feature de HTML5. O pior é que esta situação já se verifica há alguns anos e ninguém parece preocupado em corrigir esta desinformação.

Existe algum plano para levar esta lista de reclamações à comunicação social?

hjssp Escreveu:Mais outro exemplo de como a FCT é gerida como se de uma patuscada se tratasse, aproveitando um post de um colega num outro tópico.

Na página que mostra o aspecto geral da candidatura é indicado no campo do procurador do candidato que tal informação é "facultativa para o caso de bolsas totalmente no país". Depreende-se daqui que para o caso de bolsas mistas não é facultativa. Pois bem, no formulário propriamente dito, o que consta é que esta informação "sobre o procurador é facultativa para o tipo de bolsa em questão". Por outras palavras numa página diz que sim, noutra página diz que sopas. O mais engraçado - engraçado porque isto só dá para rir ou para chorar e eu prefiro rir - disto tudo é o facto de a figura do procurador do candidato não estar regulamentada nem no estatuto nem no regulamento. Portanto, estamos na presença de um formulário com poderes de lei. Deve ser a nova feature de HTML5. O pior é que esta situação já se verifica há alguns anos e ninguém parece preocupado em corrigir esta desinformação.

Existe algum plano para levar esta lista de reclamações à comunicação social?

Só um reparo, a FCT não tem de regulamentar as procurações porque isso vem do Código Civil. Qualquer pessoa pode passar um procuração a outrem que lhe confere poderes de representação para o que quiser (negócios, matriculas, reuniões de condominio, etc).

Quanto à desinformação, infelizmente a FCT é perita nisso...

Boa sorte a todos os candidatos.

schutz Escreveu:Só um reparo, a FCT não tem de regulamentar as procurações porque isso vem do Código Civil. Qualquer pessoa pode passar um procuração a outrem que lhe confere poderes de representação para o que quiser (negócios, matriculas, reuniões de condominio, etc).

Quanto à desinformação, infelizmente a FCT é perita nisso...

Boa sorte a todos os candidatos.

Mas a FCT pode e deve definir se a existência de procurador é obrigatória para bolsas não-totalmente no país ou não. O que não pode fazer é dizer num lado que é e noutro lado que não é. Foi isso que quis dizer.

Olá,

- O regulamento é muito pouco claro em determinados pontos, e.g., as penalizações por número de orientados são aplicadas somente nas BD ou também nas BPD? (Já ficou provado neste fórum que a FCT já duas respostas diferentes e opostas)

- Os cronogramas em investigação (especialmente quando existe só 1 investigador) são perfeitamente inúteis.

No entanto, e relativo ao primeiro post, acho que aqui umas "não questões"....

anapr Escreveu: ...
c) O número de palavras admitido pelas caixas de texto é maior do que o que é suposto (50%) o que pode dar origem a: candidatos que são penalizados porque acabam por escrever mais do que o que é suposto sem repararem; candidatos que escrevem mais do que o que é suposto e não são penalizados, relativamente aos que cumprem o nr. de palavras. -> É uma questao do sistema informático que nao me parece que seja muito dificil de alterar, e confirmar, antes do sistema estar activado. Para mais, já li no forum que no ano passado houve o mesmo problema.
...
h)Limite de 20 Referências, porquê? Não é razoável que os avaliadores tenham que verificar cada uma das referências, pois não? Então qual é a diferença que faz 20 ou 30 ?
...

Quanto a c):

- Qualquer processador de texto (por exemplo, o Word) tem uma funcionalidade de contagem de palavras, permitindo ao candidato controlar os limites de cada secção do seu plano de trabalhos. Mas sim, os limites no formulário podem estar mais "afinados" (talvez tenha é de ser em caracteres).

Quanto a h):

- Por essa ordem de ideias qual a diferença entre 30 ou 40? 40 ou 50? 50 ou 60? E já agora porquê colocar referências que ninguém vai olhar? Parece-me que as 20 são perfeitamente razoáveis... (atenção que 20 é o máximo, podem até ser menos!)