Boa tarde!
Sou aluno do 4.º ano do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas. Visto que no próximo ano terminarei o curso e desde há algum tempo que pretendo ingressar no doutoramento gostaria de saber quais as condições específicas para o mesmo. Visto que as médias de final de curso em CF não são muito elevadas (12-15) devido à exigência, gostaria de saber o que fazer caso não consiga. (Tenho ouvido também alguns comentários que indicam que é necessária uma média mínima de 16 a fim de ingressar. Gostaria de saber se tal é verdade também.)
Obrigado!
CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS - SEGUIR DOUTORAMENTO - DÚVIDAS
Re: CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS - SEGUIR DOUTORAMENTO - DÚVIDAS
Olá.
Quanto ao próximo concurso, não se sabe os moldes exactos em que decorrerá, pela simples razão de que essa informação não foi ainda disponibilizada. Assim, apenas podemos especular com base no que foram os concursos passados.
Neste ano há uma novidade, que é que parte das bolsas será distribuída por programas doutorais. Assim, talvez no caso de a tua média (e de a média em geral na tua área) não ser muito boa, talvez possas tentar colmatar essa falha concorrendo a bolas de programas doutorais na tua área.
No que diz respeito aos critérios de avaliação do ano passado, podes encontrar o guião genérico do ano passado em http://www.fct.pt/apoios/bolsas/concurs ... 2.phtml.pt Tem em conta que muitas coisas não estão explicitadas e dependem do entendimento do painel de avaliação, e painéis diferentes poderão avaliar a mesma coisa com pesos diferentes.
A avaliação foi dividida em 3 componentes: mérito do candidato (peso 4 em 10, ou seja, 40% do total), mérito do programa de trabalhos (40%) e condições de acolhimento (20%), que dependiam do orientador principal (70% desses 20%) e da universidade (30% desses 20%), se não estou em erro. Estes critérios têm sido o mesmo há vários anos, mas este ano (2012) a distribuição dos pesos mudou, com menos peso para o mérito do candidato e mais peso no programa de trabalhos. Como vai ser em 2013, como disse, não se sabe.
O mérito do candidato tem dependido acima de tudo da média, de acordo com uma fórmula indicada naquele guião (que também mudou face aos anos anteriores), sendo que quanto maior a média maiores as probabilidades, mas como a classificação final do concurso depende de vários factores, em particular destacando-se o maior peso do programa de trabalhos em relação ao menor peso do mérito do candidato, que é o para que conta mais a média, no ano passado, eu diria que não ficas automaticamente excluído.
De acordo com a minha experiência de vida, eu aconselharia qualquer pessoa a não se precipitar num doutoramento logo após terminar o curso, e se possível fazer primeiro uma bolsa de investigação, de modo a tomar uma decisão o mais madura possível sobre se é isso mesmo que quer, além de que possivelmente poderá ganhar currículo com algumas publicações. Em particular numa área como farmácia, em que as possibilidades de fazer outras coisas são muitas.
Boa sorte.
Quanto ao próximo concurso, não se sabe os moldes exactos em que decorrerá, pela simples razão de que essa informação não foi ainda disponibilizada. Assim, apenas podemos especular com base no que foram os concursos passados.
Neste ano há uma novidade, que é que parte das bolsas será distribuída por programas doutorais. Assim, talvez no caso de a tua média (e de a média em geral na tua área) não ser muito boa, talvez possas tentar colmatar essa falha concorrendo a bolas de programas doutorais na tua área.
No que diz respeito aos critérios de avaliação do ano passado, podes encontrar o guião genérico do ano passado em http://www.fct.pt/apoios/bolsas/concurs ... 2.phtml.pt Tem em conta que muitas coisas não estão explicitadas e dependem do entendimento do painel de avaliação, e painéis diferentes poderão avaliar a mesma coisa com pesos diferentes.
A avaliação foi dividida em 3 componentes: mérito do candidato (peso 4 em 10, ou seja, 40% do total), mérito do programa de trabalhos (40%) e condições de acolhimento (20%), que dependiam do orientador principal (70% desses 20%) e da universidade (30% desses 20%), se não estou em erro. Estes critérios têm sido o mesmo há vários anos, mas este ano (2012) a distribuição dos pesos mudou, com menos peso para o mérito do candidato e mais peso no programa de trabalhos. Como vai ser em 2013, como disse, não se sabe.
O mérito do candidato tem dependido acima de tudo da média, de acordo com uma fórmula indicada naquele guião (que também mudou face aos anos anteriores), sendo que quanto maior a média maiores as probabilidades, mas como a classificação final do concurso depende de vários factores, em particular destacando-se o maior peso do programa de trabalhos em relação ao menor peso do mérito do candidato, que é o para que conta mais a média, no ano passado, eu diria que não ficas automaticamente excluído.
De acordo com a minha experiência de vida, eu aconselharia qualquer pessoa a não se precipitar num doutoramento logo após terminar o curso, e se possível fazer primeiro uma bolsa de investigação, de modo a tomar uma decisão o mais madura possível sobre se é isso mesmo que quer, além de que possivelmente poderá ganhar currículo com algumas publicações. Em particular numa área como farmácia, em que as possibilidades de fazer outras coisas são muitas.
Boa sorte.