Is a provedor do estudante allowed to ignore complaints?
Enviado: quinta dez 27, 2012 3:04 pm
On another topic during 2011, S. S. Neves sent:
WWW.DGES.MCTES.Pt/NR/rdonlyres/0298F943-AFB5-4F1D-95AA-F85FE676A4D0/1771/Lei62_2007.pdf had:
Dear all:
Is it legal for a provedor do estudante to ignore complaints? On December 19th, 2011 (more than a year ago) I complained to the local provedor do estudante (Rogério Augusto da Costa Pereira Leal) and he ignored these complaints. Can I force action?
With kind regards,
N. C. P. de G.
SSNeves Escreveu:"Caro "mgcmartins",
Para além de um local de trabalho na sua instituição, o colega precisa de um (novo) orientador, pois de outra maneira não poderá continuar com uma bolsa da doutoramento da FCT. A FCT permite mudanças de orientador em caso de conflito, mas a FCT não tem obrigação de arranjar um novo orientador para o seu trabalho. Esta obrigação reside na instituição (universidade) onde é estudante de doutoramento. E claro, sendo o colega o primeiro interessado, deve facilitar a resolução da situação, nomeadamente ajudando a que se encontre um orientador para o seu trabalho.
Em casos de conflitos, deve procurar-se um entendimento ou acordo entre as várias pessoas/partes envolvidas, e a universidade tem responsabilidade em ajudar a resolver situações de conflito ou outros problemas que surjam na realização do doutoramento.
A situação que descreve é bastante complexa, e penso que é urgente que peça ajuda a um "mediador" de conflitos.
Não sei em que universidade está inscrito como estudante de doutoramento, mas é obrigatório (por lei) que todas as universidades tenham um "provedor do estudante" (Artigo 25 do RJIES - Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior - Lei nº 62-2007).
Exemplos de provedores do estudante em algumas universidades:
Universidade Nova de Lisboa: http://www.unl.pt/estudante/provedor-do-estudante
Universidade de Lisboa: http://www.ul.pt/portal/page?_pageid=17 ... ema=PORTAL
Universidade de Coimbra: http://www.uc.pt/provedor
Universidade de Aveiro: http://www.ua.pt/provedordoestudante/
Universidade do Porto: http://sigarra.up.pt/up/web_base.gera_p ... gina=18360
Universidade do Minho: http://www.uminho.pt/estudar/provedor-do-estudante
Universidade do Algarve: http://www.ualg.pt/index.php?option=com ... 79&lang=pt
Universidade da Madeira: http://provedor.uma.pt/
etc.
Por favor, contacte o provedor do estudante na universidade onde está inscrito, e tente marcar com ele/ela uma reunião o mais brevemente possível. Nesta reunião poderá expor o seu caso, e o provedor deverá tentar ajudá-lo a resolver o problema que existe na orientação/realização do seu trabalho de doutoramento.
Com os melhores cumprimentos,
Susana
----------------
Susana Neves
Grupo de Apoio ao Bolseiro da ABIC
"mgcmartins Escreveu:car@s colegas,
tenho passado por uma situação um bocado estranha. minha relação com o meu orientador é a pior possível. isto porque, desde sempre, ele quer que eu esteja a trabalhar duplamente: tanto na minha tese, como em outras coisas do grupo de investigação que ele coordena (um dos grupos da minha instituição de acolhimento) e nego-me, por vezes. o que ele quer que eu faça relaciona-se a uma panóplia de coisas (tudo política, delimitação de território!), que vão desde estar a realizar workshops no seu quadro teórico (que eu ainda não domino!), até coisas como organizar congressos, participar doutros projectos de investigação. é óbvio que isso não me tem sido fácil e, por vezes, como já disse, tenho de lhe dizer não. digo não, porque são pequenas coisas que se vão acumulando e acabam por virar obrigações, além disso atrapalham-me imenso nos meus estudos.
insatisfeito, o meu orientador deu-me um ultimato: ou eu fazia o que ele queria, ou eu deixaria de fazer parte do seu grupo de investigação. depois de ponderar, achei melhor desistir do grupo, já que meu compromisso é com a minha tese (e com a fct!).
o absurdo põe-se porque o meu orientador estendeu essa decisão à minha relação com a instituição de acolhimento, de modo que, a partir de então, a minha relação com a instituição seria apenas pró-forma, e eu deixaria de ter um espaço para trabalhar (uma secretária, um computador, etc.). enfim, eu NÃO frequentaria mais a instituição de acolhimento (fui excluído: sociopata? leproso? o que sou?).
mandei um email à instituição, a pedir que me seja atribuído novo espaço de trabalho. entretanto, a direcção da instituição permanece em silêncio, como se nada fosse com ela. e o meu orientador é explícito em dizer que eu só posso ter aquela instituição de acolhimento se eu trabalhar para ela (repito: trabalhos que nada têm a ver com o meu doutoramento!).
penso que já há bastantes informações sobre a minha situação (posso referir mais, se caso for), o suficiente para perguntar aos colegas mais experientes o que pensam sobre isso. estou a seer razoável em dizer não ao meu orientador? ou será que devo estar a fazer o que ele quer, mesmo que isso coloque em risco o meu trabalho? devo trabalhar para a instituição de acolhimento noutras funções que não a minha principal? essa é uma condição sine qua non para que eu tenha uma instituição de acolhimento?
toda essa situação muito me assusta.
a quem me puder dar uma luz agradeço muito,
WWW.DGES.MCTES.Pt/NR/rdonlyres/0298F943-AFB5-4F1D-95AA-F85FE676A4D0/1771/Lei62_2007.pdf had:
"[. . .]
Lei n.º 62/2007
de 10 de Setembro
Regime jurídico das instituições de ensino superior
[. . .]
Artigo 25.º
Provedor do estudante
Em cada instituição de ensino superior existe, nos ter-
mos fixados pelos seus estatutos, um provedor do estu-
dante, cuja acção se desenvolve em articulação com as
associações de estudantes e com os órgãos e serviços da
instituição, designadamente com os conselhos pedagógi-
cos, bem como com as suas unidades orgânicas.
[. . .]"
Dear all:
Is it legal for a provedor do estudante to ignore complaints? On December 19th, 2011 (more than a year ago) I complained to the local provedor do estudante (Rogério Augusto da Costa Pereira Leal) and he ignored these complaints. Can I force action?
With kind regards,
N. C. P. de G.