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Olá a todos!

Enviei um pedido para a FCT de financiamento de um estágio internacional por 3 meses a que os bolseiros têm direito.

No entanto, hoje, via telefone foi-me comunicado que a FCT está sem dinheiro para efectuar os pagamentos relativos aos estágios internacionais temporários.

Alguém tem informação sobre isto ou está a passar pela mesma situação? (pendente em relação ao pedido)

Obrigada!

Rafi Escreveu:No entanto, hoje, via telefone foi-me comunicado que a FCT está sem dinheiro para efectuar os pagamentos relativos aos estágios internacionais temporários.

Ui!, isto é que são boas notícias...

Há 1 ano e tal, estive na iminência de ir passar 3 meses a investigar fora. Tinha duas opções: concorrer a uma bolsa que o governo do país de acolhimento oferecia para o efeito (e acumulá-la com a BD), ou pedir à FCT para me pagar o valor de BD no estrangeiro nesses 3 meses. Adivinhem lá qual a opção a que a FCT punha menos entraves burocráticos? Exactamente: a de pagar BD no estrangeiro. Causava menos comichão pagarem-me, de fundos nacionais, públicos, do que deixarem que um outro país me pagasse uma bolsa exclusivamente para fins de mobilidade. (Acabou por não se concretizar por outros motivos.)

Assumindo que isto é prática comum (deve ser, porque, levando à letra, é a única via que é compatível com o regulamento de bolsas), não é de admirar que depois "não haja dinheiro". Enquanto há, gasta-se e gasta-se, prefere-se a via mais dispendiosa, e depois anda-se ó-tio-ó-tio.

Pois, mas eu estou mesmo dependente do financiamento da FCT - não consigo meios alternativos - e com isto pendente não sei como será possível resolver a situação

D_Little_B Escreveu:Assumindo que isto é prática comum (deve ser, porque, levando à letra, é a única via que é compatível com o regulamento de bolsas), não é de admirar que depois "não haja dinheiro". Enquanto há, gasta-se e gasta-se, prefere-se a via mais dispendiosa, e depois anda-se ó-tio-ó-tio.

Vamos lá a ver como é que vai ser daqui em diante. A situação actual do país não augura nada de bom. Penso que uma quebra no valor das bolsas e abandono do regime (cego) de exclusividade será o (único) caminho a seguir, dado que fonte ministerial já assegurou a não diminuição do número de bolsas atribuídas em 2012 relativamente ao número de 2011.