olá a todos.
as fatalidades acontecem e não é por sermos investigadores que ficamos imunes a elas. desculpem o cenário que vou invocar, mas parece-me importante pensar nisto.
alguém faz ideia do que é acontece se um bolseiro morrer numa ida ao estrangeiro em trabalho, isto é, para apresentar o seu trabalho numa reunião científica?
imaginemos que é na própria viagem (um acidente de avião, por exemplo) ou que é na estadia, sei lá. existe legalmente o conceito de um bolseiro estar 'em trabalho'?
a quem são devidas as despesas de trasladação para portugal?
a entidade financiadora (FCT) ou as entidades de acolhimento têm algum plano especial de seguros em viagem? quais são as possibilidades de o ter? e o que deve o bolseiro fazer nesse sentido?
muito obrigada
seguro de vida
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Re: seguro de vida
Olá,
Alguém da ABIC poderá informar-te melhor, mas acho que não há nenhum aspecto em que a bolsa seja equivalente a um "emprego", logo as despesas ficariam ao teu encargo, ou seja, dos teus familiares. Não sei se existe algum caso em que o Estado assuma o encargo (se não tiveres nenhum familiar ou amigo próximo, etc.).
Se estás preocupada, arranja um seguro de viagem. Normalmente eles incluem custos de transladação. Ou pode ser que já tenhas um de saúde que inclua essa cobertura.
Algumas companhias de aviação "oferecem" esses tipos de seguros, com várias coberturas (doença, atrasos, perdas de mala, acidentes, etc.).
Também podes perguntar na tua instituição se existe algum seguro colectivo que cubra essa situação.
PS: Mais importante que o caso de morte é o caso de acidente ou doença. Exemplo: se partires uma perna nos EUA podes ter pagar algo estúpido na ordem de dezenas de milhar de dólares. Ou se partires um dedo cerca de 2500 dólares (true story).
Por isso se fores para fora da Europa, não fiques doente nem te magoes!
Alguém da ABIC poderá informar-te melhor, mas acho que não há nenhum aspecto em que a bolsa seja equivalente a um "emprego", logo as despesas ficariam ao teu encargo, ou seja, dos teus familiares. Não sei se existe algum caso em que o Estado assuma o encargo (se não tiveres nenhum familiar ou amigo próximo, etc.).
Se estás preocupada, arranja um seguro de viagem. Normalmente eles incluem custos de transladação. Ou pode ser que já tenhas um de saúde que inclua essa cobertura.
Algumas companhias de aviação "oferecem" esses tipos de seguros, com várias coberturas (doença, atrasos, perdas de mala, acidentes, etc.).
Também podes perguntar na tua instituição se existe algum seguro colectivo que cubra essa situação.
PS: Mais importante que o caso de morte é o caso de acidente ou doença. Exemplo: se partires uma perna nos EUA podes ter pagar algo estúpido na ordem de dezenas de milhar de dólares. Ou se partires um dedo cerca de 2500 dólares (true story).
Por isso se fores para fora da Europa, não fiques doente nem te magoes!
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- cientista sempre presente
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Re: seguro de vida
O melhor é mesmo fazeres um seguro de viagem, não são tão caros quanto isso.
No entanto, há cartões de crédito que se forem usados para pagar viagens oferecem o seguro, isso tens que ver com o teu banco... Felizmente, nunca me aconteceu nada de mal *lagarto, lagarto, lagarto*
No entanto, há cartões de crédito que se forem usados para pagar viagens oferecem o seguro, isso tens que ver com o teu banco... Felizmente, nunca me aconteceu nada de mal *lagarto, lagarto, lagarto*
Docem velle summs est eruditio