Olá a todos!
Estou a terminar o Mestrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores no IST e pretendo-me candidatar a uma Bolsa de doutoramento.
Gostava de saber, com base na vossa experiência, algumas questões.
Datas de candidatura?
Quem define a data de início do doutoramento?
A) Mérito do candidato
A.1) Terminei o 1ºciclo com 14 e tenciono terminar o 2ºciclo com 16.
A.2) Possuo como média pré-bolonha 15
Como calculo a classificação do mérito do candidato? (Com as médias A.1 ou A.2, no caso de serem as pós-bolonha é a média das duas?)
B) Mérito do programa de trabalhos
Não há dúvidas.
C) "Mérito das condições de acolhimento"
C.1) mérito das condições de acolhimento,
Lab. associados = 5?
Unidades de I&D = [0,5] = [poor, excelent]?
Quem não tem nada disto que nota tem? (ex. orientador que n pertence a nada disto)
C.2) mérito do responsável pela formação, quais os critérios?
Como calculo a classificação do "mérito das condições de acolhimento"? (Média de C.1+C.2)
Candidatura a BD 2008
-
- Sócios
- Mensagens: 664
- Registado: quarta fev 28, 2007 2:38 pm
- University/ Institute: Universidade do Minho
- Localização: Universidade do Minho
Re: Candidatura a BD 2008
Olá goncaloc.
Nesta altura, a ajuda que te posso dar é sobretudo com uma interpretação de bom senso já que ainda não há respostas definitivas às tuas perguntas. Haverá quando abrir o novo concurso e sair o novo guião de avaliação (ou informação de que será o mesmo...).
Mas vamos por partes:
A ser assim, eu imagino que os avaliadores procurem conhecer a instituição em causa e façam um paralelismo com as que estão avaliadas e lhe atribua uma classificação equivalente.
Quanto ao mérito do orientador, julgo que consideram o currículo dele (como a candidatura é electrónica, ele terá de estar registado no sistema da FCT e com todo o seu currículo inserido), no que diz respeito à posição académica, cargos que tenha tido, publicações, comunicações em congressos, experiência de orientação e experiência no tema do projecto proposto.
Como disse no início, isto é sobretudo o que me parece lógico, pois não conheço critérios bem definidos. Se os há, não serão públicos...
Espero ter ajudado.
Tiago
Nesta altura, a ajuda que te posso dar é sobretudo com uma interpretação de bom senso já que ainda não há respostas definitivas às tuas perguntas. Haverá quando abrir o novo concurso e sair o novo guião de avaliação (ou informação de que será o mesmo...).
Mas vamos por partes:
A FCT, quando abrir novo concurso (não faço ideia para quando...), deve indicar a data a partir da qual as bolsas podem ter início. Respeitando essa data, a data de início do doutoramento será em princípio definida por acordo entre o doutorando e o orientador, a não ser que haja um curso doutoral que esteja obrigado a um início numa data determinada (ano lectivo definido...). Agora com Bolonha, estes cursos (3º ciclo) devem começar a ser mais comuns...goncaloc Escreveu:Datas de candidatura?
Quem define a data de início do doutoramento?
Dependerá do que se definir no próximo guião de avaliação. A julgar pelo que vinha no guião de 2007, podia acontecer que considerassem 14 como média de licenciatura e como terias mestrado a nota seria 3,5, podendo eventualmente ser alterada em função de outros aspectos no currículo (artigos, comunicações em congressos,...). No entanto, uma vez que tanto quanto julgo saber, o teu curso é um mestrado integrado, não existirá a licenciatura, não é assim? Por isso, talvez não seja correcto dizer que a classificação de licenciatura é 14. Talvez o próximo guião clarifique estas situações (eu esperava que tivesse sido o de 2007, mas isso não aconteceu...).goncaloc Escreveu:A) Mérito do candidato
A.1) Terminei o 1ºciclo com 14 e tenciono terminar o 2ºciclo com 16.
A.2) Possuo como média pré-bolonha 15
Como calculo a classificação do mérito do candidato? (Com as médias A.1 ou A.2, no caso de serem as pós-bolonha é a média das duas?)
Tens um orientador que não pertence a um centro de investigação? É um orientador nacional? Porque sendo nacional, acho estranho. Achava que todos estariam ligados a um centro de investigação, mesmo que só formalmente...goncaloc Escreveu:C) "Mérito das condições de acolhimento"
C.1) mérito das condições de acolhimento,
Lab. associados = 5?
Unidades de I&D = [0,5] = [poor, excelent]?
Quem não tem nada disto que nota tem? (ex. orientador que n pertence a nada disto)
C.2) mérito do responsável pela formação, quais os critérios?
Como calculo a classificação do "mérito das condições de acolhimento"? (Média de C.1+C.2)
A ser assim, eu imagino que os avaliadores procurem conhecer a instituição em causa e façam um paralelismo com as que estão avaliadas e lhe atribua uma classificação equivalente.
Quanto ao mérito do orientador, julgo que consideram o currículo dele (como a candidatura é electrónica, ele terá de estar registado no sistema da FCT e com todo o seu currículo inserido), no que diz respeito à posição académica, cargos que tenha tido, publicações, comunicações em congressos, experiência de orientação e experiência no tema do projecto proposto.
Como disse no início, isto é sobretudo o que me parece lógico, pois não conheço critérios bem definidos. Se os há, não serão públicos...
Espero ter ajudado.
Tiago
-
- recém-chegado
- Mensagens: 3
- Registado: sexta jan 11, 2008 1:53 pm
- Localização: IST - Technical University of Lisbon
Re: Candidatura a BD 2008
Na realidade o nome é: Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores. Mas na minha página pessoal, já tenho a média dividida em 1ºciclo e 2ºciclo. Portanto, presuponho que seja como disse anteriormente.Dependerá do que se definir no próximo guião de avaliação. A julgar pelo que vinha no guião de 2007, podia acontecer que considerassem 14 como média de licenciatura e como terias mestrado a nota seria 3,5, podendo eventualmente ser alterada em função de outros aspectos no currículo (artigos, comunicações em congressos,...). No entanto, uma vez que tanto quanto julgo saber, o teu curso é um mestrado integrado, não existirá a licenciatura, não é assim? Por isso, talvez não seja correcto dizer que a classificação de licenciatura é 14. Talvez o próximo guião clarifique estas situações (eu esperava que tivesse sido o de 2007, mas isso não aconteceu...).goncaloc Escreveu:A) Mérito do candidato
A.1) Terminei o 1ºciclo com 14 e tenciono terminar o 2ºciclo com 16.
A.2) Possuo como média pré-bolonha 15
Como calculo a classificação do mérito do candidato? (Com as médias A.1 ou A.2, no caso de serem as pós-bolonha é a média das duas?)
Em relação a este ponto, fiz referência a falta de Unidade de I&D porque tenho conhecimento de uma pessoa que concorreu sem o orientador pertencer a nenhum dos listados e ter obtido uma nota de 3, se não me engano.Tens um orientador que não pertence a um centro de investigação? É um orientador nacional? Porque sendo nacional, acho estranho. Achava que todos estariam ligados a um centro de investigação, mesmo que só formalmente...goncaloc Escreveu:C) "Mérito das condições de acolhimento"
C.1) mérito das condições de acolhimento,
Lab. associados = 5?
Unidades de I&D = [0,5] = [poor, excelent]?
Quem não tem nada disto que nota tem? (ex. orientador que n pertence a nada disto)
C.2) mérito do responsável pela formação, quais os critérios?
Como calculo a classificação do "mérito das condições de acolhimento"? (Média de C.1+C.2)
A ser assim, eu imagino que os avaliadores procurem conhecer a instituição em causa e façam um paralelismo com as que estão avaliadas e lhe atribua uma classificação equivalente.
Quanto ao mérito do orientador, julgo que consideram o currículo dele (como a candidatura é electrónica, ele terá de estar registado no sistema da FCT e com todo o seu currículo inserido), no que diz respeito à posição académica, cargos que tenha tido, publicações, comunicações em congressos, experiência de orientação e experiência no tema do projecto proposto.
Como disse no início, isto é sobretudo o que me parece lógico, pois não conheço critérios bem definidos. Se os há, não serão públicos...
Espero ter ajudado.
Tiago
Os labs associados tem sempre cotação 5? Na lista não vi nenhuma Unidade I&D com "excelent"?
-
- Sócios
- Mensagens: 664
- Registado: quarta fev 28, 2007 2:38 pm
- University/ Institute: Universidade do Minho
- Localização: Universidade do Minho
Re: Candidatura a BD 2008
Teremos mesmo de esperar pelo novo guião.goncaloc Escreveu: Na realidade o nome é: Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores. Mas na minha página pessoal, já tenho a média dividida em 1ºciclo e 2ºciclo. Portanto, presuponho que seja como disse anteriormente.
O guião actual fala em média de licenciatura, mas relativamente ao mestrado, a diferença está entre ter e não ter, não havendo referência a classificação.
Neste, como em outros aspectos, o guião não tem regras, mas sim redomendações para a avaliação. Assim, não te posso confirmar que os labs associados tenham sempre 5, mas é o mais provável, até porque a avaliação dos centros de investigação é feita pela FCT. É até mais seguro para um avaliador seguir essa recomendação. Julgo que a classificação das condições de acolhimento variará mais de acordo com o currículo do orientador.goncaloc Escreveu:Em relação a este ponto, fiz referência a falta de Unidade de I&D porque tenho conhecimento de uma pessoa que concorreu sem o orientador pertencer a nenhum dos listados e ter obtido uma nota de 3, se não me engano.
Os labs associados tem sempre cotação 5? Na lista não vi nenhuma Unidade I&D com "excelent"?
Quanto ao facto do orientador não pertencer a nenhum centro de investigação, continuo a achar estranho.
Tratando-se de uma bolsa para doutoramento, grau académico conferido pelas universidades, parece-me que o mais adequado será ter como orientador um professor ou investigador doutorado dessa universidade. Não conheço exaustivamente todas as universidades, mas arrisco-me a dizer que todos eles estarão associados a centros de investigação.
Não quero ser mal interpretado, mas se não está associado a um centro de investigação ou se o centro não é reconhecido pela FCT (e por isso não foi avaliado), talvez não seja boa opção para doutoramento...
Tiago
Orientador
Olá
Relativamente à importância da inserção numa Unidade de Investigação, quero só juntar que o meu orientador não pertence a nenhuma unidade e na avaliação consideraram que ele era "credível e adequado". A instituição que indiquei foi a minha faculdade e a faculdade estrangeira (co-tutela) e tive 5 no mérito das condições de acolhimento. Por isso, acho que ter o orientador numa unidade de investigação não é de todo uma condição sine qua non.
Claro que isto pode ser diferente consoante a área científica.
Joana
Relativamente à importância da inserção numa Unidade de Investigação, quero só juntar que o meu orientador não pertence a nenhuma unidade e na avaliação consideraram que ele era "credível e adequado". A instituição que indiquei foi a minha faculdade e a faculdade estrangeira (co-tutela) e tive 5 no mérito das condições de acolhimento. Por isso, acho que ter o orientador numa unidade de investigação não é de todo uma condição sine qua non.
Claro que isto pode ser diferente consoante a área científica.
Joana
-
- Sócios
- Mensagens: 664
- Registado: quarta fev 28, 2007 2:38 pm
- University/ Institute: Universidade do Minho
- Localização: Universidade do Minho
Re: Orientador
Eu bem disse que não conhecia exaustivamente as universidadeskueenie Escreveu:Relativamente à importância da inserção numa Unidade de Investigação, quero só juntar que o meu orientador não pertence a nenhuma unidade e na avaliação consideraram que ele era "credível e adequado". A instituição que indiquei foi a minha faculdade e a faculdade estrangeira (co-tutela) e tive 5 no mérito das condições de acolhimento.
Obrigado, Joana, pelo comentário.
Levantas um ponto importante: a área. De facto, concordo contigo. Dependerá da área. Nas ciências exactas, a ligação a um centro de investigação parece-me fundamental por questões de possibilidade de execução do trabalho. A bolsa paga o recurso humano, mas os recursos materiais terão de ser pagos sobretudo por outro(s) projecto(s) científico(s). É que a fracção das propinas que o orientador receberá para investigação é manifestamente insuficiente para se trabalhar sem recorrer de forma hercúlea à imaginação...
Tiago