O Presidente da FCT justifica a alteração dos montantes para doutoramentos no estrangeiro como a necessidade de rever a "generosidade" e adoptar modelos dos países desenvolvidos...: «Na abertura do Luso2012, o 6º Encontro Anual de Investigadores e Estudantes Portugueses no Reino Unido, Miguel Seabra disse querer incentivar os portugueses a procurar financiamentos alternativos aos da FCT. (...) “
Não precisamos de ser tão generosos e podemos rever a generosidade com que financiamos as bolsas no estrangeiro”, afirmou Miguel Seabra à agência Lusa.
A questão não está, vincou, em desencorajar a realização de doutoramentos no estrangeiro, mas em adoptar um modelo idêntico ao “de todos os países desenvolvidos”.
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Vamos melhorar o nosso custo benefício sabendo, encorajando e ajudando os portugueses a procurarem financiamentos de outras fontes, que existem”, sustentou.»
Parece que, afinal, o que motiva esta alteração é outra forma de "generosidade"... podiam ser mais honestos na justificação das medidas, não?
Notícia no jornal Público (16.06.2012):
http://www.publico.pt/Educa%C3%A7%C3%A3 ... o--1550672