Bom dia
Foi-me atribuída uma bolsa de PhD pela FCT. Concorri com 3 orientadores. Um deles (não o principal) quer agora desistir, por falta de disponibilidade. Esta situação constitui um problema, a bolsa poderá estar em causa? O que tenho de fazer, escrever à FCT comunicando a situação? Posso substituí-lo por outro orientador?
Obrigado
Pedro Ramos
Dúvida
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Re: Dúvida
Caro Pedro Lima,
Confira artigo 23º do regulamento de Bolsas FCT, http://www.fct.pt/apoios/bolsas/docs/RegulamentoBolsasFCT.pdf.
A ter em conta que tem 3 orientadores e que o principal não desistiu.
Parece-me que deve dar conta da situação à FCT, e pedir a substituição, se achar que faz sentido.
Cumprimentos.
Confira artigo 23º do regulamento de Bolsas FCT, http://www.fct.pt/apoios/bolsas/docs/RegulamentoBolsasFCT.pdf.
A ter em conta que tem 3 orientadores e que o principal não desistiu.
Parece-me que deve dar conta da situação à FCT, e pedir a substituição, se achar que faz sentido.
Cumprimentos.
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Re: Dúvida
Bom dia a todos!
Sou nova neste fórum, por isso, não sei se a minha dúvida está bem enquadrada.
É o seguinte: Tenho licenciatura pós-Bolonha concluída com 12 valores e Mestrado pós-Bolonha concluído com 16 valores na área das Ciências Sociais, acham que devo concorrer à uma bolsa de doutoramento ou será uma perda de tempo?
Tenho receio por causa da média da licenciatura...
Obrigada
Sou nova neste fórum, por isso, não sei se a minha dúvida está bem enquadrada.
É o seguinte: Tenho licenciatura pós-Bolonha concluída com 12 valores e Mestrado pós-Bolonha concluído com 16 valores na área das Ciências Sociais, acham que devo concorrer à uma bolsa de doutoramento ou será uma perda de tempo?
Tenho receio por causa da média da licenciatura...
Obrigada
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Re: Dúvida
Cara Susana,
Se já tem um projecto de candidatura / plano de trabalhos definido, bem como orientador(es) / co-orientador(es), não tem nada a perder em concorrer.
Fazendo os cálculos, suponho que terá de pontuação base no sub-critério percurso académico (do critério mérito do candidato) o valor de 2.5.
Algumas sugestões, de forma a colmatar este valor:
a) escrever o currículo (CV) de forma a ser apelativo e a valorizar as suas competências e criações / actividades científicas, de forma a conseguir aumentar o valor atribuído no sub-critério percurso pessoal (do critério mérito do candidato);
b) a Carta de Motivação deverá ser focada nas suas competências, e de como são adequadas ao Plano de Trabalho que pretende desenvolver, defendendo o mérito deste.
Se acha que a classificação da sua licenciatura foi prejudicada por algumas disciplinas não tão relevantes para o Plano de Trabalhos, e que tem boas classificações noutras disciplinas mais relevantes para o mesmo, deve salientar estes aspectos de forma a focar a atenção no que poderá ser mais relevante para o sucesso do seu plano de trabalhos, dada prova das suas competências na área;
c) não se esqueça de anexar documentos mais representativos do seu percurso científico (ainda que opcionais), mas não fazendo uso do CV neste campo, mencionando o(s) mesmo(s) na Carta de Motivação;
d) deverá investir depois nas secções do plano de trabalhos e Condições de Acolhimento, de forma a tentar que estes dois pontos compensem algum prejuízo que poderá ter no primeiro critério (mérito do candidato).
Penso que não deve dar já a batalha por perdida, visto que as avaliações dependem de muitos factores (nem sempre, infelizmente, claros), e as bolsas atribuídas em cada painel dependem das classificações de todos os outros candidatos.
Boa sorte.
Se já tem um projecto de candidatura / plano de trabalhos definido, bem como orientador(es) / co-orientador(es), não tem nada a perder em concorrer.
Fazendo os cálculos, suponho que terá de pontuação base no sub-critério percurso académico (do critério mérito do candidato) o valor de 2.5.
Algumas sugestões, de forma a colmatar este valor:
a) escrever o currículo (CV) de forma a ser apelativo e a valorizar as suas competências e criações / actividades científicas, de forma a conseguir aumentar o valor atribuído no sub-critério percurso pessoal (do critério mérito do candidato);
b) a Carta de Motivação deverá ser focada nas suas competências, e de como são adequadas ao Plano de Trabalho que pretende desenvolver, defendendo o mérito deste.
Se acha que a classificação da sua licenciatura foi prejudicada por algumas disciplinas não tão relevantes para o Plano de Trabalhos, e que tem boas classificações noutras disciplinas mais relevantes para o mesmo, deve salientar estes aspectos de forma a focar a atenção no que poderá ser mais relevante para o sucesso do seu plano de trabalhos, dada prova das suas competências na área;
c) não se esqueça de anexar documentos mais representativos do seu percurso científico (ainda que opcionais), mas não fazendo uso do CV neste campo, mencionando o(s) mesmo(s) na Carta de Motivação;
d) deverá investir depois nas secções do plano de trabalhos e Condições de Acolhimento, de forma a tentar que estes dois pontos compensem algum prejuízo que poderá ter no primeiro critério (mérito do candidato).
Penso que não deve dar já a batalha por perdida, visto que as avaliações dependem de muitos factores (nem sempre, infelizmente, claros), e as bolsas atribuídas em cada painel dependem das classificações de todos os outros candidatos.
Boa sorte.
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