forum.bolseiros.org

Olá a todos!

Visto que me vou candidatar a BD este ano, tenho andando a ler informação referente a critérios de avaliação, instituições de acolhimento, etc.

No entanto, continuo confuso em relação ao processo de candidatura propriamente dito.

Já me registei na página da FCT e já completei o CV que é pedido quando se faz log in.

E depois o que acontece?

Não encontro nada referente à universidade, orientador, documentação a apresentar, referências, etc.

Quando é que esta informação é pedida? Que documentos devo ter preparados quando as candidaturas abrirem?

Cumprimentos
Vasco Martins

O concurso ainda não se encontra aberto. Só quando abrir e iniciares o processo de candidatura é que podes submeter essas coisas que dizes.
O que fizeste foi registar-te junto do sistema de gestão de informação da FCT. O que é necessário para poderes concorrer, mas não é o concurso em si.

Vê http://forum.bolseiros.org/viewtopic.php?f=1&t=4204 para mais informações (provisórias) sobre o concurso.

Quanto aos documentos, vê o regulamento de 2010 (e confirma quando sair o regulamento do concurso de 2011)
http://alfa.fct.mctes.pt/apoios/bolsas/ ... o.phtml.pt
Art 19

Boa sorte

Obrigado pela resposta! Assim faz mais sentido.

Já agora, não me saberás dizer qual é o número máximo de palavras da proposta?

Sei que pode variar consoante o regulamento de cada ano, mas queria ter uma ideia da profundidade da coisa.

Cumprimentos
Vasco Martins

Em anos anteriores tem sido: resumo (máx. 150 palavras), estado da arte (máx. 500), objectivos (máx. 300), programa de trabalhos (máx. 1000) e referências bibliográficas (máx. 20).

Olá !
Sabem-me dizer (ou opinar), por favor, se isto também se aplica para projectos de pós-doutoramento (o dever de fazer um resumo, de descrever objectivos, conteúdos, o estado da arte, a bibliografia, etc.) ?
Se sim, então parece ser um outro doutoramento...
Victor

Rotiv wrote:Olá !
Sabem-me dizer (ou opinar), por favor, se isto também se aplica para projectos de pós-doutoramento (o dever de fazer um resumo, de descrever objectivos, conteúdos, o estado da arte, a bibliografia, etc.) ?
Se sim, então parece ser um outro doutoramento...
Victor

Sim, para concorrer a BOLSA de pós-dout. pela FCT foram exactamente os mesmos tópicos a preencher com o mesmo limite de palavras (eu concorri a BPD em 2010) que para concorrer a BOLSA de doutoramento.
Nota que se está a falar de CONCURSOS DE BOLSAS, não de doutoramentos ou pós-doutoramentos em si.
E que isto são apenas breves resumos restringidos por aqueles limites de palavras, não é para fazeres uma dissertação. Mesmo que queiras por ex. colocar mais de 150 palavras no resumo, o formulário electrónico de candidatura não te deixará escrever mais que esse limite.

Não me refiro apenas ao processo de candidatura em si, mas ao trabalho do pós doutoramento. Fico sem saber se afinal é uma outra tese (como foi no doutoramento), e se deve ser um trabalho maior que o pós-doutoramento (dado o facto de se tratar de um pós-doutoramento).

Rotiv wrote:Não me refiro apenas ao processo de candidatura em si, mas ao trabalho do pós doutoramento. Fico sem saber se afinal é uma outra tese (como foi no doutoramento), e se deve ser um trabalho maior que o pós-doutoramento (dado o facto de se tratar de um pós-doutoramento).

Como já disse várias vezes, um pós-doc é apenas trabalho de investigação. Não tem de fazer nenhuma tese nem é nenhum grau académico (ainda que possa escrever no currículo "pós-doutoramento XXXX na universidade YYYY...", como de resto poderia fazer com qualquer outro trabalho de investigação). O que é suposto resultar disso, além de aprendizagem, é trabalho científico - artigos científicos, capítulos de livros, patentes, comunicações em congressos, etc. ou o que corresponder a trabalho científico na área respectiva.
Em comum com o doutoramento tem ser trabalho de investigação científica e ser orientado por um supervisor - embora como se trata de alguém já doutorado, o grau de autonomia será em princípio maior que no doutoramento.

Uma vez que pelos vistos sou pouco claro, talvez a Wikipedia esclareça melhor:
http://en.wikipedia.org/wiki/Postdoctoral_research

Obrigado pela mensagem.
Só é pena que o pós-doc não seja considerado em Portugal própriamente como uma investigação científica paga, como sucede em alguns países, e tenha que se recorrer a bolsas.
Bom trabalho.
Victor

Na candidatura a bolsa pós-doc, o projecto de trabalho é para um ano (dado que cada ano tem que se renovar o pedido de bolsa), ou deve ser um projecto feito para o triénio ? se for para cada ano, o projecto de actividades deve ser mais simples. Certo ? eu poderia apresentar já para já o triénio, mas dentro de 2 ou 3 anos muita coisa pode mudar, e eu não posso dizer ainda própriamente que farei isto ou que farei aquilo.

Rotiv wrote:Na candidatura a bolsa pós-doc, o projecto de trabalho é para um ano (dado que cada ano tem que se renovar o pedido de bolsa), ou deve ser um projecto feito para o triénio ? se for para cada ano, o projecto de actividades deve ser mais simples. Certo ? eu poderia apresentar já para já o triénio, mas dentro de 2 ou 3 anos muita coisa pode mudar, e eu não posso dizer ainda própriamente que farei isto ou que farei aquilo.

Viva.

Deves fazer um projecto para todo o período a que concorres, máximo 3 anos (eventuais renovações para mais 3 anos serão tratadas depois).
Nota que, segundo o regulamento de 2010, art 5, ponto 4, http://alfa.fct.mctes.pt/apoios/bolsas/ ... o.phtml.pt
"As bolsas de pós-doutoramento no estrangeiro só serão concedidas a título excepcional, e por um período máximo de um ano para doutorados em Portugal e de seis meses para doutorados no estrangeiro. " Assim, se pretendes mais tempo do que isso, convém que concorras a bolsa mista ou nacional.
Se for preciso alterar coisas no projecto, alteras e quando tiveres de fazer o relatório final justificas essas alterações e apresentas o parecer do orientador quanto a isso.

Antes de mais nada, terás de encontrar alguém que te queira orientar e te indique um projecto - ou mesmo que tenhas algo pensado, encontrar mesmo assim um orientador. A tua instituição de acolhimento será a desse orientador, e em princípio ele dar-te-á indicações sobre o que colocar no projecto.

Boa sorte.

Obrigado.