Pois, não sei exactamente. Mas julgo que sim.
No entanto, a Gulbenkian no formulário para financiamento de idas a congressos pergunta sempre se a FCT financia a deslocação em causa. Isto pode ser um indicador que não estão especialmente interessados em financiar congressos para os quais já haja financiamento. Por outro lado, pode tratar-se apenas de dar prioridade a pedidos que não tenham outra forma de financiamento.
Enfim, parece-me que se se tratar de uma ida a uma reunião científica cujos valores totais ultrapassem largamente os 750€ financiados pela FCT, a Gulbenkian não terá problemas em financiar o remanescente. Julgo que a FCG apenas tenta assegurar que um investigador não recebe 2 financiamentos redundantes, que gasta apenas um deles e que fica com o remanescente.
Não conheço casos de idas a congressos com financiamento simultâneo da FCT e FCG. Por outro lado, conheço casos em que quer a FCT, quer a Gulbenkian financiaram idas a summer schools. Nestes casos em concreto os valores totais (viagem, alojamento, comida, propinas, etc.) eram de tal forma elevados que, mesmo com financiamento de ambas as instituições, o dinheiro não era suficiente.
Por exemplo, no caso hipotético de um congresso na Malásia que durasse 1 semana, cujo voo mais barato que se conseguisse fosse 600€, em que fosse necessário pagar 700€ de inscrição e não houvesse alojamento barato para os 7 dias, julgo que a Gulbenkian não teria problemas em financiar em complementaridade com a FCT.
Mas nada como um telefonema para a Gulbenkian para tirar as teimas!
Abraços e beijinhos,
rui